Tá ai novamente eu me arriscando e saindo da casinha, buscando um filme de um país com zero em tradição no cinema. E a bola da vez é o Paraguai, onde as nossas tias vão de excursão e trazem um monte de presentes “originais”.
Pois bem, nossos “Hermanos” não possuem uma tradição no cinema como os argentinos e chilenos por exemplo, que vira e mexe nos apresentam um bom filme. Por isso resolvi assistir “Sete Caixas”, um longa paraguaio que acompanha Victor (Celso Franco), um menino que trabalha transportando compras e mercadorias para os outros e sonha em ter um celular com câmera. Com a possibilidade de realizar seu desejo, ele aceita o trabalho de transportar 7 caixas, porém essa missão acaba se mostrando uma roubada quando tem que lidar com a polícia, bandidos e seus concorrentes.
Bem, vamos lá, o filme não é brilhante, porém ele tem carisma e os atores apesar de não serem excelentes conseguem manter a história. O enredo se apoia na trama batido do objeto misterioso que move todos os núcleos, e no protagonista inocente que se mete em encrencas.
O que achei mais legal é que ele usa de todos esses clichês explorando como ambiente a realidade do Paraguai: policiais gordos e preguiçosos, nada gênios; bandidos comuns, sem aquele tipo de vilão de filme, então é interessante essa pegada. Como ponto negativo, destaco os diversos personagens e situações que são abandonados no meio do filme e ficam sem desfecho, parecendo que foi preguiça ou falta de grana para concluir a trama.
Concluindo, se vocês querem conhecer um pouco de um estilo de cinema fora do eixo e curte um bom longa de ação, vale a pena perder um tempinho acompanhando esse filme interessante, que é elétrico e não para em nenhum momento.
Escrito por Fábio Campos
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