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domingo, 30 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Você está aqui

Você está aqui” é com certeza um dos filmes mais chatos que vi esse ano. Vende-se como uma comédia, afinal com Owen Wilson, Zach Galifianakis e Amy Poehler só podíamos esperar um pouco de risadas, mas o que recebemos é um drama chato, confuso e arrastado.




No filme, somos apresentados a um cara que não quer nada da vida, só usar drogas e escrever manifestos, papel esse que já virou clichê do Zach Galifianakis, que aliás faz apenas uma coisa original durante todo o filme: tirar a barba. Reclamações de atuações a parte, ele tem como melhor amigo um babaca que trabalha no canal do tempo, interpretado pelo Owen Wilson. A vida dos amigos dá uma guinada quando o pai do personagem do Zach morre, e ele fica com toda a herança.




Bem, o filme começa parecendo que vai ser uma coisa, com dois drogados indo morar no campo, porém quando eles chegam lá, começa a trilhar um caminho mais filosófico, que acaba deixando a trama bem maçante, além disso parece que cada metade do elenco recebeu um roteiro diferente, enfim, quem resolver se arriscar e assistir essa porcaria verá do que estou falando.
E se você pulou toda a parte de cima porque não aguentava mais minhas reclamações, só saiba que o filme não vale a pena mesmo, não tem nada de engraçado e o diretor Matthew Weiner (criado do Mad Men) pisou na bola e feio.




Escrito por Fábio Campos


sábado, 29 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Ursos (2014)

Bears ou Ursos, é a nova aposta da Disney em termos de documentários e aqui somos apresentados a uma família de ursos, composta por uma mãe e dois filhotes, sendo um macho e uma fêmea.




Com uma linguagem quase que focada nas crianças, a trajetória que a família percorre até encontrar um ambiente com comida e seguro, é repleta de momentos interessantes, porém nenhum chega a ser dramático. Com uma cena digna da mãe do Bambi, parece que houve uma preocupação em suavizar o caminho deles, até mesmo o Lobo que seria o suposto vilão, é mostrado mais como uma figura que faz parte do meio ambiente.




Bem, um documentário interessante, mas que foge dos padrões de quem está acostumado com National Geographic. A linguagem aqui é mais infantil, e se aparelha com o que um estúdio como a Disney poderia produzir.Ao que parece, a proposta do estúdio Disneynature é essa, e pelo que pesquisei, os próximos animais a terem um documentário nesse estilo são os chimpanzés.




É interessante, mas para mim não foi excepcional e não me emocionou, talvez falte um pouco mais de carisma para atingir essa proposta de empatia que o estúdio está buscando.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Amargo Pesadelo (1972)

Assisti esse clássico por constar na lista do livro “1001 filmes para ver antes de morrer”. Estrelado por Jon Voight e Burt Reynolds, o filme se fosse feito hoje provavelmente não seria vendido como um drama denso, e provavelmente acabaria no meio de um monte de filmes trashs.




Na trama, um grupo de amigos resolve descer um rio, que será destruído para construção de uma represa e, buscando um pouco de emoção, acabam sendo atacados por dois moradores locais. A partir daí começa um jogo tenso para escapar de um perigo que pode ou não existir.




O filme é interessante, tem um início que me pareceu aqueles que vemos em longas de terror atuais, com um grupo de amigos, cada um com um estilo, entrando em uma região meio abandonada, recheada de figuras estranhas e sujas. O único diferencial é uma das cenas mais interessantes do filme quando ocorre um duelo musical, muito interessante.

A partir do momento da agressão, os papeis dos personagens começam a se sobressair, e cada um de acordo com sua personalidade toma uma decisão que acaba tendo consequências.




Na minha opinião, o filme é interessante e apesar de conter muita violência (inclusive sexual), serve como um retrato do conflito de mundos e também de personalidades. Além disso, ele novamente evoca aquele sentimento de que por baixo das pessoas mais comuns pode existir uma personalidade mais sobrevivente.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Os Intocáveis (1987)

Virada da década de 20 para 30, após a instauração da Lei Seca pelo governo dos Estados Unidos da América, a sociedade entra em crise com a desmoralização das autoridades, criminalidade, corrupção e o enriquecimento das máfias.




Em Chicago um homem ganha fama e fortuna criando bares clandestinos e driblando a lei recém criada. Seu nome: Alphonsus Gabriel Capone, ou melhor, Al Capone, o mais famoso de todos os gangsters americanos.

Sob essa ambientação o filme nos apresenta um agente federal recém chegado na cidade com o objetivo de combater o crime organizado, Eliot Ness (Kevin Costner), que trata de recrutar um grupo de outros agentes que o ajudariam na caça ao grupo mafioso de Capone: o contador Oscar Wallace (Smith), o italiano Giuseppe Petri, também conhecido como George Stone (Garcia) e o policial aposentado Jim Malone (Connery).

Assim se dá uma perseguição implacavel à mafia, numa trama empolgante e dinâmica que leva uma investigação oficial a transformar-se em uma disputa pessoal entre Capone e Ness.

Agora, meus queridos clientes, exponho minha opinião pessoal sobre esse filme.

Já havia o assistido há muito tempo atrás, alguns anos na verdade, e tive a boa fortuna de podê-lo reassistir essa última semana, em meio a uma noite insone, sendo surpreendido pela sua exibição em canal aberto.




Logo de cara posso dizer que um dos pontos altos do filme é o elenco. Sean Connery, Kevin Costner, Charles Martin Smith, Andy Garcia e o nosso sempre amado Robert De Niro, que interpreta o poderoso Al Capone (quem mais De Niro poderia representar que não o mafioso, não é mesmo? Alguns clichês levamos para a vida).

Confesso que não sou fã do Kevin Costner, e que ao olhar para seu rosto sou diretamente direcionado ao Waterworld, o que me faz imaginar guelras atrás de suas orelhas e tudo mais, mas em "Os Intocáveis" senti esse meu pequeno preconceito facilmente superável. Seu personagem estábem trabalhado pelo roteirista e consegue ser levado sem maiores problemas por Kevin, sem falar na ajuda espetacular que Sean Connery dá ao filme, com uma interpretação muito convincente, que acabou por levar o Oscar de melhor Ator Coadjuvante no ano de 1988, batendo nomes como Morgan Freeman e Denzel Washington.

Importante, também, ressaltar cenas iconicas que ficaram marcadas na memória de todos os fãs de cinema, como a ópera que Capone assista enquanto Jim Malone sofre um atentado, a cena final sobre o telhado do tribunal de Chigaco e a famosa cena do carrinho de bebe que desce as escadas do metrô em meio a um tiroteio entre mafiosos e policiais (cena baseada no Encouraçado Potemkin, filme de 1925).




Por fim, o que tenho a dizer sobre o clássico "Os Intocáveis"? Assista! Mesmo com o Kevin Costner, assista! Assista pelo Sean Connery, pelo De Niro, Por Andy Garcia interpretando mais um italiano... Ou assista, simplesmente, por ser um filme de máfia, sabemos que isso é um motivo mais do que suficiente para apertar o play.

Minha emoção ao reassistir o filme? Me senti animado e pronto para mais algumas doses carcamanas na telona.


Escrito por Luiz Fernando Pierotti

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - A procura do amor (2013)

O último trabalho do grande James Gandolfini (que veio a falecer após o filme), acabou sendo essa interessante comédia romântica, na qual faz par com a genial Julia Louis-Dreyfus, que para mim, será sempre a Elaine do Seinfield.




A trama bem leve e divertida se trata de uma situação que, apesar de inusitada, é bem capaz de ter acontecido com outras pessoas, talvez até com você que está lendo isso. Na história, uma massagista interpretada pela Julia, acaba conhecendo e se apaixonando por um homem bem estilo ogro (Gandolfini). O problema é que ao mesmo tempo ela conhece uma cliente nova, que só reclama do ex-marido e nem é preciso dizer que o ex-marido e o namorado são a mesma pessoa.

Bem, eu geralmente acho essas comédias românticas de hoje em dia bem artificiais e chatinhas, porém “A procura do amor” tem um tom mais sério e realmente parece buscar falar de um relacionamento como ele é, com seus altos e baixos. Além disso, também mostra como alguém de fora pode estragar uma relação que parece perfeita.




Vale ainda destacar o elenco, que tem Toni Collette e Catherine Keener, a primeira num papel mais pastelão, porém sem muitos exageros e a segunda atuando como uma chata mais contida.




Eu devo dizer que gostei do filme, e só me frustra saber que será o último desse grande ator, que eu virei fã após Família Soprano. Espero que pelo menos esse longa seja o primeiro, de muitos, a tratar um relacionamento de uma maneira engraçada sem muita apelação.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 25 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Labirinto - A magia do tempo (1986)

A primeira vez que assisti “Labirinto”, lembro que fiquei dias morrendo de medo de cair no rio de bosta que eles falavam no filme, e ficava imaginando como devia feder aquele lugar.




Anos depois, resolvi assistir novamente esse clássico, que conta com o excêntrico David Bowie no papel do vilão rei dos duendes. Após ouvir os pedidos da jovem Sarah (Jennifer Connelly) resolve sequestrar o seu irmãozinho e depois de perceber a besteira que fez, a jovem junta forças e entra no mundo mágico em busca do irmão e para isso vai ter de enfrentar diversos perigos na companhia de criaturas mágicas.

O longa é muito interessante, e apesar do tempo, os efeitos especiais são bons. É claro que hoje em dia assistir a fantoches e bonecos produzidos com recursos da época, dá aquela sensação de coisa trash, mas acho que aqui podemos deixar passar e entender que naquele momento, era muito legal.




Além das falas clássicas e da trilha sonora interessante, a atuação da Jennifer Connely, que naquela época começava na carreira de atriz, chamam a atenção. Além disso, a parte final com os personagens reunidos é bem emocionante. Lembra um pouco "Alice nos País das Maravilhas".






Agora só me restar dizer:

You remind me of the babe.

What Babe?


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - O Fim (2013)


De uns anos para cá, atores como Seth Rogen e Jonah Hill tem se destacado com as comédias. Esses caras, com perfil mais estranho, acabaram aos poucos, indo parar em dramas e até comédias românticas, e agora, um pouco mais poderosos na indústria do cinema, resolveram reunir alguns amigos. Com ajuda do James Franco, resolveram levar para o mundo do cinema atores como Jay Baruchel, Danny McBride e Craig Robinson, que são mais conhecidos por séries e pequenas participações em filmes.




“O fim” é praticamente um filme para zoar toda essa trupe, recheado de outros atores que também são amigos do grupinho, como Michael Cera, Emma Watson, Rihana, Paul Rudd e Channing Tatum e o que não falta são piadinhas entre os amigos, calçadas em situações escatológicas e sexuais.




Em relação ao roteiro, eu achei interessante o mote de final do mundo, lembrando um pouco a trama de “Deixados para Trás” e seu tom de comédia me agradou bastante em alguns momentos. Porém, a partir do momento em que o personagem de Dannu McBride entra na trama, a história começa a ter uns contornos mais babacas, se redimindo um pouco no final. A impressão que me ficou em alguns momentos é que o filme foi mais uma brincadeira entre amigos do que para o público. Vale destacar ainda que o melhor momento do filme é a participação dos “Backstreet Boys”.





Escrito por Fábio Campos

domingo, 23 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - O cachorro

O cachorro” é um filme interessante. Ele nos apresenta a vida de um homem simples e desempregado, vivendo de favor na casa da sua filha, junto aos vários netos e um dia, após ajudar uma moça, ganha um Dogo Argentino, um belo cachorro que tem perfil para ganhar prêmios. Mas, como um simples homem pode lidar com um presente tão inesperado e interessante?




Bem, o longa tem uma simplicidade única, e assim como outros filmes que vi esse ano, é relacionado ao mundo canino. É claro que isso é influência da minha namorada que adora cães, mas particularidades a parte, é bem interessante por lidar bem com universos tão diferentes.




Além disso, a profundidade da trama simples se encontra no destino que o cachorro propicia ao homem, que antes desiludido, acaba encontrando um espaço e chance de ter uma vida melhor, apesar das desilusões.




Obs: O cachorro não morre no final, podem assistir de boa :D.



Escrito por Fábio Campos

sábado, 22 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Livrai-nos Do Mal (Documentário) 2006

Desde que me conheço por gente sou católico. Não sou daqueles praticantes que vão todos os domingos à igreja com participação ativa e tudo o mais. Mas por conhecer um pouco da religião, foi muito foda, e aqui uso um palavrão mesmo para descreve essa sensação, assistir a um documentário como “Deliver Us From Evil”.




No início, ao assistir esse documentário que mostra a vida de um padre pedófilo que se escondeu por anos atrás da sua batina (sendo acobertado pela igreja em diversos momentos), dá uma sensação ruim ao escutar pais e mães falando sobre os anos em que frequentaram a igreja e na confiança que tinham no padre, que abusou dos seus filhos aproveitando-se desse laço. Intercalados a esses momentos, temos os depoimentos do padre Oliver O'Grady, que cometeu esses crimes em busca do perdão dessas crianças, hoje adultos. Toda aquela aparência de bom velhinho que o padre tem, se desfaz a cada depoimento das crianças que sofreram abuso e revira o estômago ao imaginar as barbaridades que cometidas por ele.




Esse cenário em que o mostro é pintado, toma contornos mais obscuros quando outros membros da igreja começam a aparecer, e em vez de tentar tirar o lobo do meio das ovelhas, buscam transferir o padre para outras comunidades, onde seus atos se espalham mais e mais. De forma brutal, o documentário é um tapa na cara de muitos católicos e serve como um sinal forte de que as mudanças, que esse novo Papa Francisco vem oferecendo, tem uma razão de existir, em especial a agressividade dos atos cometidos e das tentativas de colocá-los debaixo do tapete.




Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - A onda (2008)

Assisti ao filme “O experimento” alguns anos atrás e achei a ideia brilhante, a de que qualquer ser humano com poder demais acaba se corrompendo em um ambiente propício. Naquela época, já achei muito interessante esse pensamento e resolvi pesquisar um pouco mais da história e a partir daí, foi um pulo para conhecer o interessante drama alemão “A onda”.





O filme conta a história de um professor de educação física que acaba sendo escolhido para dar uma matéria sobre política, e inicialmente avesso ao trabalho, ele acaba tentando provar como os alemães aceitaram o nazismo, criando na sala um grupo chamado "A Onda", que aos poucos acaba tomando contornos perturbadores.





Adorei o tema, e acho que nessas últimas eleições, ele serviria muito para alguns dos nossos amigos de facebook, que soltaram muitas besteiras inflamadas e sem conteúdo na rede. Fica a dica para quem quer entender um pouco sobre como as pessoas podem mudar em meio a uma sociedade manipuladora.





Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Godzilla (2014)

Nunca fui muito fã do Godzilla. Tem muita gente que considera clássico os seus filmes antigos, mas eu não consegui achar isso, e sempre achei suas produções ruins, que por uma sorte caíram no gosto do público. E me lembro que em 1998 quando saiu o primeiro Godzilla já com cara norte-americana, achei o filme bem comum e ainda com uma pegada que lembrava um pouco “Parque dos Dinossauros”.




Em 2014 veio a tona essa nova versão, que para muitos foi épica, para mim nem tanto. Fui esperando um filme mais cheio de conteúdo, como alguns sites de cinema haviam alarmado tanto, e acabei me deparando com um filme com uma trama inicial interessante, e um desfecho bem ruim.




Primeiro, tenho que elogiar a escolha do elenco: Ken Watanabe, Aaron Taylor-Johnson, Elizabeth Olsen e Bryan Cranston formam um quarteto bem interessante. Os atores veteranos se saem muito bem e acho que conseguem dar um pouco de drama a um filme que sente a falta de uma linha mais densa. Talvez seja muita sacanagem assistir um filme de monstros gigantes cobrando roteiro, mas acho que aqui é válido porque quiseram fazer realmente isso, o filme demora quase uma hora para mostrar seu protagonista, e quando ele aparece o ritmo que estava caminhando para um drama, se torna um tremendo clichê repleto de soluções fáceis e com um protagonista que parecia ter uma simbiose com o mostro do filme.




Defeitos a parte, tem boas cenas de ação, como as lutas entre os monstros, o momento de ápice, a preocupação em deixar o Godzilla mais real, que é bem válida. É uma pena que em relação aos seus dversários, parece que o trabalho foi mais largado e as criaturas ficaram um pouco fora do padrão, caindo no que já cansamos de ver por aí. Recomendo para quem for assistir: já aguarde uma produção arrastada que tenta vender um filme de monstros como um candidato ao Oscar de melhor filme. As vezes, como ouvia dos meus professores na faculdade: o menos realmente é mais.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Namoro ou Liberdade (2014)

Muitas vezes eu vejo filmes em que tentam explorar o relacionamento, seja pelo ponto de vista dos homens ou das mulheres. Quando o foco é o público feminino, a coisa é bem mais meiga e sem tanta apelação, já quando querem chegar no público masculino o uso de cenas de sexo e diálogos recheados de piadas de duplo sentido dominam o filme.




Namoro e Liberdade” é uma tentativa de emplacar Zac Efron para um público masculino, fugindo um pouco da tentativa de colocá-lo em um filme de ação. A proposta aqui é apresentá-lo como um cara pegador, que acaba conhecendo a mulher dos seus sonhos, porém um pacto entre ele e seus amigos acaba prejudicando o possível relacionamento.




Bem, a história é bem "lugar comum", um cara desajustado e cretino que conhece uma garota doce, se apaixonam, ele pisa na bola, ela o larga no final, ele acaba indo atrás dela e acabam juntos. Ninguém pode me julgar por um spoiler, já que qualquer um, ao ler a sinopse, vai perceber os rumos da trama.




Eu gostei de algumas cenas que achei engraçadas e não tão forçadas, o relacionamento entre os amigos e o início de namoro acaba sempre sendo uma situação chata para muitos homens, pois o seu mundo acaba mudando. Uma pena que o filme não conseguiu trabalhar bem isso e acabou se focando mais nas piadinhas bobas.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 18 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Praia do Futuro (2014)

Fazendo jus ao nome do filme, nos vemos na Praia do Futuro, em Fortaleza, onde o salva-vidas Donato (Wagner Moura) tem seu cotidiano abalado após o afogamento de dois turistas alemães, acontecimento que termina no óbito de um deles. Tomado pela culpa de não ter podido salvar o homem, Donato resolve se encontrar com o turista sobrevivente Konrad (Clemens Schick) para informá-lo sobre o falecimento de seu amigo, porém o encontro dos dois homens se torna mais intenso do que o habitual, os aproximando num misto de paixão e agonia que os toma na busca pelo corpo do turista afogado.




Com o fracasso nas buscas pelo corpo, chega a hora de Konrad voltar ao seu país natal e, sem conseguir lidar com o afastamento, Donato o acompanha, deixando para trás todas as sombras de sua antiga vida, incluindo trabalho, família e, principalmente, seu irmão caçula, Ayrton (Jesuita Barbosa), de quem era muito próximo.

Do mesmo Diretor de Madame Satã, Karim Aïnouz, o filme carrega uma sensibilidade sutil e marcante, mais acentuada pela interpretação madura de Wagner Moura que em momento nenhum perde as rédeas de seu personagem, o nutrindo de drama e complexidade.




Mais marcante é o sucesso que o longa teve de, em meio à atual discussão sobre a diversidade sexual, introduzir o relacionamento desses personagens de modo natural e nem um pouco forçado, limitando suas sexualidades ao simples plano de fundo das características pessoais dos dois, com naturalidade e aceitação, agregando mais ao drama pessoal de cada um, mas não o tornando o ponto central da história.




Mais do que isso a história fala sobre uma família. Aponta para o relacionamento de dois irmãos, aquele que desaparece e aquele que é abandonado, jogando luz sobre toda a diferença que existe entre ambos, mas que se converte num singular amor fraternal.


Escrito por Luis Fernando Pierotti

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Chef (2014)

Jon Favreau é um ator de comédia, cheio de papeis coadjuvantes, que acabou se tornando um diretor interessante. Após “Homem de Ferro”, em “Chef” ele aposta em uma comédia mais leve recheada de amigos no elenco. Para vocês terem uma noção, a Scarlett Johansson, Robert Downey Jr. e Dustin Hoffman todos com participações pequenas, faz parecer que atuaram só para ajudar o amigo.




Amizades a parte, vou falar um pouco do filme. Gosto muito de longas que apostam nessa dinâmica de comida, como foram os casos dos bons “Chocolate” e “Românticos Anônimos”, que são dois filmes que souberam trabalhar bem o tema. Aqui, o foco é um chef de cozinha irritado com o trabalho, que após um surto, perde o emprego e resolve se reinventar vendendo “food truck”. No meio de tudo isso ele ainda tem que lidar com sua ex-esposa e seu filho.




No geral, eu gostei muito do filme, inclusive o uso das redes sociais no roteiro, que encaixou perfeitamente na história. Para quem curte uma comédia bem leve, sem apelações e sexo, vai gostar muito do “Chef”, uma opção simples, mas divertida.




Escrito por Fábio Campos

domingo, 16 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Liga da Justiça: Ponto de Ignição

Realidades alternativas e mundos paralelos são recursos frequentes nos quadrinhos. Eu, como fã da Marvel, já vi diversas sagas com esse enfoque como: “Dias de um Futuro Esquecido” (que virou filme esse ano pela Fox), “Dinastia M”, “A era do Apocalipse” e as diversas histórias do “O que aconteceria se..”. A DC não fica muito atrás e criou os seus mundos alternativos com tramas como “Entre a foice e o martelo” que conta uma origem diferente ao Superman, e seus “Elseworlds”, nos quais personagens da editora são apresentados em outras versões. Para vocês terem uma noção, existem histórias do Batman pirata, ninja e tirano, só para citar algumas.




Em Flashpoint, saga que foi popular nos quadrinhos, e que no Brasil recebeu o nome de Ponto de Ignição, o Flash (Barry Allen) acaba indo parar em uma realidade alternativa na qual existe uma guerra entre os reinos das Amazonas (Mulher Maravilha) e dos Mares (Aquaman). No meio dessa disputa, os heróis da terra tentam sobreviver, além disso, nessa realidade, Bruce Wayne morreu e seus pais acabam se tornando duas figuras importantes da mitologia do Batman. Já o Superman acabou capturado e sendo usado como cobaia pelos militares. Em meio a todo esse cenário, cabe ao Flash, a única pessoa que veio de outra realidade, descobrir o que aconteceu.




A trama nem preciso dizer que é muito boa, e o final ainda é emocionante. O Flash para mim é de longe um dos personagens mais interessantes da DC, junto com o Lanterna Verde ele possui um grande potencial, uma pena que sejam sempre deixados de lado para que a dupla Batman e Superman brilhem mais.




Dito isso, devo dizer que a animação é muito boa, e vale para qualquer fã de quadrinhos.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 15 de novembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:23 0 comentários

FRITOS NA HORA - O caçador (2008)

O caçador é mais um daqueles suspenses norte-coreanos, que sabem prender a atenção. Esse asiáticos, se escrevessem “Lei e Ordem”, iriam deixar todo mundo deprimido a cada final de episódio, pois não medem esforços para contar uma boa história.




Nesse suspense, Joong-ho Eom (Yun-seok Kim) é um ex-policial que agora trabalha como cafetão. Após o sumiço de uma de suas prostitutas, ele acaba se deparando com um homem cruel e perigoso.





O filme é muito tenso, ele começa e termina carregado, as cenas de ação são pontuais e prendem quem está assistindo, além disso, o longa sabe carregar no drama, não ficando escorado só na história e os personagens contribuem para que ela cresça.




Eu me choquei em diversas cenas e achei o filme muito pesado, mas gostei da forma como o personagem principal consegue passar por várias transformações até o final, que tem uma luta e uma conclusão triste, porém marcante. Se você como eu, gosta de filmes coreanos e ainda busca um suspense com dose de realidade e ação. vai gostar de “O caçador”. Só não espere uma trama feita para agradar, a força do filme se dá porque ele sabe ousar.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Sede de Sangue (2009)

Continuando minha caçada por filmes coreanos, acabei me deparando com o diferente “Sede de Sangue”. O longa chamou minha atenção por ser do Chan-wook Park, conhecido por ser o diretor da trilogia da vingança “Oldboy”, “Lady Vingança” e “Mr. Vingança”, onde Leone soube, há anos atrás, encaixar uma trilogia sem um enredo ligado, mas com um sentimento presente em todos os filmes.




Talvez por esse referencial e essa admiração que tenho pelo diretor, acabei me desiludindo com esse filme chato, sobre um padre que acaba virando um vampiro. O filme, que se vende como um horror, parece uma coisa trash em que enfiaram tanta filosofia que ficou desinteressante. As cenas de violência e sexo perdem o seu poder diante de um roteiro confuso.




O que vale de destacar como positivo é Kang-ho Song, que esteve no ótimo “Memórias de um Assassino”, no papel principal. Ele consegue se manter interessante, mesmo diante das maluquices do roteiro.




Em minha opinião, a trama não funciona como um bom terror, e seu ritmo confuso e parado só contribui para não deixar o longa mais atrativo. Só vale a pena para quem realmente gosta do diretor, e quer conhecer outros de seus trabalhos, embora eu recomende que não assista com muita empolgação.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:20 0 comentários

FRITOS NA HORA - Bom Dia Vietnã (1987)

Assisti Bom Dia Vietnã anos atrás, me lembrava de uma cena ou outra, mas a maior parte eu esqueci, inclusive da grande virada da trama.




O filme, para quem ainda não viu, mostra a história de um DJ (Robin Williams) que chega a uma rádio no Vietnã para animar às tropas. Mostrando-se contrário ás regras, ele vive em conflito com seu superior que odeia seu jeito debochado. Além de Williams, que fazia sua estreia em um filme mais sério, o elenco conta com a participação do não tão novato Forest Whitaker.

Robin Williams, que morreu esse ano, era um ator interessante, cheio de papeis que com toque de de comédia. Nesse filme, seu personagem beira uma comédia trágica, começa prometendo um papel que irá ser o otimismo da guerra e acaba terminando a trama deixando uma mensagem triste para quem batalhou no Vietnã.





As cenas de comédia são boas, e apesar de algumas não resistirem ao tempo, deve causar estranheza pelas cutucadas na política americana da época.




Um filme interessante e cheio de profundidade que vale para mostrar um pouco do funcionamento da guerra, e de que as coisas, às vezes, não são tão simples quanto parece.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:18 0 comentários

FRITOS NA HORA - O menino de ouro (2011)

O menino de ouro” é um daqueles filmes que você pode assistir como todos os membros da sua família na sala, com a certeza de que não vai rolar nenhuma cena constrangedora.




A trama agrada todo mundo que é fã de longas ao estilo Sessão da Tarde e conta a história de um casal interpretado pela inconstante Toni Collette e o canastrão do Ioan Gruffudd (que foi o Senhor Fantástico do Quarteto) que após sofrerem uma tragédia, resolvem adotar uma criança e acabam encontrando o pequeno Eli (Maurice Cole) um menino gênio que parece ser a criança perfeita.

Me sinto até mal quando faço resenhas de filmes bobinhos como esse, não porque são ruins, mas parece que estou gastando meu tempo atual, afinal ninguém vai ler, mas vamos lá: a história tem aquela estrutura básica, começa com a família quebrada e depois vai juntando tudo até um final perfeito. O que achei legal no filme é que ele tem uma virada final que deixa a história mais interessante, não é nada muito avassalador, mas consegue arrancar um pouco de lágrimas de algumas pessoas (não foi meu caso :P).




Como disse lá em cima, é uma ótima opção para se ver em família, e acho que muitas pessoas que curtem filmes com mensagem de esperança e com uma presença espiritual mais forte podem gostar. Quem não for religioso pode ficar calmo também, ele não é daqueles longas que tentam forçar um conceito goela abaixo, só no final que dá uma presença da sua mensagem e mesmo assim não é algo exagerado.





Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:12 0 comentários

FRITOS NA HORA - Sob a Pele (2013)

Sob a Pele” ficou faltando um complemento no nome, e não querendo parecer vulgar mais já sendo, seria algo como: "Sob a Pele: Aquele filme que a Scarlett Johansson fica nua"




Devo confessar que foi um dos filmes mais chatos que vi esse ano. O longa até que começa interessante, prometendo uma trama que explora uma mulher sedutora que busca homens solitários para capturá-los, porém o interessante só fica na sinopse a história em si é arrastada e chata. A grande virada que é feita para que a protagonista tenha consciência, acaba dando um norte ao filme, mas logo isso cansa também.





Odeio quando um diretor, nesse caso Jonathan Glazer, abusa do silêncio, parece que algumas pessoas acham que isso faz o filme ficar melhor, porém em alguns casos isso só prejudica a história. Aqui, por diversos momentos o filme ficava num marasmo chato, e não tinha como manter a atenção.




Eu assisti ao filme esperando uma ficção científica que tinha pela sinopse, uma trama interessante. E acabei me deparando com um drama reflexivo muito chato. Acho que do momento de virada da protagonista, após o encontro com o homem deformado, até o seu final, o filme se perdeu e quis ser mais do que era. Definitivamente não gostei e não recomendo para ninguém.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A vida secreta de Walter Mitty (2013)

Não sou fã do Ben Stiller, sempre acho que ele reprisa o seu papel de perdedor em grande parte dos seus filmes. Talvez seja a cara de coitado que o ajuda a conseguir papéis assim, mas acho que ele poderia ter um potencial melhor se, assim como o finado Robin Willians, tentar embarcar um pouco no drama e saber intercalar papéis assim na sua carreira.




A vida secreta de Walter Mitty” é um dos exemplos de filmes interessantes que tem Stiller como protagonista. Apesar de não fugir daquele clichê dele no papel de perdedor, o longa tem uma vibração tão interessante, e consegue transmitir uma empatia ao retratar a vida de um singelo funcionário da revista Life que acaba adentrando num mundo de aventuras e confusão por conta da edição de despedida da revista.




Acho que muitas pessoas que são frustradas com alguma situação na vida vão se identificar com o protagonista, que respeita aquela máxima de uma pessoa comum que é jogado em uma situação totalmente fora do seu mundinho. A participação do Sean Penn, apesar de bem curta, é meio que o que faz a trama andar, ele é o objetivo de Walter e a ferramenta que transforma a vida dele também.

Apesar de um abismo em termos de trama, esse filme me lembrou um pouco “Na Natureza Selvagem” que curiosamente é dirigido por Penn, e que também tem uma história interessante sobre essa relação do homem com a natureza e o mundo que o cerca.





Se você é um sonhador, com certeza vai se identificar com o filme e ainda vai se surpreender ao descobrir que a direção do filme está nas mãos do Stiller, que se sai muito bem ao fugir um pouco das suas comédias de situação. Recomendo, e muito, para quem busca uma opção inspiradora quando precisar de ânimo.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 9 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - I am telling you for the last time (1998)

Eu sou fã do Jerry Seinfield. Grande parte disso é por conta do seriado em que era protagonista com um grupo de amigos, que foi um marco nas séries de comédia e na televisão.




Nesse show de um pouco mais de uma hora, ele conta algumas de suas antigas piadas, sobre situações do cotidiano, o famoso stand-up.

A graça já começa na abertura, na qual ele enterra várias de suas piadas e entre os presentes estão vários comediantes famosos, como George Carlin, Alan King, Jay Leno, Larry Miller, Paul Reiser e Garry Shandling entre outros, todos com pequenas cenas muito engraçadas. Abaixo vocês podem conferir um trecho




Além das piadas e situações engraçadas, o show questiona o funcionamento dos aviões, o comportamento dos adultos e crianças, e como as pessoas se comportam no supermercado. Nem preciso dizer que todos esses trechos são super engraçados e com certeza vale a pena para quem quer rir um pouco com um humor de qualidade.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 8 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Zumbis – Documentário (2011)

Adoro filmes de zumbi. O que mais me fascina é a situação de desespero e desolação nesses cenários povoados por mortos-vivos e esse documentário, que passou no History Channel um tempinho atrás, tem como finalidade mostrar um pouco da história desses seres com base em lendas e com várias entrevistas de diretores especialistas nesse gênero.





Além de bem interessante por tratar de um tema tão singular de um maneira séria, o documentário explora vários ângulos do assunto. São pessoas que acreditam que o surgimento de zumbis está para acontecer e se preparam para isso, e também historiadores explicando da onde surgiu o mito e como ele pode ter se propagado.




Em geral, o documentário é bem interessante e vale a pena se você é fã do gênero como eu. Ele é curto, não chega a ter uma hora, o que é muito bom para não ficar com aquela sensação de enrolação.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Superman e Batman: Inimigos Públicos

A DC é, junto com a Marvel, a editora que possui mais personagens interessantes em seu plantel, e se no cinema ela ainda está engatinhando, nas animações ela reina com tranquilidade, com vários títulos bons e que merecem a atenção, como a clássica Liga da Justiça, Batman e Superman. Por isso, apesar de ser um fã da Marvel, sempre que posso assisto uma animação da DC, e tenho de admitir que invejo a qualidade das suas produções e a forma como conseguem colocar uma saga que fez sucesso nos quadrinhos de maneira quase integral na animação.




Resolvi assistir então Superman e Batman: Inimigos Públicos, uma animação baseada em um arco não muito popular do Jeph Loeb, um roteirista que odeio por sinal. Na trama, o Lex Luthor após eleito presidente, resolve trazer alguns heróis para o seu lado e promover, com base nas suas manipulações, uma caçada ao Superman.




Bem, a animação não é um primor em termos de roteiro, mas as personalidades estão mantidas. O Super é aquele cara boa praça que quer ser amigo de todo mundo e o Batman é mostrado como o turrão que ele é, ainda vale destacar que o Lex Luthor mostrado também tem aquele ar de vilão, porém a sua subida a presidência foi explorada muito rapidamente, o que estragou um pouco a percepção de quem está assistindo, afinal, como um vilão vira um presidente assim tão rápido?




Para concluir, a história é legalzinha, mas tem muitas situações babacas, como a do robô meio Superman e meio Batman que aparece no final. Fica uma impressão que poderia ter saído coisa melhor dali, mas se considerarmos que o Jeph Loeb quem escreveu, só temos de agradecer para não ter virado uma porcaria



Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Passe Livre (2011)

Owen Wilson é mais um daqueles atores que começou fazendo vários tipos de personagem, podendo atuar em drama, ação, comédia e romance, porém de uns tempos para cá ele tem investido cada vez mais nesses filmes de humor enlatado, que começa com o personagem infeliz e termina com uma virada explorando alguma descoberta, e tudo acaba bem. Atores assim temos vários, como Vince Vaugh, Adam Sandler, Ben Stiller e Rob Schneider.




Passe Livre é outro filme assim e que tem uma linha que aposta em sexo, muito palavreado forte e em atores conhecidos para chamar a atenção. A trama é sobre duas mulheres que resolvem, após o conselho de uma amiga, dar um “passe livre” para os maridos durante o final de semana, ou seja, ele poderiam sair e traí-las com quem quisessem.




Bem, como disse o filme é recheado de piadinhas de sexo e aposta grande parte do seu humor nisso. Sem ter visto quem dirigia o filme, apostei nos irmãos Farrelly e acertei em cheio, parece que aquele sucesso que foi “Quem vai ficar com Mary” subiu a cabeça deles, e eles não conseguiram mais fazer um filme que saísse desse tipo de comédia. É uma pena ver atores e diretores que poderiam ser melhores do que isso apostando no riso fácil com piadas sobre pênis e vaginas. Acho que até hoje devem rir com a frase clássica do “Tira no Jardim da Infância”.




Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

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FRITOS NA HORA - Um Conto do Destino (2014)

Um conto do destino” é baseado no livro do Mark Helprin. Devo dizer que não conheço nem o autor e nem a obra, porém sei que ela é bem extensa tendo mais de 700 páginas.




A história do filme tem uma das tramas mais surreais que já assisti, é tanta coisa bizarra que começa parecendo um conto de fadas e termina parecendo um daqueles casos de seres de outro planeta. A trama é sobre um ladrão que, ao invadir uma mansão, acaba de apaixonando pela filha do dono da casa e logo começa uma história de paixão que transcende os anos.




Como já disse a trama é surreal, o Colin Farrel não é um ator muito estável que mescla bons e péssimos filmes, aqui ele está mediano no papel de protagonista, porém o roteiro não colabora e num momento ele parece um personagem de época lutando contra a sociedade em busca do seu verdadeiro amor, e no outro voando nas costas de um cavalo alado, fugindo de um bando de demônios, liderados por um vilão caricato e fracamente interpretado pelo Russel Crowe. Para fechar o desfile de coisas surreais, o personagem do Colin Farrel praticamente desaparece no passado e retorna nos dias atuais, com uma explicação bem rasa e ainda um Will Smith com aquela cara de bom moço fazendo o papel de Diabo. Tá bom de viagem para vocês?




Bem, tirando toda a confusão que o filme foi para mim, não consegui em nenhum momento levar a história a sério, mesmo o final que para achei carregado e esperava causar alguma emoção, foi tudo mais do mesmo. Talvez lendo o livro eu possa ter uma base melhor para ver ser a obra é boa e a adaptação ruim, mas até o momento eu só acho que o filme é ruim e não vale a pena. Quem gosta de filmes com essa pegada de magia e um áurea mais voltada para os contos de fada pode achar uma boa opção e quem sabe até se emocionar com a história de amor.


Escrito por Fábio Campos