"

BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:17 0 comentários

FRITOS NA HORA - Sobrenatural 2 (2013)

Foi duro me lembrar do que tinha acontecido no primeiro “Sobrenatural”. Faz algum tempo que assisti então foi complicado entrar no clima da história dessa continuação, que começa logo após o final do primeiro filme e não tem nem um flashback para ajudar.




Pulando essa parte, a continuação tem um tom que lembra muito “Invocação do Mal”, talvez pelo Patrick Wilson estar presente nos dois filmes. Mas voltando a história, depois de forçar um pouco o cérebro me lembrei dos pontos principais e me lembrei que alguns personagens tinham o dom de viajar no mundo dos espíritos, o que ajudou a entender a trama.




Como disse, a continuação segue a partir do exato final do primeiro filme (com a família Lambert tendo que encarar um demônio infiltrado entre eles, para resolver o problema uma dupla de estudioso de efeitos paranormais resolve ajudar). Para isso contam com o auxilio de um antigo amigo da doutora Elise (Lin Shaye) que morreu no primeiro filme e agora retorna como espirito.




Eu gostei do filme, achei que ele funciona bem como continuação, porém, acho que ele faz necessário que se assista ao primeiro filme antes de ver a continuação. Não é o melhor terror do ano, mas com certeza sabe dar medo, como de praxe fica a recomendação para assistir de madrugada e com as luzes apagadas como qualquer filme de terror bom deve ser visto.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Uma noite de crime (2013)

Uma ideia muito boa, mas má desenvolvida, assim eu posso definir “Uma noite de crime”. O filme, assim como diversos do gênero: “Looper” e “O preço de amanhã”, apresenta um futuro diferente. Neste, em questão a criminalidade, que diminui muito ao longo dos anos, e a economia cresceu. Só que para isso o governo criou a noite da purgação, um dia no qual as pessoas comuns podem fazer qualquer crime sem ser punidos.




Partindo deste cenário, somos apresentados à família Sandin. Eles são ricos, o pai James (Ethan Hawke) trabalha para uma empresa de segurança e na noite da purgação após um incidente eles acabam a mercê de uma quadrilha de jovens perigosos.

Eu gostei muito da ideia de purgação, das pessoas “comuns” sendo assassinas por um dia, é claro que isso é uma critica a sociedade e a forma como as pessoas tratam os mais pobres como inferiores, afinal são os que não podem pagar para se proteger.




A trama transcorre bem e sabe prender a atenção, o problema é que o filme ficou meio corrido, parece que tudo que era para ser desenvolvido acabou não sendo utilizado, personagens morrem e nem ao menos chegamos a sentir empatia por eles, tudo fica muito gratuito, talvez com um pouco de ação mais trabalhada e os personagens mais construídos ficaria bem melhor.




Vale destacar ainda a presença da Lena Headey (a rainha Cersei do Game of Thrones) está meio apagadinha mas vale pelo papel, em especial nas cenas finais quando se solta um pouco. Vale a pena se você curte o gênero de violência desenfreada sem muito foco nos personagens.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Circulo de Fogo (2013)

Quando era pequeno adorava brincar com bonequinhos, tinha vários, os meus preferidos eram os Comandos em Ação, mas tinha Cavaleiros do Zodíaco, He-man, Batman, Colossus, Fanático e outros. Por que estou falando isso numa critica sobre Circulo de Fogo? Bem, acho que é porque assim como eu, Guilherme Del Toro devia ter uma coleção de bonequinhos e devia criar histórias sobre vilões de outros mundo e colocar monstros no meio, só isso explica o filme.





Não achei “Circulo de Fogo” ruim, ele é divertido, tem cenas de ação excelentes e são robôs gigantes lutando com monstros, a fantasia de infância de sete em cada dez meninos. E essa porcentagem aumenta se você nasceu no Japão. Então, porque falar mal dele? Bem, não é falar mal, é aquela máxima: história ruim e efeitos bons.




O filme me lembra bastante “Avatar” em certos momentos. Temos o general fodão, aqui interpretado pelo Idris Alba, que pelo menos neste longa não é um vilão; temos um protagonista rejeitado, neste caso o Charlie Hunnamm; temos também personagens que parecem que saíram de um mangá, como a interpretada pelo Rinko Kikuchi, até a história dela tem um pouco disso. Mas devo dizer que gostei do Guilherme Del Toro não ter feito uma história de amor entre os protagonistas, ia ficar muito forçado.


Uma coisa que acho que pesou demais, e em alguns momentos até quebrou o ritmo da história, foi a parte cômica. Acho que exageraram na mão ali, os personagens dos cientistas eram muito babacas. Tem momentos em que você simplesmente quer pular a parte deles, de tão forçado que era. O único personagem que achei realmente engraçado é do Ron Perlman, que tem uma participação que lembrou muito a do Samuel L Jackson naquele filme dos tubarões.




Se quer se divertir sem pensar muito vendo ótimos efeitos especiais, fica aqui uma boa opção. Só espero que o Guilherme Del Toro volte a focar em filmes de terror mais densos como o ótimo Labirinto de Fauno e dê uma parada nesses trabalhos mais legais do que bons.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:10 0 comentários

FRITOS NA HORA - Românticos Anônimos (2010)

São poucos os filmes que sabem ser românticos sem cair no clichê, em especial quando ele trata de relacionamentos complicados. Por isso vale mais um elogio ao cinema francês por conseguir fazer isso de maneira tão eficaz como aconteceu em “Românticos Anônimos”.




O filme é daqueles com dois personagens centrais tão interessantes que melhoram qualquer roteiro, não que esse seja o caso, já que a história é toda amarrada e dá prazer de assistir.




Na trama somos apresentados a tímida Angélique Delange (Isabelle Carré), uma chocolateira tímida que arruma um emprego em uma falida fábrica de chocolate. Não bastasse seu constante medo de se relacionar com as pessoas ela acaba erroneamente sendo contratada como representante comercial, além disso, ainda tem de lidar com seu chefe, o estranho Jean-René Van Den Hugde (Benoît Poelvoorde), um homem cheio de manias. E como ela tem medo de se relacionar, é claro que essa mistura acabará em romance.






A história é bem simples, mas delicada, eu achei muito gostosa com sutilezas interessante que se fortaleciam nos momentos engraçados, devo avisar que o filme me deixou com fome de chocolate, recomendo que quer for assistir o faça com uma barra na mão para não passar a vontade que passei.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:01 0 comentários

FRITOS NA HORA - Frances Ha (2012)

Não sei, sempre tem um filme todo ano que todo mundo elogia, fala que é brilhante e tal e eu não acho nada disso. No passado todo mundo se encantou com “Indomável Sonhadora”, esse ano parece que “Frances Ha” desponta como queridinho de muita gente.




A história do filme é sobre Frances (Greta Gerwig) uma daquelas amigas stalker que ninguém quer ter, ou será que estou errado? Afinal ela o fica o filme todo atrás da amiga Sophie (Mickey Sumner) numa relação quase que sexual da parte dela, porém, quando ela sai de perto da companhia da amiga é que vemos o quanto ela é rasa como pessoa. Não entende nada de nada, não consegue manter uma conversa e parece perdida no mundo.




Ao longo do filme achei que veríamos uma evolução dela, mas o que vemos é mais do mesmo, é ela sendo rejeitada em Paris, na casa dos pais, da amiga, no emprego e em todo o resto que faz.




Porém devo dizer que diferente de “Indomável Sonhadora”, que para mim era extremamente chato e arrastado, “Frances Ha” é bem mais simples, e não chega a ser chato, mas também não me agrada. Achei uma trama bem morninha, que quer ser mais do que é. Uma pena que muita gente tenha gostado só pela embalagem. E quem não gostou pode me chamar de chato, mas não achei tudo isso.



Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Quarto 237 (2012)

Idolatrar um diretor é até comum, eu bem sei como existem fãs do Almodóvar, Woody Allen, Christopher Nolan, Lars Von Trier, e pasmem vocês, do James Cameron e Michael Bay. Porém, de todos esses, acho que são os fãs do Stanley Kubric os que mais viajam nas ideias do diretor e nos seus filmes.




Quarto 237” é um documentário que tem como foco explorar as diferentes teorias sobre o filme “Iluminado”. Para isso são entrevistados vários “especialistas” no filme. É meus amigos, assim como no Trato Feito temos especialistas em ferraduras da idade média, temos especialistas no Iluminado do Kubric, e eles tem as suas próprias teorias sobre o que é o filme.

Para quem curte viajar em nuances e essas viagens de coisas escondidas que o diretor colocou lá para todo mundo ver mas ninguém viu (tipo um easter egg nível hard), temos um cara afirmando que o “Iluminado” é sobre o massacre dos índios nos EUA. Outro falando que é de nazismo, outro dizendo que é uma confissão do Kubric sobre ele ter feito o vídeo falso o homem pousar na lua.




Os erros de continuidade são todos justificados de maneira bizarra, e um cara ainda que fez uma edição maluca do filme e diz que ele ela tem um sentido todo único.
Bem, eu não sou fã de nenhum diretor, tenho meus preferidos, mas não fico achando “pelo em ovo” como as latas na cena atrás do Jack Nicholson para explicar o massacre dos índios, ou coisas do tipo.

A única parte que achei legal foi uma referência ao Stephen King, autor do livro “Iluminado”, que segundo consta odeia a obra do Kubric e que teria sido provocado no filme com uma cena que mostra um dos elementos do livro destruído, como se fosse uma forma de dizer: A sua visão do filme pouco me importa.




Só posso dizer uma coisa sobre o Iluminado, e é uma das coisas que sempre bato na tecla quando tem uma discussão sobre esse filme, ele tem suas cenas boas, é super bem feito, mas ainda prefiro livro, e considero o longa do Kubric uma visão do que ele leu, se era sobre qualquer outra coisa não sei.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 2 comentários

FRITOS NA HORA - O pequeno Nicolau (2009)

Os franceses tem um jeito delicado para contar histórias, as vezes de uma forma bem simples ele conseguem encantar e agradar quem está assistindo. Para mim a simplicidade é a maior vantagem de “O pequeno Nicolau”.




Esse filme de 2009 conta história de Nicolau (ou Nicolas no francês) que desconfia que sua mãe está gravida e que ela e seu pai vão se livrar dele para ficar com o irmãozinho. Tentando se salvar, ele e seus amigos de escola resolvem elaborar mirabolantes planos para resolver a situação.

Além de a história ser bonitinha, devo destacar que todo o universo construído para o mundo de Nicolau e seus amigos é muito legal. A forma como cada personagem é apresentado e a maneira como eles enxergam o mundo é divertida e prende a atenção.




Maxime Godart que interpreta Nicolau é um ótimo ator e tem muito carisma, uma pena que assim como outras crianças que começam no cinema, ele acabou sumindo do mapa. Eu até ouço dizer que o filme parece uma versão mais infantil do interessante “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”.




Para quem como eu gostou do filme pode se animar, em 2014 existe a previsão de uma continuação chamada “As férias do Pequeno Nicolau”. Claro não terá o mesmo ator, agora só esperar que a história seja no mesmo tom e conte com o diretor Laurent Tirard novamente animado para produzir um longa no mesmo nível do primeiro.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O bebê de Rosemary (1968)

Um sacrilégio, só assim posso me justificar por gostar tanto de filmes e em especial dos de terror e ainda não ter assistido esse clássico dirigido pelo polêmico Roman Polanski.




Para quem nunca ouviu falar “O bebe de Rosemary” é uma obra prima do terror e do suspense, não só pela crescente tensão que ele cria durante a sua trama, mas pelas atuações.

A trama centrada em um jovem casal que aluga um apartamento em um hotel com um passado macabro é muito interessante, mas o que realmente me agradou é a forma como a história é construída. Imagino que quem assistiu lá em 1968, ou mesmo nos dias atuais e não conhece nada do filme, deve ficar imaginando: será que a personagem principal está delirando? Ou será que isso realmente está acontecendo?




O elenco conta com a Mia Farrow no seu melhor momento, antes de afundar sua carreira aos poucos atrás do Woody Allen, e também um ótimo John Cassavetes num papel tão dúbio que deixa sempre que está assistindo confuso sobre ele. Vale destacar ainda a excelente Ruth Gordon, que junto com Sidney Blackmer formam um dos casais de velhinhos mais bizarros do cinema. A forma como os personagens deles vão se mostrando até a grande revelação final é muito boa.




Quem for assistir não leia nada antes de faze-lo, nem mesmo a sinopse, eu acho que vai curtir bem mais o filme e ainda vai manter aquele mistério inicial que Polanski empregou em 68. Com certeza uma ótima opção para quem quer fugir desses filmes de terror que só sabem mostrar sangue e fantasmas correndo de relance na câmera. Mostra quem um bom filme de terror pode trabalhar mais a imaginação e menos as imagens se tiver um roteiro capaz disso.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 2 comentários

FRITOS NA HORA - João e Maria Caçadores de Bruxa (2013)

Essa mania de reinventar histórias infantis para deixar ela mais legais é uma das ondas do momento. Fizeram isso com Branca de Neve, João e o Pé de Feijão e também com João e Maria. Nesse caso, tentaram misturar os personagens dos irmãos que enfrentaram a bruxa numa espécie de Van Helsing.




Devo dizer que achava que o filme era ruim, mas me surpreendeu de maneira ainda mais negativa. O Jeremy Renner tem uma atuação péssima, sério mesmo, não consegui saber em nenhum momento o que o personagem (João) dele expressava, tinha horas que ele nem parecia se encaixar no filme. A Gemma Arterton, que devo confessar que mal me lembrava, é basicamente a personagem principal. Não que isso tenha a feito interpretar melhor, afinal, o seu personagem tem uma cara de sonsa que não muda durante todo o filme.




Não sei como categorizar o filme, pois achei, no início, que ele ia ter uma pegada mais infantil, mas logo começou a jorrar sangue na tela, então comecei a pensar que era um longa de ação, mas o os diálogos eram tão fraquinhos que percebi que era mesmo um filme Trash. Só assim para explicar a ruindade descarada. Só recomendo se você curte filme ruim mesmo. Se quer ver algo mais interessante passe longe.





Escrito por Fábio Campos

domingo, 19 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 2 comentários

FRITOS NA HORA - Universidade Monstro (2013)

Monstros S.A não é um das minhas animações preferidas da Pixar. Acho legal e tudo mais, mas não chega a ser genial. Gosto muito do conceito de monstro do armário e a desconstrução do mundo deles para deixa-los menos aterrorizante, algo como fizeram com a figura do Ogro após Shrek.




Deixando de devanear, devo dizer que achei que uma continuação era desnecessária, afinal, o primeiro filme tinha acabado de uma maneira legal, e uma continuação seguindo daquele ponto ia deixar a história uma porcaria, por isso vibrei quando em vez de continuar o que tinha sido feito, eles resolveram contar o que aconteceu antes.




A história acompanha o jovem nerd Mike (Billy Crystal) tendo que entrar na universidade e sendo meio que excluído pela turma, afinal, ele não é assustador o suficiente. Um dos que mais humilha o monstrinho é o seu futuro melhor amigo Sully (John Goodman), claro que aos poucos os dois viram amigos, e a animação, como todas as do gênero, coloca várias lições de moral no meio. Como aceitar as diferenças ou que cada pessoa tem um talento e coisas assim.




Em termos de história é um filme de faculdade, com nerds e valentões. O maior diferencial é o carisma dos personagens que conseguiram conquistar as crianças ao longo dos anos. Com certeza é uma boa opção para assistir com a criançada, não insulta a inteligência e diverte.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 18 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Mato sem cachorro (2013)

Acho que o cachorro é um dos animais mais populares no cinema. São vários e vários filmes que tem eles como protagonista, e as tramas variam desde os mais bobinhos, com os animais falantes, até os mais profundos que fazem todo mundo chorar.




Mato sem cachorro” é QUASE um filme de cachorro. Na verdade, Guto, o cachorro da história, além de alívio cômico (afinal ele desmaia sempre que animado) serve como ponte para ligar o casar Zoé (Leandra Leal) e Deco (Bruno Gagliasso). Então o filme é um romance com cachorro? Bem, acho que ele está na categoria de comédia românica. Mas pera aí, tem o Danilo Gentil no elenco e o Rafinha Bastos também! Então é melhor subir a classificação de idade do filme e ainda avisar que ele quase se transforma em comédia de humor negro romântica.




Como disse, a trama em si é bem bobinha: casal separado, que apronta altas confusões, e no final com certeza vai acabar junto. O diferencial é a presença do personagem do Danilo Gentil, que fica a todo o momento fazendo quase um stand up no filme, não que isso seja ruim, eu adorei, as tiradas dele são ótimas e geram os momentos mais cômicos, porém, pega muita gente de surpresa. Imagino quem foi ao cinema esperando um filme fofinho e foi atacado por piadas sujas e escatológicas.





No resultado final eu gostei, prefeito filmes assim do que longas recheados de globais da Zorra Total repetindo piadas que você pode se torturar assistindo sábado a noite. Só não vá chamar o tio a tia, os avós ou pior os seus sogros para verem com você.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 4 comentários

FRITOS NA HORA - VHS 2 (2013)

O primeiro VHS para mim foi uma das surpresas do gênero de horror do ano passado. Ele tinha uma construção de trama muito boa, aquela em que várias histórias de terror são contadas durante o filme, como um longa recheado de curtas. Devo dizer que além de uma abordagem um pouco mais original dentro do comum (afinal aquele esquema de câmera tremendo já não é novidade), ele tinha um enredo que chegava a assustar um pouco.




A continuação, como a maioria dela, não supera o original e acaba patinando e muito em diversas histórias. A trama central é até interessante mostrando o detetive tendo que encontrar um adolescente perdido que acaba se deparando com diversas fitas bizarras. Porém as histórias nas fitas é que derrubaram a qualidade do filme.




A primeira, do olho biônico, além de não ser original foi bem fraquinha e tinha muito sangue e pouca história. A segunda, da câmera no zumbi, melhorou um pouco mas também não era nada original. A terceira, para mim a melhor, mostra os segredos de um culto bem bizarro; essa até gostei. E por fim a última que tinha um foco em alienígenas e que além de ruim me deixou com dó do cachorro.




No final ficou parecendo que um bando de amigos fez uns filmes e casa e com efeitos bem ruins. Os aliens da última história eram muito falsos, e a criatura do terceiro conto era muito mal feita - só para citar alguns exemplos. Só vale a pena se você curte filmes B trash. Se está esperando algo mais interessante melhor escolher outro.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 2 comentários

FRITOS NA HORA - Gravidade (2013)

Quando Sandra Bullock ganhou o Oscar por Um Sonho Possível, o filme Sessão da Tarde mais chato de 2010, pensei que ali a atriz ficaria acomodada e só faria projetos naquele mesmo estilo, mas ai veio à surpresa, no meio do caminho da bela apareceu alguém que soube trabalhar o talento da mesma tirando a cara de queridinha da América e essa tarefa coube ao ótimo Alfonso Cuarón.




Gravidade é um tour de force para Bullock, levando a atriz ao extremo da solidão e reflexão sobre a vida e a morte, isso tudo graças a direção soberba de Alfonso que mostra em cenas os questionamentos da personagem e assim esticando o tapete para uma atuação brilhante de Sandra.




Fazer um filme em que um personagem fica quase que 80% da cena sozinho é dificílimo, foram poucos os casos que deram certo, mas Cuarón eleva essa “categoria” de cinema a um nível acima, pois entretém e consegue fazer refletir ao mesmo, fato raro na atual e rasa Hollywood, por isso, ver Gravidade é um prazer único e que merece ser visto, revisto várias vezes.





Escrito por Rodrigo Moia

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 2 comentários

PINGANDO ÓLEO - 12 anos de Escravidão (2013)

Mostrar a escravidão no cinema é sempre uma tarefa difícil, pois ali você tem uma linha tênue entre o bom senso de expor a realidade dos fatos e do outro lado, a glamorização hollywoodiana desnecessária em relação a um assunto tão triste.

12 anos de escravidão, novo filme do promissor diretor Steve Mcqueen, conta a incrível história de Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) um homem livre que viu a sua vida mudar, quando é sequestrado e transformado em escravo.




McQueen não se coloca na tela os ferimentos e chibatadas, como mostra os efeitos dos ferimentos no dia a dia dos escravos.

Para contar uma história tão forte e real, sim Solomon realmente existiu e viveu tudo isso, 12 anos de escravidão tem um elenco formidável que destaco a vil Sra.Epps vivida pela ótima Sarah Paulson, o conflituoso Sr. Ford vivido por Benedict Cumberbatch e grande revelação Lupita Nyong´o que da vida a sofridíssima Patsey.




Se 12 anos de escravidão tem o fortíssimo elenco de apoio acima, o seu destaque vai para o incrível Michael Fassbender e o candidato a brigar por Oscar Chiwetel Ejiofor que nos brinda com uma atuação na medida certa do Sr.Solomon Northup.




12 anos de escravidão é um filme dolorido, pois escancara as feridas humanas sem dó, para ensinar o quão baixo a humanidade consegue chegar.
E depois de ver essa aula de cinema e história, vejo que Maya Angelou sempre teve razão.

"All men are prepared to accomplish the incredible if their ideals are threatened."


Escrito por Rodrigo Moia

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Os suspeitos (2013)

Os suspeitos” que vou falar não é aquele filme ótimo dirigido por Bryan Singer, apesar dos nomes iguais. Foi dirigido por Denis Villeneuve, que ainda não tinha mostrado a cara em uma grande produção, pois dirigiu mais filmes independente.




Este longa é muito interessante e um dos melhores suspenses que vi esse ano, lembra muito thrillers que marcaram época do gênero como “Seven”.

Na trama o casal Keller e Grace Dover (Hugh Jackman e Maria Bello) tem de lidar com o desaparecimento da pequena filha deles, sem pistas e dependendo do trabalho do temperamental detetive Loki (Jake Gyllenhaal), eles só tem um suspeito: o perturbado Alex (Paul Dano), mas fica a grande dúvida será que ele é mesmo o criminoso.




A minha sinopse foi bem simples, pois não quero sair entregando a trama, que é muito boa, o filme é um daqueles raros casos em que ser extenso tem uma justificativa. Devo ainda ressaltar que o Hugh Jackman está muito bem no filme, ele com certeza desde o seu papel em “Os miseráveis” ano passado vem merecendo uma atenção maior da academia.




Para quem é fã de suspense (não aqueles simples que é só um cara com uma faca fazendo jogo de gato e rato com a policia) deve assistir “Os suspeitos”. Um dos melhores do gênero esse ano, só aviso que tem que reservar pelo menos três horas do seu dia para ele.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O mesmo amor, a mesma chuva (1999)

Existem histórias de amor que não podem ser contadas de maneira simples. Vários são os filmes que mostram isso, e vários são os momentos que passamos em nossas vidas em que conhecemos pessoas que tem relações conturbadas cheias de idas e vidas, com o tempo correndo e o amor indo e voltado.




O mesmo amor, a mesma chuva” é uma produção argentina com seu melhor ator, Ricardo Darin, aqui interpretando um escritor que não tem muito apego a nada. Numa tarde, durante a exibição de um curta baseado em seus contos, ele conhece Laura, interpretada por Soledad Villamil (que trabalharia novamente com Darín em Segredo dos Seus Olhos). Neste longa, ela é uma garçonete por quem ele se apaixona. A relação dos dois começa como toda história de amor cheia de paixão porém aos poucos a rotina vai correndo o este amor.




O que achei interessante no filme é que ele consegue desenvolver vários personagens ao longo da trama e não pinta ninguém como perfeito - o protagonista em diversos momentos se mostra covarde - enquanto em outras personagens mostra sua face mais suja.
Ainda temos também uma “mocinha” indecisa, que não sabe o que quer da vida, e que em diversos momentos parece viver num mundo paralelo.




É obvio que por ser um filme argentino está presente um pouco de critica social e uma ambientação que se apoia na época da ditadura da argentina. Devo dizer que a história não é uma grande história de amor, mas com certeza a trama tem seu charme e vale a pena ser conferida.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 12 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A morte do demônio (2013)

É duro quando confundem terror com escatologia, sangue, unhas arrancadas, ou aquelas cenas de arrepio. Deveria existir uma forma de informar sempre quando um filme está apelando para isso em vez de invocar o medo, “A morte do demônio” começa muito bem, a cena do pai com a filha discutindo com certeza causa um pouco de tensão, mas o desenvolver da trama é apelação.




A trama, diferente do filme original (o primeiro do Sam Raimi e que era bem um filme B), quer mais causar do que assustar. Se no original tínhamos o carismático Ash (Bruce Campbel), nessa nova versão temos uma ex-viciada, interpretada pela fraca Jane Levy, que acaba junto com seus amigos e irmão indo para a cabana que tem o livro maldito (Necromanicon).




Eu não gostei muito do filme, achei as situações de terror muito forçadas. Querem causar impacto com situações como uma mulher passando a língua em um estilete, do que dando algum medo. Além disso os atores são bem fracos, só vale mesma pela ceninha final que empolga um pouco os fãs do longa original. Esperamos que a continuação, se acontecer, traga algo do passado de volta.




Escrito por Fábio Campos

sábado, 11 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Elysium (2013)

Ao contrário do Rodrigo Santoro, que conquistou a fama em Hollywood comm papéis em que a interpretação nunca era a alma do negócio, Wagner Moura começa a fazer fama internacional. Nesse interessante filme de ficção cientifica, com um personagem interessante e bastante participativo na história, ele consegue em alguns momentos chamar mais a atenção do que figuras carimbadas como a Jodie Foster.




Elysium” é um daqueles filmes que tentam mostrar como será o futuro, com uma divisão de classes. Os pobres (aqui representados pelos latinos), têm que viver num planeta Terra sujo, enquanto os poderosos vivem no espaço, no luxo e com diversos recursos (inclusive médicos) que mantêm o padrão de vida elevado deles.




A história poderia cair no marasmo do "mais do mesmo" que sempre vemos em filmes assim, apelando demais para ação e tendo cenas de efeito. Porém, o seu grande diferencial é a direção interessante do Neill Blomkamp, que dirigiu “Distrito 9” e novamente soube inovar, deixando a trama bem mais interessante, com uma crítica política bem legal e ainda criou um protagonista interessante, interpretado aqui pelo excelente Matt Damon, que faz par com Alice Braga, um pouco apagada, mas que se encaixa até que bem no final.




Ainda não acabou o ano, mas acho que Elysium foi até agora uma grata surpresa em termos de história e desfecho. Não bastasse isso, é muito bom ver um ator brasileiro representando mesmo, sem ser só caras e bocas.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Posted by Pasteleiro On 12:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - A busca (2012)

Wagner Moura é um ótimo ator, acho que isso já ficou claro até para quem o critica. Em Tropa de Elite ele mostrou que pode ser um ator de ação com profundidade, mas eu nunca havia visto um longa em que um personagem dele pudesse mergulhar tanto em um personagem quanto em “A busca”.




A história sobre um pai em um busca de um filho que fugiu de casa é além de interessante, cheia de elementos que me lembraram de “A natureza Selvagem” um dos meus filmes preferidos.




Devo dizer que adorei a forma como a trama se desenvolve. A forma como o personagem vai descobrindo os caminhos do filho, e seu objetivo ao fugir de casa, além do brilhante encerramento que além de carregar em emoção, explora outro grande ator: Lima Duarte. Apesar de uma curta presença, Lima consegue passar emoção.




“A busca” é uma grata surpresa para quem gosta de filmes estilo “roadie movie”, e é interessante ver um longa nacional que não se apoia tanto em favela, drogas ou sexo para contar uma história. Recomendo e muito.


Escrito por Fábio Campos