A forma como uma criança encara é morte foi tema de duas animações muito boas. A primeira é o interessante “Paranorman”. A segunda é a nostálgica “Frankweennie”, esta, é dirigida e roteirizada por Tim Burton, que utiliza da animação para explorar um pouco a infância e também os filmes de horror clássicos.
A história é sobre Victor (Charlie Tahan), um menino solitário e sem muitos amigos, que adora seu cão Faísca, o garoto é um grande inventor e está sempre fazendo experiências estranhas com seu professor bizarro, Mr. Rzykruski (Martin Landau), um mentor.
Após um terrível acidente com seu cãozinho, ele resolveu trazer de volta seu bichinho utilizando de um método que todos que já leram ou viram algo com o mostro Frankenstien, conhecem.
Tim Burton poderia partir para dois lados ao contar esta história de amizade, o mais simples, é abusar de cenas de choro fácil, com uma trama melosa que segue o clássico manual dos filmes com cachorrinhos. Ou então, ele poderia inovar e criar uma trama diferente.
A sua escolha acabou sendo o meio termo, deixando o filme em alguns momentos, emocionante, mas, em grande parte, voltado para a aventura inserindo a cada momento, mais e mais personagens clássicos do cinema de terror.
Com certeza é uma boa opção para quem é fã do diretor. A trama possuí todas as características dos filmes dele. O seu início, porém, é muito pessoal e acaba complicando para o público mais infantil gostar e se envolver com a história.
Escrito por Fábio Campos
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