Filmes de guerra, especialmente envolvendo o drama sofrido pelos judeus, sempre chamam a atenção, não só pelas histórias apresentadas, mas pelas denuncias que fazem, que mesmo tão antigas revivem esse período escuro da humanidade. Em “Amor e Ódio” o grande vilão por incrível que pareça não é a Alemanha com seu regime nazista, mas alguns cidadãos franceses, que de braços cruzados assistiam enquanto judeus franceses ou refugiados eram enviados para morte.
O centro da trama é a família Weismann que aos poucos vai tendo sua liberdade cortada até chegar ao extremo, quando são separados e enviados ao campo de concentração. Também em paralelo temos a trama da enfermeira francesa Annette (Mélanie Laurent) que busca de todas as formas ajudar, mas se vê cada vez mais engolida pela indiferença de seus compatriotas.
É interessante conhecer através dos filmes um pouco dessas histórias escusas da época da segunda guerra, afinal muitos de nós temos o retrato somente da Alemanha como grande vilã e esquecemos o quanto alguns países colaboraram com o nazismo até certo ponto, isso foi feito até pelo Brasil como é retratado em Olga, então para mim foi interessante conhecer a relação da França com a Alemanha naquela época.
Eu indico o filme para quem gosta de história, não é um filme de guerra, pois não tem cenas de ação, mas serve para entender um pouco mais sobre como o Holocausto teve início. Com certeza é um bom filme que combina com a frase: Para que o mal vença os bons só tem que cruzar os braços.
Escrito por Fábio Campos
2 comentários:
Não sei exatamente o que você quis dizer com "a relação entre França e Alemanha" na segunda guerra, mas a França foi invadida pela Alemanha, o que a colocou na posição de submissão total ao nazismo, e por isso o medo de que o que acontecia aos judeus, pudesse acontecer a eles era enorme.
Não que isso justifique qualquer atitude apática e indiferente a respeito do que acontecia com os seus vizinhos judeus, mas pelo menos explica um pouco...
Olá, então na verdade no filme o complicado é que dá uma visão que os nazistas não faziam tanta questão de capturar todos, mas os franceses que queriam se livrar deles logo.
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