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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

PASTEL NA CESTA - Um ator que era da pesada

Antes de começar, quero deixar claro: o título teve toda a intenção de ser cafona. Eu queria mesmo zoar com as chamadas da Sessão da Tarde, afinal esse ator que eu vou falar é um marco nesses filmes. Para quem ainda não ligou os pontos, estou falando do grandalhão John Candy.




Eu sempre fui fã desse ator que fez clássicos, com sua aparência bonachona e cheio de expressões cômica. Para quem não sabe, esse cara não é americano e sim canadense – inclusive, no início ele teve a companhia de um astro chamado Rick Moranis, que anda sumido mas fez vários filmes nos anos 80, como "Querida, Encolhi as Crianças".

O engraçado desse ator é que, apesar de obeso, ele tentou a carreira nos esportes. Porém, um problema nos joelhos o tirou dessa jogada.

O sucesso como ator chamou a atenção e ele logo foi para o cinema, onde começou a carreira em um papel não creditado no filme "O Verão que Passou". Ainda trabalhou com Steven Spielberg em "1941 - Uma Guerra Muito Louca" e também fez uma participação "Os Irmãos Cara de Pau".





O primeiro papel que lembro dele é no filme "Férias Frustradas" em que ele faz um guarda de segurança todo certinho - para quem não lembra ele contracena com Chevy Chase. Mas com certeza o papel que me fez guardar seu rosto foi o clássico "Splash - Uma Sereia em Minha Vida" no qual interpreta o irmão do personagem de Tom Hanks.

Sua sina de contracenar com astros em ascensão continuou com “Chuva de Milhões”, no qual o astro era Richard Pryor, no papel de um extravagante milionário.





O sucesso de Candy viria através de uma parceria com John Hughes (responsável por todos os filmes que você que está na faixa dos 30 anos como eu, assistia na Sessão da Tarde como "Curtindo a Vida Adoidado", "Clube dos Cinco" e "Mulher Nota 1000"). O resultado dessa dobradinha foi o clássico "Antes Só do que Mal Acompanhado" uma grande comédia, que contava com Steve Martin como coadjuvante. Esse sucesso ainda renderia o ótimo "As Grande Férias", aquela comédia fenomenal com Dan Aykroyd que tinha cenas icônicas como a do urso careca.





Outros filmes de menor sucesso dele são "Quem é Harry Crumb?", "Mamãe Não Quer que Eu Case" além de "Quem Vê Cara não Vê Coração" filme em que contracenou com o menino Macaulay Culkin, com quem viria a trabalhar novamente no primeiro "Esqueceram de Mim".





Deixei por último três grandes participações dele no cinema, que considero as mais marcantes de sua carreira, a primeira é na comédia "S.O.S. - Tem um louco solto no espaço" que é simplesmente uma das melhores sátiras de "Guerra nas Estrelas" que existe e conta com a direção do fenomenal do Mel Brooks.





O segundo filme que destaco é "JFK": o filme é bom, mas o maior destaque é ver Candy atuando num papel mais dramático interpretando Dean Andrews.
E o meu último destaque é em "Jamaica Abaixo de Zero", no qual ele rouba a atenção como "Irving 'Irv' Blitzer", esse foi último filme de Candy lançado.

Infelizmente, para os admiradores desse grande ator, ele faleceu durante as filmagens de "Dois Contra o Oeste", a causa da morte foi um ataque cardíaco. Ele atuou em cerca de 30 títulos para o cinema, vindo a falecer aos 43 anos, em 4 de março de 1994.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

PASTEL DE BANANA - Michael Cane

Qual a grande consagração de um ator? Eu não sou, mas com certeza o Oscar deve ser o auge para muitos, ter o seu trabalho reconhecido pelos membros da academia que apesar de injustos em muitos casos, tem um destaque internacional que faz com que qualquer ator desperte a atenção do mundo. Pois bem, Michael Caine recebeu esse honra em 1987 pelo seu papel em Hannah e suas Irmãs, com certeza um reconhecimento pelo seu talento. Esse foi seu primeiro prêmio, o segundo viria somente em 2000 com "Regras da Vida". Agora vocês devem estar pensando, mas porque será que o nosso querido "Pasteleiro" está falando tanto do Oscar em uma coluna que fala sobre filme ruins que bons atores fizeram?





A explicação meu amigo, é simples. Em 1987, o Sr Caine não pode receber o Oscar e a razão é muito simples: ele estava filmando "Tubarão IV - A Vingança". Não estou me enganando não, é o 4º longa da série. Depois do primeiro que foi um sucesso, e marcou a carreira de Steven Spielberg, fizeram uma quadrilogia e o ator acabou nessa enrascada.

Confiram abaixo o trailer do filme:





E ai, será que ele escolheu bem? Sempre me disseram que os atores coadjuvantes que ganham o Oscar acabam afundando a carreira depois. Esse não é o caso, mas que com certeza foi um mico, isso sim.

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - O Beatle calado ou o gênio inquieto?

Ter a sua sombra John Lennon e Paul McCartney foi uma das tarefas mais ingratas que um ser humano pode passar, imagina quando você é calado e costuma refletir sobre tudo e todos.





Para corrigir esse erro Martin Scorsese esmiúça nos mínimos detalhes a vida do gênio inquieto, da sua entrada no quarteto de Liverpool até o seu falecimento.

É impressionante ver a capacidade que George tinha em ser amado e ao mesmo tempo ser incompreendido, vide o período aonde o mesmo buscou uma espiritualidade que muitos não entenderam, vale uma observação ao fato do mesmo ter bancado um disco de Hare Krishina.

Ao assistir Living in The material world somos de certa forma abençoados com a espiritualidade e paz de espírito que Harrison tanto pregava através de histórias sobre bondade, caridade e amor ao próximo, tudo que era dito em suas canções era aplicado em seu dia a dia.





São momentos até engraçados encontrados principalmente quando descobrimos que A Vida de Brian filme épico e clássico do grupo inglês Monty Python foi bancado totalmente pelo ex-Beatle através da hipoteca de uma de suas propriedades.

Ao começar essa viagem estava muito ansioso para ver o que Eric Clapton, Paul, Ringo e Yoko Ono diriam sobre George, e estava certo em ter essa sensação, os quatro acabam roubando um pouco do filme com depoimentos profundos e acaba sendo até surpreendente ver Ono elogiar e se mostrar tão afável quando fala do músico.





Mas depois de quase 3 HORAS de documentário o melhor fica por último, tente não se emocionar com os depoimentos dos Beatles remanescentes e da mulher de Harrison.

Living in The Material World é necessário em todos os sentidos, primeiro para se conhecer uma figura muito importante para a música como vemos atualmente e segundo para corrigir um erro histórico, de que os Beatles eram formados por John Lennon e Paul McCartney somente, o que é um absurdo, ali na guitarra calado havia um gênio em ebulição.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

KARAOKÊ DO PASTEL - Dolph Lundgren

Dolph Lundgren é um ator bem limitado, vide seus maiores filmes "O
Justiceiro
", "Soldado Universal" e "Rocky IV", todos péssimos. Atualmente ele retornou em evidência com o filme "Mercenários" no qual apresentou à gerações futuras seu péssimo jeito de falar e atuar. Porém, o que poucas pessoas sabem é que ele é muito inteligente tendo mestrado em engenharia química, além de ter sido convidado para estudar no MIT. O que não sei é porque motivo ele resolveu que isso não era para ele e se arriscou na arte de interpretar. Inclusive é bom lembrar que ele também é lutador de artes marciais, então um homem tão cheio de talentos não podia deixar de...cantar. Isso mesmo, ele canta também e ainda uma música do Elvis.





Não acreditam? Então vejam abaixo a performance




E ai acham que ele é bom ou que nem nem pato que é um bicho não faz
nada certo (não nada direito, não voa direito e nem anda direito). Uma
curiosidade para quem não sabe ele não é russo e sim sueco.

Posted by Pasteleiro On 10:00 4 comentários

FRITOS NA HORA - Contra o Tempo

Filme com roteiro bom é assim: você não consegue achar comparação. Poderia dizer que "Contra o Tempo" se parece com Matrix, mas não é isso, talvez seja um pouco de "Avatar" ou mesmo "Dejavu", porém em todos os casos não seria um exemplo preciso. Eu tenho mesmo que admitir que o filme é original e provavelmente um dos melhores do ano.





A história é bem diferente. Um piloto que estava em uma missão no Afeganistão acorda no corpo de outro homem, um professor que está em um trem que irá explodir em 8 minutos. O astro do filme Jake Gyllenhaal já tem experiência em filmes com essa temática de viagens no tempo e pirações desse tipo, vide o clássico Donnie Darko. Então foi realmente uma satisfação poder reconhecer que ele novamente se deu bem com o tema.





“Contra o Tempo” é um daqueles filmes que saem por aqui e você acaba não assistindo, mas que com certeza valeria muito mais a pena que vários filmes que eu vi esse ano. Talvez um elenco sem grandes apostas tenha enfraquecido o chamariz do público, ou mesmo a história que não é tão mastigadinha, porém quem foram os poucos que se arriscaram não devem ter do que reclamar.





Grandes filmes acabam ficando escondidos, em tempo em que temos em Sorocaba 8 salas exibindo "Amanhecer", uma vergonha para quem gosta de cinema de verdade. Acredito que temos espaço para filmes comerciais sim e também para longas voltados para adolescentes, mas é triste ver tantas salas de cinema dando atenção a esse tipo de longa.




A minha dica é para você que quer um filme diferente, com um roteiro original e que foge do lugar comum se arrisque e alugue "Contra o Tempo", eu sei que o fiz e não me arrependo. Se você se sentir traído pelo meu comentário eu o convido a deixar seu comentário aqui embaixo me criticando.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Premonição 5

Premonição é uma das minhas sequencias de terror preferidas. Sério mesmo, eu não sou muito fã de personagens mascarados e coisas do gênero. Porém, por ser um cara cuidadoso sempre tive medo de acontecer coisas absurdas que me levariam a morte, tipo uma faca virada para cima num escorredor, que após um tombo poderia resultar em tragédia ou mesmo uma poça de água no corredor que me levaria a um tropeço fatal.





Devo admitir que a minha admiração pela série parou no terceiro filme, que apesar de ser bem tosco ainda me entusiasmou muito com o acidente, perdendo somente para o segundo filme que tem a cena do acidente na estrada. A minha maior decepção foi com o quarto longa. Quem leu a minha crítica aqui sabe as razões. Pois bem, resolvi me arriscar com o quinto filme para ver qual seria o meu julgamento. De começo já digo que achei o acidente bem fraco, foi muito efeito e pouca ação, parecia que queriam mais mostrar sangue do que fazer algo bem legal.





A sinopse é a mesma: um carinha qualquer tem uma visão e salva todo mundo, claro que isso não podia passar impune pela Morte que resolve matar todos os sobrevivente, e é claro que o que não poderia faltar era a assinatura da franquia: as mortes absurdas. Nesse filme em questão o pessoal estava calibrado, foram das mais simples as mais absurdas. Eu como sádico confesso cai no riso em muitas das situações absurdas. Antes que me julguem creio que o filme tinha mesmo esse objetivo, afinal colocaram o ator de comédia David Koechner, que cria cenas muito engraçadas, só acho que deviam ter zoado mais na morte dele.





O bom do filme, ao contrario do 3º e do 4º que possui ligação com os outros, pode ser considerado uma trilogia, completado pelo segundo e primeiro filmes da franquia. Além disso temos a volta do Tony Todd aquele cara sombrio que parece trabalhar para a morte. O longa ainda é cheio de várias referências aos outros filmes com os personagens tendo sobrenomes de mestres do terror como Friedkin, Hooper, Lawton, Harper e Lappman, e o terceiro filme tinha uma música que avisa quando algo de ruim ia acontecer, nesse também temos a mesma situação. O tema desta vez é "Dust in the Wind" de Kansas. Outra coisa que gostei é uma nova regra para escapar da morte e claro o final do filme que tem uma sacada fenomenal.





Na minha opinião o filme é ruim, mas eu gosto desse estilo e vou ver sempre que sair um novo “Premonição” na franquia. Afinal, com um roteiro como esse e com mortes como essas, existe coisa mais divertida?

Posted by Pasteleiro On 10:00 3 comentários

FRITOS NA HORA - O Poder e a Lei

Gosto de filmes de advogados e por isso resolvi dar uma chance para esse longa estrelado por Matthew McConaughey. Achei que era um desses filmes de tribunal que apesar de clichê eu adoro, bem ao estilo Lei e Ordem. Porém, para minha surpresa, e infelizmente desapontamento, me deparei com um filme policial bem forçado.





"O poder e a lei" conta a história do advogado Mickey Haller (Matthew McConaughey) especialista em livrar "culpados" da cadeia, ou como falamos o famoso advogado “porta de cadeia”. A trama é toda focada em Mickey, mostrado o tempo todo como um macho alfa que raramente perde o controle, inclusive quando frente a frente com uma gangue de motoqueiros. A sua vida muda quando se depara com o caso de um playboy acusado de assassinato, surge então a dúvida: será mesmo que ele está diante de um inocente?





Creio que o filme poderia ser mais explorado com uma trama em que as dúvidas ficassem mais tempo no ar, porém parecia que a ação tinha que acontecer logo. O personagem de William H. Macy que parece ser interessante tem logo seu fim decretado, e a partir daí a trama vira um jogo de gato e rato em que o que não acaba são os clichês. Não sei porque, mas a presença de Ryan Phillippe no elenco não ajudou em nada. Ele tem um jeito arrogante conseguido da época de "Segundas Intenções", mas mesmo assim é limitado como ator e o embate com o também limitado McConaughey não ajuda em nada. Dó mesmo só tive de dois atores mais talentosos, no caso a eterna mulher desiludida Marisa Tomei e o competente Bryan Cranston, mais conhecido por seu papel em Breacking Bad.





Na minha opinião o filme poderia ser um desses de tribunal clichê, que eu acho mais interessante, mas preferiu caminhar para um lado mais policial, apostando em um personagem malandrão como protagonista, estratégia que poderia dar mais certo se fosse um ator mais competente. Fica a dica para quem quer ver um filme policial em que o roteiro anda longe da originalidade.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Somos Marshall

Quem nunca assistiu algum filme contando a história de superação, aquele time ou atleta que encontra forças para virar o jogo e levar a vitória? Bem, de fórmulas como essa o cinema está cheio. Poderia ficar listando filmes por um bom tempo, na verdade já fiz isso em um post, para quem não conferiu, vale relembrar clicando aqui.





Toda essa introdução é para falar de "Somos Marshall", o filme da história de um time de futebol americano que após uma derrota, acaba morrendo....ops agora é que você para e se pergunta, eu digitei algo errado? Não meu amigo, não digitei não, a história é assim mesmo e o pior: é baseada em fatos reais, o time da universidade de Marshall acaba morrendo em um acidente de avião, e só restam 4 atletas que estavam machucados. A cidade do time então fica dividida ente o luto e a dor e não sabe se faz ou não um novo time. Depois de muita discussão, eles resolvem convocar atletas para formar um novo time de futebol americano e o desafio do técnico é transformar luto em superação.





Já vou avisando: o filme é clichê mesmo. Os caras vão superar o passado e ganhar várias partidas, mas nunca, jamais ganharão um campeonato. Afinal, o técnico Jack Lengyel (interpretado pelo galã Matthew McConaughey que está bem feio no longa) não é o tipo “vencedor”, mas sim um “motivador” no estilão Renê Simões. O impressionante é o elenco, repleto de atores conhecidos, entre eles o Matthew Fox (Jack de Lost), Ian McShane (o Barba Negra do último Piratas do Caribe), January Jones ( a Emma Frost de X-men Primeira Classe) e também o Exterminador Robert Patrick, são tantas estrelas no filme que você mal tem tempo de se apegar aos personagens. Na minha opinião, esse é o maior defeito do filme.





Não vou dizer que não gostei, mas não é o tipo de filme que você não vê oito vezes. Posso dizer que passa longe de ser um clássico, mas aposto que vai fazer muitas pessoas emotivas se emocionarem, recomendado para motivadores e esportistas.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - London River - Destinos Cruzados

Parado, mas com história e uma carga dramática muito boa. Essa é uma definição que cai bem para o filme "London River - Destinos Cruzados", provavelmente não é a melhor opção para você alugar, ou aquele filme que você estava esperando sair no cinema, para quem tem uma internet rápida, uma boa é baixar o filme online. O motivo de tanto desdém é porque o elenco não tem atores famosos, seu roteiro é direto e a história se constrói em sua simplicidade.





O longa conta a história de Elizabeth Sommers (Brenda Blethyn), uma protestante do interior com todas as suas crenças e convicções, que após o atentado que explodiu ônibus e metrôs em Londres, parte para “capital" em busca da filha. Situação semelhante a do africano Ousmane (Sotigui Kouyaté), um negro muçulmano com uma aparência exótica que tem como meta trazer o filho que ele não vê há muitos anos, de volta para casa.





O que faz o filme crescer aos poucos é a relação dos protagonistas, em uma Londres bastante heterogênea, na qual não faltam imigrantes, em especial muçulmanos, vamos aos poucos enxergando o mundo aos olhos de Elizabeth, uma mulher carregada de preconceitos, que ao se deparar com a vida da filha com o namorado, se sente cada vez mais excluída. A mulher acaba descarregando toda essa frustração sobre a figura de Ousmane, creio que a presença do personagem foi pensada para incomodar mesmo. Ele tem um visual que destoa, com um cabelo diferente e uma imagem assustadora, na verdade ele é só um pai que também está em busca do filho. Mesmo sofrendo algum preconceito da polícia, não vemos sinais de ódio em nenhum momento.





O que gostei é que Londres é mostrada de maneira crua, como qualquer cidade, sem astros e pessoas lindas andando pelas ruas, mas sim um caldeirão de raças carregado de preconceitos, esse é um daqueles filmes profundos que não devem ser assistidos ao acaso e sim compreendidos. Fica como dica para quem quer mais atuação e menos ação. Uma curiosidade é que o ator Sotigui Kouyaté morreu pouco depois do filme lançado, mas teve tempo de vencer um Urso de Prata por sua atuação.

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FRITOS NA HORA - A morte e vida de Charlie

Sabe quando você está em dúvida sobre um filme valer a pena ou não? Bem, esse foi meu dilema com "A morte e vida Charlie", com um astro teen da pior espécie, nesse caso o sem sal Zac Efron (um Justin Biber 1.0) Eu me senti tentado a desprezar o filme, apesar da curiosidade em relação ao tema, afinal sou fã de filmes que envolvem sobrenatural ao estilo "Ecos do Além" e "Sexto Sentido", por isso em uma tarde resolvi dar uma chance ao longa.





A história é até interessante. Um rapaz chamado Charlie que é super mega blaster amado por todos, bonitão e grande esportista e interpretado adivinhem por quem? Sim, ele mesmo: Zac Efron, que no filme tem como maior amigo e companhia o seu irmão mais novo, um menino chamado Sam (Charlie Tahan). O amor fraternal corre solto no início do longa, obviamente com um show de atuação do menininho em cima de Zac. Porém, após um terrível acidente de carro, o garotinho morre, equanto Charlie fica entre a vida e a morte, sendo ressuscitado por um enfermeiro (o decadente Ray Liotta). Ai, como é de praxe, quando se volta da morte nos filmes automaticamente se pode falar com os espíritos, que é o que acontece na história.





Bem, como disse fiquei meio com receio do filme ser bem "Crepúsculo", mas no final a história é bem mais pé no chão. Tinha lá suas cenas de romance, mas pelo menos ninguém brilhava, a ideia era mais fazer as pessoas se comoveram que saírem apaixonadas. Sendo assim até que a mensagem foi legal, tirando o protagonista. Um adendo ao longa é que existe uma coisa muito bizarra que acontece no filme entre a paquerinha do Charlie.





Na minha opinião o filme é um genérico da comédia "E se fosse verdade", que tenta se vender como filme de adolescentes. Eu recomendo para quem quer passar o tempo com uma história simples de amor. Uma curiosidade é que além do Ray Liotta também temos a sumida Kim Basinger que aparece bem pouco.

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

DOCES DA MARINA - Tiago Iorc - Umbilical review

Tiago Iorc, brasileiro que compõe e canta músicas em inglês, acaba de lançar seu segundo disco: Umbilical. Após um longo tempo sem mostrar as caras, o cantor lança um CD com melodias harmoniosas e letras bem trabalhadas, frutos de muita dedicação.





O novo trabalho de Iorc mostra o quanto ele amadureceu como artista, como compositor. Se no seu primeiro lançamento (Let Yourself In), Tiago incluiu novas versões de My Girl e Ticket to Ride, em Umbilical ele deixou apenas composições próprias entrarem (além de Even (Song to a Friend) que foi co escrita com Leomaristi).

A abertura do álbum, ‘Story of a Man’ foi a primeira a ser lançada, e por ela já podíamos ter um gostinho do que vinha pela frente. Simplicidade, delicadeza e letras profundas. As 11 músicas são cativantes, e para todos os gostos. Aprecia uma melodia mais lenta, delicada? Então ouça ‘What Weighs Me Down’ e ‘Gave Me a Name’. Ou quer algo agitado, contagiante? Então ‘Patron’ e ‘If Everything Is Worth It’ (minhas preferidas até agora, aliás) são as melhores pra você.





Quanto a sua banda, Tiago Iorc convidou os mesmo artistas (e amigos) do primeiro CD. Fez muito bem, pois Leomaristi, Daniel Gordon e Rodrigo Nogueira são excelentes músicos, que fizeram com que ‘Umbilical’ fechasse com chave de ouro. A parte instrumental do disco é concisa, bem feita e tem um ótimo casamento com as letras.





Tiago Iorc estava ótimo em ‘Let Yourself In’, o que fez com que conseguisse que suas músicas emplacassem em novelas de horário nobre, rádios e internacionalmente também. Mas em ‘Umbilical’ ele veio para mostrar que seu trabalho amadureceu, e que veio para ficar. Iorc está apenas no começo de sua carreira e ainda tem muito para nos mostrar.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

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KARAOKÊ DO PASTEL - David Hasselhoff

Quem se lembra do clássico S.O.S Malibu, um seriado que marcou época por mostrar mulheres seminuas desfilando com roupas de salva-vidas? Sempre em busca de solucionar os problemas das praias da Califórnia, essa marco da televisão americana revelou para o mundo o talento de "Pamela Anderson" e também trouxe de volta à mídia o "astro" David Hasselhoff, que era conhecido por seu papel em "Super Máquina".





Pois bem, esse atorzão resolveu que com tanto talento assim ele não devia ficar só na televisão, afinal ele podia cantar também, e fez isso num clip bem estúpido.





Com certeza isso devia ser imortalizado não? Um voz tão boa, um senso de presença perfeito, esse cara é um astro. Reparem no figurino , a cada trecho uma vestimenta diferente.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Blade Runner

Pode parecer surpresa para muitos que leem o blog que alguém que goste de filmes como eu, não tenha assistido a esse clássico da ficção cientifica chamado Blade Runner. Por isso resolvi nesse final de semana conferir qual era a do filme, e se era bom mesmo.





A história, para quem não sabe, conta sobre o ano de 2019, onde robôs geneticamente criados, chamados no filme de replicantes, são caçados e afastados (mortos). A trama se foca em Deckard (Harisson Ford) um caçador de replicantes aposentado que é contratado para caçar um bando que se rebelou e veio a terra em busca de uma forma de sobreviver. Afinal, o modelo deles só tem um período de vida de 4 anos.





O cenário e a linguagem surpreende, afinal algumas tecnologias mostradas no "futuro" são muito atuais e servem quase como uma referência hoje. Quanto ao roteiro, tenho que admitir que não é fácil de digerir. Como qualquer filme cult, a história não é simples e é cheia de interpretações, tendo inclusive vários finais espalhados por ai. A versão que assisti é a final com a aprovação do diretor Ridley Scott.





No elenco do filme como destaque principal o sortudo Harrison Ford, que teve a chance de participar de três filmes que transformariam esse ator mediano em uma estrela. Além dele temos Daryl Hannah (Elle do Kill Bill), Rutger Hauer (que sempre faz umas pontas em bons filmes) e Edward James Olmos ( conhecido por Battlestar Galactica, e agora por Dexter).

Detalhe são as várias questões levantadas pelo filme, como por exemplo o fato dos replicantes terem sua imagem transformada ao longo da trama. No ínicio acreditamos que eles são cruéis e aos poucos vamos percebendo que na verdade eles são vítimas e de certa forma escravos de uma sociedade agressiva. Cada um tem uma teoria sobre o filme, o próprio Ridley Scott afirmou que o personagem de Ford na verdade é um replicante também. Eu mesmo em alguns pontos do filme cheguei a imaginar que todos ali eram replicantes.





Na minha opinião, Blade Runner é um clássico, então fica complicado achar defeitos ou mesmo não recomendar o filme. Para quem gosta de ficção cientifica é um prato cheio. E com certeza vale como referência para quem gosta de grandes filmes.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

PASTEL NA CESTA - O sucesso de um feio

Um ator que parece o cão chupando manga e sem nenhum talento para interpretar tem alguma chance nos cinemas?





Eu duvidei por anos dessa teoria, mas surgiu então alguém para calar minha boca e provar que eu estava errado. Essa pessoa se chama Danny Trejo.

Provavelmente você já deve ter visto ele em algum filme, afinal ele é conhecido por suas diversas participações em diversos longas. Sempre que querem um mexicano com cara de mau, ou mesmo para morrer nos filmes, acabam ligando para ele.





Para quem não conhece, ele lutava boxe e chegou a considerar seguir carreira. Além disso, o que para muitos não deve ser uma surpresa: ele foi preso por posse de drogas e roubo, ficando assim 11 anos preso - lá ele se destacou pela sua habilidade em boxe. Através de um amigo, conseguiu seu primeiro trabalho no cinema no filme “Expresso para o Inferno”. O legal do ator é sua conscientização, afinal ele vive dando palestras para jovens contando sobre sua vida e falando para não cometerem os mesmos erros que ele.

Apesar de feio, tem cunha de um diretor renomado: seu primo de segundo grau é Robert Rodriguez, com quem ele fez "Pequenos Espiões", "Um Drink no Inferno", "Balada do Pistoleiro" (primeiro filme dos dois juntos) e "Machete", que foi o seu auge.






Entre os filmes que participou, podemos destacar suas participações em "ConAir", "Anaconda" e "Predadores" - todos de ação. Ele também fez algumas comédias como "Jimmy Bolha" e "O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy"





Porém, como citado acima, o maior feito do ator é ter sido um protagonista (fato incomum, pois geralmente ele morre no meio dos filmes). Claro que no longa não podia faltar canastrice e por isso ele é assumidamente um filme B, que vale a pena para quem quer rir um pouco.

A lista de participações dele em séries de televisão é tão grande que eu ficaria por dias fazendo uma lista. Só para citar algumas, ele participou de "Monk", "Baywatch", "NYPD Blue", "Walker, Texas Ranger", "Arquivo X", "Alias", "Rei do Pedaço", "Grounded for Life", "Desperate Housewives", "Stargate: Atlantis", "Breaking Bad", "Burn Notice", "Modern Family" e "Sons of Anarchy".

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

TOP PASTEL - Melhores filmes segundo o Pasteleiro

Os filmes abaixo não estão em uma ordem correta. Pode o décimo ser o primeiro e assim por diante, desta forma posso considerar todos os longas listados abaixo como os meus preferidos.

1. Closer





Relacionamentos são complicados. Porém é raro ver alguém tratando o tema de forma tão crua como o diretor Mike Nichols fez neste filme.
Claro que um elenco com quatro atores fenomenais ajudou e muito, afinal uma constelação formada por Julia Roberts, Jude Law, Natalie Portman e Clive Owen só poderia deixar o filme perfeito, com atuações beirando o realismo de todos nós.





2. A casa da areia e da névoa





Existe algo mais triste que esse filme?
As consequências são levadas ao extremo e ao final só existe a dor, isso sem levar em consideração as atuações brilhantes de Ben Kingsley e Jennifer Connelly.
Me surpreendi, e na primeira oportunidade que tive resolvi adquirir o filme.





3. Cubo





Uma ideia simples, com poucos atores, mas que conseguiu (diga-se de passagem antes de "Jogos Mortais") trabalhar com a sensação de violência e sadismo.
Um filme que foi uma grande surpresa para mim, é uma pena que as sequências são decepcionantes.





4. Doze Homens e uma sentença





É um absurdo para muita gente que um filme em preto e branco que tem somente 12 pessoas sentadas em uma mesa conversando sobre a inocência de um jovem esteja na minha lista.
Porém, esse é o principal motivo dele estar aqui.
Será que hoje em dia alguém seria tão ousado a ponto de escrever um roteiro tão simples e tão dependente dos atores? Eu duvido muito.





5. Parque dos Dinossauros





Por muito tempo eu e meus amigos queríamos ser paleontólogos - palavra complicada e profissão difícil, mas que estava no auge depois do Jurassic Park.
Até hoje me pego cantarolando a música tema do filme quando estou sozinho.
O engraçado é que muita gente acha que "Avatar" mereceu o Oscar de melhor filme pela sua revolução. Mas e "Parque dos Dinossauros"?
Essa obra simplesmente deixou todos de boca aberta com aquelas grandes criaturas que pareciam reais.






6. Os Imperdoáveis





Sou fã de filmes de faroeste e não nego.
"Os Imperdoáveis" é o meu filme preferido desse gênero eu vibro com a cena final e as falas do Clint Eastwood quando entra no bar e começa a matar os "homens da lei"- realmente é raro ver algo com tanto impacto hoje em dia.
Além disso, ainda podemos ver em um só filme Gene Hackman, Morgan Freeman, Richard Harris e Clint Eastwood.





7. O Rei Leão





Para muitas pessoas da nova geração "Toy Story" foi a primeira animação a marcar época e se tornou o marco da infância de muita gente.
Porém, eu sou mais velho e vibrei mesmo com a história de Simba, Timão, Pumba e o nobre Mufasa.
Quem já assistiu esse filme me diga: existe uma cena mais emblemática e triste que a da morte do pai de Simba? Ou mesmo um vilão tão cruel como Scar?





8. Um Estranho no Ninho





Até quando alguém pode ser considerado normal para a sociedade?
Será que isso realmente existe ou é só uma ideia que nos foi imposta?
A lição que aprendemos com "Um Estranho no Ninho" é de que a sociedade pode ser cruel com quem não está disposto a aceita-lá.
Para mim, esse filme tem um elenco repleto de personagens que merecem um destaque na história do cinema - como R.P. McMurphy (Jack Nicholson) e o Chief Bromden (Will Sampson), dois dos meus preferidos.





9. Deu a louca nos monstros





Enquanto todo mundo era fã de Os Goonies, eu não segui pelo mesmo caminho e adorava outro filme da Sessão da Tarde.
"Deu a louca nos monstros" tem uma trama muito cômica e cheia de absurdos, mas que reúne um plantel de monstros admirável.
Creio que grande parte do meu amor por livros de terror e o sobrenatural vem por conta desse filme.





10. Um sonho de liberdade





Esse aqui aposto que também é o queridinho de muita gente.
A trama do homem condenado injustamente e que acaba preso, mudando a vida de muita gente, é simplesmente genial.
A história, além de ter uma narrativa formidável, foi adaptada da história do meu escritor preferido: Stephen King.
É com certeza uma obra que merece estar na relação de qualquer amante do cinema.





Bem, é isso ai galera!
Tentei fugir do óbvio, mas faltaram alguns filmes que gostaria muito de citar como "De volta para o Futuro", "Três Homens em Conflito", "Na natureza selvagem", "Batman: O Cavaleiro das Trevas",
"Bons Companheiros", "Os Infiltrados", "Oldboy", "Kill Bill 2", "Pulp Fiction", "A Viagem de Chichiro", "Dogville" e "A noite dos Mortos Vivos".

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Um show – um culto – uma missa ao ar livre!

O estádio do Morumbi lotado, fãs em plena calma, essa sexta feira prometia... Somos chutados na cara logo na primeira canção por um clássico da banda, Go e ai era gente pulando, alguns chorando e assim começou o segundo e último show do Pearl Jam em São Paulo.

Fui buscar oxigênio, mas Eddie Vedder e Cia não permitiram e mandaram na sequência Do the evolution, Severed hand e Hail hail (uma das minhas favoritas) e de novo fãs cantando a plenos pulmões enlouquecidos.





Elderly woman behind the counter in a small town e Given to fly só serviram para levar as quase 70 mil pessoas as lágrimas, era evidente isso nos olhares dos apaixonados seguidores.

A canção Wishlist foi aquele momento apaixonado, casais se beijando, inclusive duas garotas que demonstraram o mais puro afeto durante a canção.

Setting forth e Not for you agradaram em cheio e foram cantadas por todos, sendo que a primeira é uma música da excelente trilha do filme Na natureza selvagem feita pelo Eddie Vedder.





Quem é mais antigo queria ouvir os clássicos do soberano álbum TEN e dá lhe Even Flow, Once, Jeremy (que não foi tocada no primeiro dia), Why Go e Black que proporcionou um momento extremamente tocante, quando TODOS cantaram os OOOOOSSS da música mesmo após a saída da banda.

Quando a banda é boa agrada até quando toca músicas novas Olé, The Fixer e Just breathe provaram o poder do quinteto que apesar dos 20 anos de carreira ainda consegue surpreender a todos.

Last Kiss e Better man foram tocadas quase que inteiras para a garotas presentes, gritos, lágrimas e era ali que Vedder e o Pearl Jam provavam por todos os meios que são uma das bandas mais importantes de todos os tempos.





A canção Baba O´riley do The Who levou muitos tiozões a se emocionar e para fechar Yellow Ledbetter. Pronto, acabou? Foi só isso? Trinta músicas em mais de duas horas de show serviram para afirmar que o Pearl Jam é muito maior que poderíamos vislumbrar no começo dos anos 90 e sim, ele está além do Grunge ou de qualquer outro rótulo.

Quem pode ir ao evento não presenciou um show e sim um culto ao céu aberto... Por favor, Pearl Jam, não esperem mais cinco anos para voltar ao Brasil.

Posted by Pasteleiro On 10:06 1 comentários

PASTEL DELIVERY - MISFITS primeiras impressões

(Atenção: Spoilers!) Depois de um longo hiatus, Misfits retorna, para a felicidade de seus fiéis seguidores, com diversas mudanças, novos personagens e muita expectativa.





Para aqueles que não sabem, Robert Sheehan, intérprete de Nathan, deixou a série no final da primeira temporada, fazendo com que os fãs ficassem muito apreensivos com essa saída repentina, já que, convenhamos, era ele quem mais cativava no elenco.





Porém, o primeiro episódio da nova temporada de Misfits não deixou nada a desejar, mesmo com a saída de Sheehan (que foi explicada em um mini episódio, transmitido pela internet) e nos trouxe muito, muito assunto novo.

A começar por Rudy, novo integrante que veio para preencher o espaço de Nathan. Muito se especulava sobre o ator/personagem. Será que ele tentará imitar Robert? Será que ele é sem graça, forçado? O que será de Misfits com esse buraco? Minha opinião é que sim, Rudy combinou com a série, e acabou me surpreendendo, pois com os vídeos promocionais eu poderia jurar que ele seria uma cópia de Nathan. Ele já começa o episódio apresentando seu poder, muito interessante, aliás, de se dividir em dois, com duas personalidades diferentes. Um Rudy deprimido, meio emo e precavido, e outro safado, inconsequente.





Como na última Season Finale eles ‘perderam’ seus poderes e tiveram que adquirir novos, Alisha, Curtis, Simon e Kelly vão aos poucos nos apresentando suas novas especialidades. O que eu mais gostei foi que nenhuma delas é clichê, ou já usada anteriormente. Ponto positivo para Misfits.

Como usual, temos uma antagonista, logo no primeiro episódio, para trazer discórdia e mal entendidos. Ela se decepciona com um dos lados de Rudy e mostra seu lado perverso, usando seu poder de congelar o tempo para prejudicá-lo. Claro, os quatros veteranos acabam se envolvendo, e Alisha quase morre com Rudy nessa confusão entre as suas duas personalidades.

Enfim, após momentos de tensão e a primeira morte da nova temporada, da vilã-da-franja-esquisita, temos a novidade (boa para nós, não tão boa para os personagens): eles voltaram para o serviço comunitário e para os macacões laranja, após andaram com Rudy em um carro roubado. Tem como a série continuar sem eles por lá? Pois é, eu também acho que não.





Em resumo, Misfits começou a temporada de uma maneira ótima, com bom desenvolvimento do enredo, das personagens e dos novos poderes. Se continuar assim, está em bom caminho. Mesmo sem o brilhante Nathan, ela provou que consegue sim seguir em frente, e até mesmo preencher um pouco dessa lacuna com Rudy.


Texto acima escrito pela colaboradora Marina Moia

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Posted by Pasteleiro On 10:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Lady Vingança

O último filme da trilogia da vingança é o mais suave dos três, com uma preocupação em ressaltar a beleza das imagens e a poesia das ações da personagem principal. Esse longa fala mais com a redenção do que propriamente com a vingança.





A história do filme, novamente envolve o tema sequestro. Enquanto em Oldboy o personagem principal era trancafiado, em Mr. Vingança o sequestro é o centro da trama. Já em Lady Vingança, o rapto de um menino e posteriormente sua morte acaba por condenar Geum-ja Lee (Yeong-ae Lee). A pobre mulher assume o crime que não cometeu para livrar o namorado Mr. Baek (Min-sik Choi) que sequestrou sua filha.





Na minha opinião dos três filmes esse é o mais fraco, mas nem por isso deixa de ser significativo. Uma das cenas do filme em que diversos personagens esperam por sua change de vingança provavelmente vai fazer muitas pessoas sentirem empatia pela atitude deles, afinal o motivo de tal ódio faria qualquer um capaz de realizar uma loucura.








A minha dica para você que não conhece o cinema coreano fica por conta da trilogia da vingança e de “I Saw The Devil”, outro filme que me fascinou. Abaixo deixo os links com minhas resenhas para quem quer ver sobre o que falei:


Oldboy

I Saw the Devil

Mr. Vingança