E o Oscar passou. E o que isso mudou?
Bem, na verdade não tivemos muitas novidades. Com essa enxurrada de prêmios que acontecem antes dele, acaba que todo mundo tem uma noção de quem vai ganhar. Além disso, este ano tivemos várias categorias que estavam na cara quem seria o vencedor. Assim, não foi surpresa ver o Daniel Day Lewis ganhar como melhor ator, nem a Anne Hathaway como melhor coadjuvante, muito menos Amor ganhar como melhor estrangeiro e nem mesmo a canção original ficar com a midiática Adele.
Então quais foram de fato as surpresas? Tivemos um empate em edição de som (como se alguém realmente estivesse ligando para isso né?). Sendo assim, a maior delas ficou na categoria de melhor diretor em que o competente Ang Lee ganhou o prêmio, pela sua bela fábula “As aventuras de PI”.
Nas outras categorias, nada de novidade: a nova namoradinha dos EUA, Jennifer Lawrence, ganhou como melhor atriz. O amigo do Tarantino, Christopher Waltz, levou a estatueta por “Django” e o diretor ficou com o prêmio pelo roteiro adaptado. Nas categorias técnicas tivemos uma boa vantagem de “As aventuras de Pi”, longa que faturou 4 Oscars, e foi o que saiu com mais estatuetas na noite. Em segundo lugar tivemos um empate entre “Argo” e “Os miseráveis”, e depois vem o grande fogo de palha: “Lincoln”, que parecia que ia arrasar, mas no final acabou empatado em premiações com o espetacular “Django”. Ainda para fechar, “O lado bom da Vida”, “Amor” e “A hora mais escura” ganharam um prêmio cada um, sendo somente o belo mas simples “Indomável Sonhadora” o zerado da noite.
O apresentador Seth Macfarlene fez um trabalho mediano, que não acrescentou muito à cerimonia. Eu, particularmente, só gostei da parte inicial em que ele interage com o William Shatner, de resto foi muito apagado.
Não sei quanto a vocês, mas achei poucos momentos legais na cerimônia em si, como comentei gostei da abertura brincando com a viagem no tempo, gostei da parte que o elenco de “Os miseráveis” canta e também da apresentação da Adele, de resto nada me empolgou. Mas ainda devo elogiar que não houve nenhum discurso chato e longo de algum membro da academia, coisa que iria ser mais um momento zZZZzzzzZZZZz.
Escrito por Fábio Campos
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