Para assistir a esse filme é preciso livrar-se dos preconceitos. A comparação imediata com Glee e o roteiro quase idêntico a muitos outros filmes teens, em termos de reviravoltas, pode afastar alguns espectadores. Porém, apesar dos clichês já engessados (novata que muda o curso do grupo, resultado do campeonato, romances), eu gostei e acho que vale a pena assisti-lo sim.
A Escolha Perfeita conta a história de grupos universitários de Acapella, ou seja, os estudantes apresentam-se sem a ajuda de instrumentos e contam apenas com o talento de suas vozes. Beca (Anna Kendrick, indicada ao Oscar em 2010) acaba de entrar na faculdade e junta-se às The Barden Bellas, grupo composto apenas por meninas e que tem como maior rival o grupo masculino The Treblemakers, para ajudá-las a ganhar o prêmio nacional.
O que se destaca no filme é, com certeza, o elenco. Rebel Wilson é ótima e vira o melhor ponto de humor com a inusitada Fat Amy. Já comecei a rir logo no início do filme quando ela explica que se auto intitula de Fat Amy para que as pessoas não a chamem de gorda pelas costas. Incrível.
Os momentos musicais também são muito bons. Kendrick me surpreendeu porque não sabia que ela cantava bem. Até procurei no YouTube alguns vídeos dela cantando ao vivo para ver se era a voz dela mesmo no filme. É sim. Apesar da diferença de idade e enredo, ver as The Barden Bellas reunidas me fez lembrar do filme “Missão Madrinha de Casamento”, graças ao tipo de união das meninas e as tiradas cômicas.
Para quem gosta de musicais jovens, leves e gostosos de assistir, “A Escolha Perfeita” é realmente a melhor escolha. E preparem-se, porque parece que vem continuação por ai...
Escrito por Marina Moia
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