“Aquele que fizeste sucesso nos 80 será castigado vilmente todos os dias nas décadas seguintes, somente por ter feito sucesso nessa década demoníaca”.
Essa frase deve estar cravada em algum livro bíblico, pois isso só explica a ojeriza que muitos têm com o rock que foi produzido nos anos 80.
Imagina você lançar a música com a sequencia de teclado mais pegajosa de todos os tempos, seus integrantes virarem ídolos teen da noite para o dia e logo depois você lançar uma balada que poderia caber facilmente no catalogo do Michael Bolton, castigo eterno correto?
Para alguns isso deveria ocorrer com o Europe depois de The Final Countdown e Carrie, mas os caras pararam, respiraram e depois de um hiato de quase 14 anos, eles voltaram e recomeçaram do zero com Start from the dark de 2004.
Alguns discos depois e os Suecos colocam na rua o surpreendente Bago of Bones, um disco que parece uma caixa de riffs retirados dos anos 70 e com musicalidade infinitamente superior ao que os mesmos já fizeram em toda a sua história.
Ritches to Rag abre com um hard rock setentista cheirando aos melhores momentos de Draw the Line do Aerosmith.
O primeiro single foi o hard blues Not supposed to sing the blues, uma música que se tocada em rádios de rock poderá ser confundida com algum som parido por Glenn Hughes ou outro mestre do estilo.
Bag of bones é aquela música que alegra o trabalho, uma que se virar favorita dos fãs poderá ser cantada junto.
Uma balada faz desse trabalho um exemplo de recomeço perfeito, Bring it all home, uma canção que faz qualquer um que os criticou por Carry repensar a critica...
E assim o Europe virou de patinho feio da era pós hair metal para cisne do hard rock atual.
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