Assisti esse clássico por constar na lista do livro “1001 filmes para ver antes de morrer”. Estrelado por Jon Voight e Burt Reynolds, o filme se fosse feito hoje provavelmente não seria vendido como um drama denso, e provavelmente acabaria no meio de um monte de filmes trashs.
Na trama, um grupo de amigos resolve descer um rio, que será destruído para construção de uma represa e, buscando um pouco de emoção, acabam sendo atacados por dois moradores locais. A partir daí começa um jogo tenso para escapar de um perigo que pode ou não existir.
O filme é interessante, tem um início que me pareceu aqueles que vemos em longas de terror atuais, com um grupo de amigos, cada um com um estilo, entrando em uma região meio abandonada, recheada de figuras estranhas e sujas. O único diferencial é uma das cenas mais interessantes do filme quando ocorre um duelo musical, muito interessante.
A partir do momento da agressão, os papeis dos personagens começam a se sobressair, e cada um de acordo com sua personalidade toma uma decisão que acaba tendo consequências.
Na minha opinião, o filme é interessante e apesar de conter muita violência (inclusive sexual), serve como um retrato do conflito de mundos e também de personalidades. Além disso, ele novamente evoca aquele sentimento de que por baixo das pessoas mais comuns pode existir uma personalidade mais sobrevivente.
Escrito por Fábio Campos
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