Tom Cruise, para mim, assim como o Mel Gibson, Nicolas Cage e o Bruce Willis, entraram numa fase decadente da carreira. Eles tem se mantido no mercado cinematográfico por conta dos seus “sucessos” antigos, e hoje em dia nem se arriscam a fazer algo que saia um pouco da caixinha.
Talvez por isso “No limite do amanhã” tenha sido uma boa surpresa para mim. Com um roteiro que usa e abusa das viagens no tempo, o longa tem uma pegada muito parecida com o clássico do Bill Murray “O Feitiço do Tempo”, um dos preferidos de muita gente, mas ambientado em um cenário de guerra, com cenas de ação espetaculares (além de explosões incríveis).
Eu sou bem chato em relação a filmes de ação, acho que a maioria deles se preocupa mais em fazer coreografias de lutas e cenas de tiro, do que realmente contar uma história. Um pouquinho de trama em meio a esse cenário de ação poderia contribuir e muito para melhorar o nível do filme. Isso fica claro para mim em filmes como esse que com um elenco estrelado, Tom Cruise e a bela Emily Blunt, consegue dar um ritmo à trama que, bem amarrado com o roteiro, funciona muito bem.
Vale ainda destacar o trabalho do diretor Doug Liman que para quem não conhece foi responsável pelos filmes do agente Jason Bourne. Com certeza a qualidade que mostrou nos longas de espionagem foi transportada para o gênero da ação e ficção cientifica, e para mim executou um dos filmes mais interessantes que vi esse ano. Apesar da ideia não ser novidade, valeu a pena assistir pela forma como foi executada. Recomendo e muito, só é meio chatinho no final, mas mesmo assim não estraga a qualidade do longa.
Escrito por Fábio Campos
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