Gary Oldman é aquele bom ator que sempre será considerado somente um bom ator. Não importa o papel, o tamanho do filme ou bilheteria, ele sempre é ignorado por muitos ou quase todos, o que é uma pena.
Nunca se apegando a um tipo de filme ou papel, Oldman surpreende no bom O Espião que Sabia demais.
Um Thriller de espionagem com cara de filmes antigos do estilo, principalmente por fazer quem assisti pensar e não só suspirar pelo suspense ou ação.
O que se pode destacar mais nesse projeto é a direção fina e ao mesmo tempo bipolar de Tomas Alfredson (Deixe entrar) que transforma qualquer tipo de relacionamento pessoal ou profissional em dúbio.
O filme ainda conta com a versatilidade sóbria do sempre ótimo Colin Firth que mostra a Hollywood mais uma vez o seu poder como ator num papel pontual e fundamental para o projeto.
O Espião que Sabia demais não é acessível, é difícil em muitos momentos pela sua tensão aberta, mas a qualidade das atuações e roteiro bem alinhado faz desse um dos melhores filmes do ano, com uma atuação primorosa de Gary Oldman.
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