Nicolas Cage está indo em uma direção perigosa, caminho esse que vários atores que começaram bem a carreira acabam percorrendo. É o caso de um jovem chamado Charles Bronson, que começou muito promissor com filmes de ação e faroeste interessantes e acabou no final de carreira preso a franquia "Desejo de Matar" em que praticamente repetia o mesmo personagem.
Pois bem, em "O Pacto" Nicolas Cage interpreta um professor chamado Will Gerard que após ter sua esposa atacada e estuprada, recebe uma tentadora proposta para ter um acerto de contas com o bandido responsável, para isso só teria que futuramente fazer um favor para Simon (Guy Pearce).
Muita gente, assim como eu, deve ter resolvido assistir ao filme pelo seu enredo, afinal ele tem uma proposta interessante que se fosse bem trabalhada poderia realmente valer a pena. Mas o enredo começa a decair de uma forma tão confusa e bagunçada que a cada nova cena me passava pela cabeça que eu poderia estar aproveitando melhor meu tempo.
Não bastasse essa lambança no roteiro, o elenco não ajuda. A bela January Jones está como sempre parecendo uma bonequinha em cena que só é bonita e delicada, mas não acrescenta em nada. Na ala masculina o trio Nicolas Cage, Guy Pearce e Harold Perrineau (Lost) então nem se fala é um show de canastrice sem tamanho, não sei porque mas o Sr. Cage se sente tentado a fazer caretas e mais caretas durante as suas falas, já os outros dois pareciam estar ali só pela grana e olhe lá.
Quem vai assistir ao filme não espere encontrar algo parecido com "Código de Conduta" ou "Busca Implacável". Aqui a coisa é mais bobinha com uma história bem rasa e um final que tenta inovar mas cai na mesmice, só vale para ver quando passar na televisão.
Escrito por Fábio Campos
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