É duro quando confundem terror com escatologia, sangue, unhas arrancadas, ou aquelas cenas de arrepio. Deveria existir uma forma de informar sempre quando um filme está apelando para isso em vez de invocar o medo, “A morte do demônio” começa muito bem, a cena do pai com a filha discutindo com certeza causa um pouco de tensão, mas o desenvolver da trama é apelação.
A trama, diferente do filme original (o primeiro do Sam Raimi e que era bem um filme B), quer mais causar do que assustar. Se no original tínhamos o carismático Ash (Bruce Campbel), nessa nova versão temos uma ex-viciada, interpretada pela fraca Jane Levy, que acaba junto com seus amigos e irmão indo para a cabana que tem o livro maldito (Necromanicon).
Eu não gostei muito do filme, achei as situações de terror muito forçadas. Querem causar impacto com situações como uma mulher passando a língua em um estilete, do que dando algum medo. Além disso os atores são bem fracos, só vale mesma pela ceninha final que empolga um pouco os fãs do longa original. Esperamos que a continuação, se acontecer, traga algo do passado de volta.
Escrito por Fábio Campos
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