O diretor Steven Spielberg é aquele que sempre primava pela capacidade de trabalhar o lúdico de maneira impar, fazendo com que o espectador tivesse uma eterna viagem na imaginação ou em outros mundos, quando punha o pé no chão jorrava em nossa face verdades, vide Império do Sol e A Lista de Schindler.
Em Cavalo de Guerra o diretor não consegue nem um nem outro, fica no meio termo dando ao projeto uma cara Disney. O começo do filme é recheado de belas cenas, corriqueiro nos grandes épicos produzidos por Spielberg, mas que pela história vazia parecem imagens jogadas ao nada.
O jovem Jeremy Irvine não tem o carisma necessário para carregar o filme nas costas, o que por mais absurdo que possa soar, o destaque fica para o CAVALO, isso não é uma piada.
O destaque que salva e não deixa o filme devendo são as ótimas cenas de guerra, que ali fazem o diretor do “cinemão” brilhar e leva o espectador a perceber porque Spielberg sempre foi o maior criador de sonhos de Hollywood.
Não é um clássico, alias adentra a categoria de escorregões por causa do seu visual Disney, mas vale por um projeto leve e família.
Escrito por Rodrigo Moia
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