Todo mundo conhece aquele poeta de bar, que não manja nada do que está falando, mas tenta parecer todo pomposo, reunindo palavras bonitas e fazendo rimas elaboradas para impressionar os outros. Em “As palavras” me parece que tentaram o mesmo, afinal durante todo o filme, se cria uma áurea de que uma grande história vai surgir, e para isso criam situações e recursos que deixam uma atmosfera de entusiasmo, e aos poucos vamos caindo em um mar de verborragia chata, e quadrada, que mostra dilemas morais e conflitos de relacionamento.
O longa é contado em duas frentes, uma que apresenta o escritor Clay Hammond (Dennis Quaid) lendo para uma plateia seu novo romance e sua interação com uma bela jovem (Olivia Wilde) e a outra que mostra a trama que o escritor está lendo nesse caso o casal Rory e Dora (Bradley Cooper e Zoe Saldana).
Quem está esperando uma história de amor, vai ter de buscar muito para encontrar, quem busca um filmão vai ter que virar a cabeça e voltar o filme para formar uma opinião. No final para mim é apenas mais um filme comum supervalorizado por uma história pomposa com um roteiro raso.
Escrito por Fábio Campos
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