Difícil ver a diferença entre um documentário e “A hora mais escuro”. Neutro e tentando manter-se distante de criticar as atitudes realizadas para capturar Bin Laden, talvez este seja o motiva de entre os candidatos ao Oscar, ser o mais chato e quadrado, com uma protagonista sem um pingo de empatia e que não gera preocipração, motivação e nada que dê muito valor ao seu grande tempo em cena.
Eu acho que esta falta de empatia com a personagem da Jessica Chastain e a obsessão dela por capturar o Bin Laden acabam deixando a história muito irritante. Em alguns momentos de funcionária ela parece a dona de toda a CIA e FBI, só faltou ela dar um tapa na cara do Obama e exigir mais atitude.
O longa seria um dos principais concorrentes ao Oscar, e com certeza teria muita chance de ganhar, não fosse a polêmica que envolveu o governo americano, que negou toda a história de tortura retratado no filme.
Na minha opinião, só vale assistir “A hora mais escura” para ser encarado como um documentário, que mostra como foi todo o processo de captura do maior inimigo dos EUA. Uma grande história que acho que não está fria o suficiente para gerar um filme interessante.
Escrito por Fábio Campos
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