Esse aqui não é um filme para agradar todos. Duvido que ele possa ser considerado comercial, tem um roteiro ousado que tenta brincar com a realidade do seu próprio jeito e seria uma boa ficção científica se não fosse uma comédia romântica.
No longa, Paul Dano é Calvin, um escritor que tem um jeitão todo Woody Allen de ser: aquele tipo de cara que não se socializa, cheio de manias, que fica achando pelo em ovo. Após publicar um livro de sucesso ele sofre um bloqueio, e começa a escrever, sob o aconselhamento do seu psicólogo, uma história a respeito de Ruby (Zoe Kazan), uma garota que seria a namorada perfeita para ele. Então, como em um passe de magica, a garota se materializa na sua vida.
O filme pode parecer meio estranho, mas garanto que ele se desenvolve de maneira legal, cria certa empatia e acerta ao não querer explicar como Ruby surge - ela simplesmente aparece um dia e o personagem tem que lidar com isso. Uma definição precisa para quem está pensando em assistir ao filme é que ele seria o encontro de “Mulher Nota 1000” com “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembrança”.
Vale a pena para quem está querendo experimentar um filme diferente do que está assistindo, só não espere que ele venha mastigado, muito do longa deixa para quem está assistindo tirar suas conclusões.
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