Esse é um dos primeiros filmes do Russel Crowe, numa época que ele estava começando a mostrar seu talento, e seus filmes tinham um pouco mais de qualidade, mesmo com orçamentos baixíssimos.
Skinheads a Força Branca, mostra um grupo de degenerados, que lembram muito a gangue do clássico Laranja Mecânica. São jovens pertencentes a uma classe média, que simplesmente formam um grupo de ódio, onde o maior preconceito é contra os asiáticos, que são constantemente emboscados e agredidos pelos membros da gangue.
O filme não se foca tanto na violência, tendo poucas cenas que de fato exploram os atos, existem brigas generalizadas, mas em nenhum há uma cena de violência digna do Tarantino, por exemplo. O longa começa com um tom crítico e acaba se afunilando até virar uma história deturpada de amor entre um trio de amigos, que termina em morte.
A grande estrela do filme é com certeza Russel Crowe, que interpreta Hando, o protagonista, antagonista e líder da gangue. A sua interpretação lembra a de muitos babacas que saem por aí pregando uma cultura que nem conhece. Apesar de uma atuação interessante, em grande parte do filme ele acaba dividindo o papel de protagonista com o ator Daniel Pollock que vive seu braço direito, e com Jacqueline McKenzie no papel de uma garota abusada pelo pai, que acaba fazendo amizade com o grupo.
O filme é interessante, porém é muito chato, se perde um pouco no caminho e parece que deixa um pouco a critica social para se focar um pouco mais na história de amor. Sobre o assunto de racismo e skinheads eu ainda acho “A outra história americana” o melhor.
Escrito por Fábio Campos
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