Eu adorei o primeiro “Muita Calma Nessa Hora”. Não por causa das protagonistas, que achei que pareciam saídos de uma novela dos Carlos Lombardi, mas sim pelos coadjuvantes, que eram muito bons. Marcelo Adnet e seu paulista mauricinho, ou a empregada religiosa e a trupe de amigos que ficam só bebendo e enchendo o saco de quem tá na praia, que foram interpretados pela excelente galera do Hermes e Renato.
Bem, no primeiro foi só coisa boa e, em meio a tudo isso, a história das amiguinhas que querem se vingar dos homens indo atrás deles, saindo com eles e se apaixonando por eles.
Pois bem, agora que elogiei o primeiro posso me tranquilizar para falar mal do segundo, que dessa vez apostou nas mesmas protagonistas novamente, e que, para desanimar qualquer um, continuam chatos. Por isso é duro aguentar as caras e bocas do quarteto. E não bastasse isso, pouco coadjuvantes voltaram e os novos que parecem elenco do Zorra Total, devo destacar aqui o Marco Luque que faz um dos personagens mais sem graça da história.
O único dos bons que voltaram e tentou repetir a graça foi o Adnet, que acho que por ter ficado muito no Projac se contaminou e forçou demais no personagem que perdeu o brilho.
Se você gostou do primeiro fique só nele e não se decepcione, se quiser ver uma continuação caça níquel se arrisque, uma pena que as nossas comédias nacionais sempre acabem caindo nesse humor sem graça.
Escrito por Fábio Campos
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