O engraçado dos filmes lançados perto do Oscar é que eles têm o efeito de potencializar atuações, no caso do “O lado bom da vida”, tem muita gente enxergando mais talento do que se deve ao Bradley Cooper, como se o cara virasse um grande ator de uma hora para outra.
Neste filme ele faz o papel de Pat, um homem que foi traído pela esposa e teve um ataque, acabando internado em um hospital mental. Após alguns meses sua mãe vai buscá-lo e ele acaba tendo que voltar à rotina da família e se adaptar ao mundo à sua volta, enquanto tenta reconquistar sua ex-mulher.
Talvez o grande erro seja julgar Bradley por seus outros filmes: ele participou de comédias descompromissadas mas participou de filmes interessantes como “Sem Limites” e “As palavras”, situações em que teve de se dedicar mais e entregou papéis melhores do que apresentou em “O lado bom da vida”.
Além disso, a grande estrela do filme é realmente a Jennifer Lawrence, que está muito bem no papel de uma mulher deprimida com a morte do marido. Ainda temos Robert De Niro, que está sendo muito elogiado pela sua atuação, com alguns críticos alegando ser essa sua melhor atuação em anos - coisa que discordo, afinal achei ele melhor em “Being Flynn”. Mas fica assim: “O lado bom da Vida” é aquele filme que está indicado para dar número, tem seus méritos mas não é excepcional.
Escrito por Fábio Campos
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