Alguns dizem que é a passagem da alma para um lugar melhor, outros dizem que a nossa vida acaba ali, sem direito a céu ou ao inferno.
Mas o que esse fato provoca em nossas vidas?Esse é questionamento que deve passar todos os dias pela cabeça do Michael Haneke.
Se em Funny Games o alemão tratou a morte e a violência como meras peças em um jogo que chamamos de vida e em A fita branca passou um filme triste perante os olhos de uma criança, Haneke resolve levar o fim de tudo ao Amor.
Amor, seu novo filme, mostra os efeitos da chegada da morte e os danos que ela pode causar.
Como se quisesse questionar o amor, o sentimento mais puro e forte do ser humano, o diretor alemão joga que nem a vida a dois pode passar incólume a eminente morte ao contar a história de dois idosos e as mudanças provocadas em suas vidas após Anne sofrer um derrame e convalecer aos poucos na cama.
A relação de Anne e Georges dará conta de tudo isso?Se a vida tem um fim devemos crer que o amor também terá?
Amor provoca, intimida e mais do que isso, faz refletir como nenhum outro filme indicado ao Oscar, por isso, se torna um passeio necessário em nossas vidas.
Escrito por Rodrigo Moia
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