Estudei publicidade e durante o curso tive aulas de psicologia por dois semestres, para suporte as aulas a professora passou um filme, Freud- Além da alma.
Um ótimo filme que contava a história de Sigmund Freud e o tratamento a uma paciente com problemas de repressão, depressão e em alguns momentos loucura.
O que mais me surpreendia na película eram as ótimas atuações e poder de uma boa direção, lógico que a atuação de Montgomery Cliff (Freud) e Suzannah York (Cecilia Koetner) se destacavam, mas o todo ali exposto era edificante e forte.
Dito tudo isso, vamos para Um Método Perigoso?
O novo filme de David Cronenberg peca... e COMO peca em inúmeros aspectos.
Começando pela atuação de Keira Knighley que usa do histerismo para cobrir a história de sua personagem Sabina Spelrein, o que deixa muitas vezes as cenas enfadonhas e até chatas.
O desenvolvimento do roteiro é outro capitulo da critica, pesado, lento e sem as nuances que dão abertura a grandes atuações o mesmo peca e transforma uma história absurdamente maravilhosa em algo, simples e só.
Michael Fassbender e Viggo Mortensen dão aquela velha boa atuação de sempre, alias, o primeiro cresce a cada novo projeto e se torna um dos mais promissores atores da nova safra.
Cronenberg que sempre deu aulas de cinema, retirando o melhor de seus roteiros por mais simples que alguns sejam vide Marcas da Violência, deixa em Método Perigoso um filme comum, algo que não cabe em sua belíssima filmografia.
Ao contrário de Freud- Além da Alma, Método Perigoso é mediano e deixa muitos conceitos fundamentais da psicologia de lado, o que é uma pena, pois ali poderíamos aprender e muito com a somatória de Freud e seu vasto catalogo e a capacidade de Cronenberg de contar histórias.
Escrito por Rodrigo Moia
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