Reese Witherspoon é um caso estranho para mim, eu vi pouco filmes em que ela realmente teve alguma interpretação, e mesmo assim pareceu meio forçado. Não bastasse isso, ela ainda tem uma aparência um tanto exótica, e sendo sincero, sempre acabo prestando mais atenção ao queixo dela do que na sua própria cara, talvez se ela fosse um pouco melhor em sua atuação isso não aconteceria, mas fazer o que?
Agora que acabou a hora do desabafo vou falar um pouco do filme “Doce Lar”, uma comédia romântica sobre uma estilista famosa que tem de retornar a sua cidade natal no interior, lá ela deve enfrentar seu ex-marido e solicitar o divorcio para que possa casar com o homem dos seus sonhos.
Bem, o filme é uma dessas comédias românticas que tem aquele roteiro que carinhosamente chamo de “Adam Sandler Style”, ou seja, começa com uma personagem arrogante ou perversa, que durante o filme acaba se transformando, descobrindo e corrigindo seus próprios erros. O diferencial aqui é que não existe um vilão, muito pelo contrário, o personagem do Patrick Dempsey (galã dos seriados) é o cara mais gente boa do mundo e aceita tudo o que acontece no filme com uma naturalidade impressionante, inclusive os foras que leva. A sua mãe, que poderia ser a grande vilã, é quase esquecida em grande parte da história, tudo isso para focar a trama nos personagens do Josh Lucas e da Reese. O diretor do longa é o Andy Tennant, o mesmo do “Hitch: Conselheiro Amoroso”, porém aqui ele não abusou tanto da comédia como fez no filme com Will Smith.
Eu achei o filme “mais do mesmo”, nada de novidade, com uma trama que dá dicas o tempo inteiro de como vai acabar e de quem vai ficar com quem. Estava tudo tão fácil que se podia prever até quando ia acontecer cada cena. Para quem gosta de comédia romântica mais bobinha, “Doce Lar” pode ser uma boa opção.
Escrito por Fábio Campos
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