Madonna lançou Hard Candy achando que a reaproximação com a música negra daria certo como ocorrido em Bedtime stories... Pobre rainha errou feio.
O seu penúltimo disco era chato, amarrado e sempre parecendo sobras de estúdio de Rihanna e asseclas.
Quando foi anunciado o seu novo disco, MDNA era previsto um embate saudável entre criadora e criatura, Madonna versus Lady Gaga, principalmente depois de a segunda copiar na maior cara de pau tudo que a rainha do pop já fez.
Mas como a cabeça de Madonna é uma caixa de surpresas, o novo filho parido tem um som básico de pista, ali a cantora resolveu se focar na diversão, não quer mais bater de frente com outros segmentos ou até abrir sua alma como Ray of Light.
Girl Gone Wild abre bem o trabalho, dançante e pop na medida certa serve para ver o quão Madonna é boa quando é pop e descontraída, Gang Bang e I´m Addicted só dão continuidade ao bom inicio do projeto.
Mas ai o disco dá uma degringolada fortíssima...
Turn up the radio, Give me all your luvin, Some girls, Superstars e I don´t give a... Formam a pior sequencia de música da carreira da rainha do pop, cretinas, fracas e absurdamente parecidas com o lixo soltado no pop atual fica difícil acreditar que aquilo pode ter nascido da mente brilhante de Madonna.
Love Spent, a balada Masterpiece, Depeche mediana Falling Free e a excelente I fucked up salvam o disco de afundar por completo.
Entre mortos e feridos MDNA é melhor que Hard Candy, mas ainda muito aquém da capacidade da rainha do pop.
4 comentários:
Hard Candy como sobras do Cd da Rihanna? Oi?
Os produtores da maior parte das faixas do CD são Pharrel Williams, Justin Timberlake e Timbaland.
Portando poderíamos talvez dizer que as faixas seriam algumas sobras de estúdio do próprio Justin ou da Nelly Furtado que também receberam a mesma colaboração para seus discos que antecederam o Hard Candy.
Música Negra? Oi? Que tal usar uma expressão mais adequada como Hip Hop?
Agora se formos falar do novo Cd, o MDNA como um navio "quase afundado"...precisamor rever alguns conceitos de mercado e de música Pop. "Turn up the radio", por exemplo tem tudo para ser o hit da estação! A proposta lançada para O MDNA é despretenciosa!!! É justamente o contrário do que tem sido proposto pelo Pop atual. E na verdade é disso que se trata a música Pop. Faltou base e pesquisa para para o dono do Post.
“MDNA é a trilha-sonora perfeita para 2012. Madonna vai fundo nos seus mais belos sonhos e nos piores pesadelos. Não é um novo Ray of Light ou Confessions, nem um Erotica. É melhor que todos esses pois reúne todas as Madonnas que amamos ou odiamos e que conhecemos bem, além de ter um som completamente novo.”
The Wild Magazine
“MDNA arrebenta e é revelador! É o álbum mais pessoal e emocional da Madonna.”
USA Today
“Madonna nunca se abriu tanto num álbum pós-divórcio. Sete das 16 canções do MDNA falam diretamente sobre a separação e é o seu trabalho mais explícito. Uma mistura do eletro atual com clássicos do pop mais antigo que pode soar obscuro, confuso e conflitante. Suas músicas sempre foram sobre a libertação da opressão mas pela primeira vez essa opressão é interna: com perdas e mágoas. É, as estrelas realmente são como nós.”
Rolling Stone
“MDNA é um universo da dance music sem ser banal. Esse é sem dúvida um dos mais importantes álbuns na carreira da Madonna. A Rainha do Pop selou sua evolução na dance music.”
Swide.com
“MDNA é como o Ray of Light turbinado com esteróides. Desculpe, monstrinhos, amamos a Lady Gaga mas esse álbum tornou tudo o que ela já fez parecer redutivo.”
Examiner
“MDNA é uma droga que vale a pena!”
MTV
“Madonna ainda mostra ao mundo como o pop deve ser feito. MDNA é uma coleção de boas e poderosas canções algumas delas feitas com brilhantismo. Madonna ainda é muito a rainha do pop.”
Billboard
“Os primeiros singles fracos lançados poderiam sugerir que ela estava se perdendo mas há algo muito mais fantástico no álbum. Jovens e clubbers com metade da idade da Madonna terão de admitir que ela ganhou seu espaço na pista de dança com MDNA.”
This is London
“MDNA é uma descarga de adrenalina. Segue a sua cartilha de conter faixas dançantes e boas baladas introspectivas enquanto adiciona novos produtores ao seu mundo.”
Los Angeles Times
“Ela está de volta ao seu melhor com o álbum mais dançante que já produziu e faz parecer o Confessions on a dance floor um álbum para chillout. Madonna soa verdadeira novamente.”
Daily Star
“Madonna voltou a direção do Confessions on a dance floor num álbum cheio de clássicos pop. É um retorno ao que ela faz de melhor e graças as parcerias de sucesso com top produtores europeus.”
The Sun
“Madonna voltou para a briga com um pop para todos. Com metade do álbum produzida por Benassi e Demolition Crew, ela vai tentar saciar o faminto público jovem do século 21.”
Drowned In Sound
“Madonna retorna com sucesso com o que faz de melhor: um disco cheio de energia, emocionante e deixa a mensagem bem clara: só pode existir uma rainha do pop. E Madonna bate em suas rivais.”
The Times
“Madonna mostra a nova geração de divas que ainda é a grande rainha. Traz todo o seu currículo pop para restabelecer o domínio feito por outras artistas. MDNA traz toda a correção que os produtores de Hard Candy não conseguiram aplicar. Nicki Minaj grita em I Don’t Give A “Há apenas uma rainha e é a Madonna, sua puta!”. Aonde quer que Lady Gaga esteja, suas orelhas provavelmente estão pegando fogo.”
The Independent
“MDNA não é um álbum perfeito, há gloriosas faixas promissoras e, infelizmente, uma ou duas falhas ali no meio, mas não seria um álbum da Madonna se ela não estivesse se arriscando. Talvez o aspecto mais surpreendente é que não existem hits óbvios, mas o faz ter uma audição emocionante e verdadeiramente fascinante.”
Digital Spy
“MDNA é brilhantemente descontrolado.”
The Guardian
“MDNA faz os álbuns recentes de suas rivais Gaga e Britney parecerem desleixados. Para resumir, ela acertou em cheio! E parece que o produziu com suas letras mais pessoais. Ela ainda está ditando regras de seu estrelato e é apenas o próximo capítulo de uma história já apaixonante.”
Mirror
“MDNA ainda faz Madonna imperar no mundo pop.”
The Telegraph
“Em apenas duas audições podemos dizer que é um deslumbrante e moderno álbum. Não é perfeito, mas há extraordinários níveis altos e bons o suficiente para compensar alguma coisa estranha.”
Pop Justice
“É Madonna voltando para as pistas de dança.”
GQ Magazine UK
“Enquanto Hard Candy parecia que estava segurando alguma tendência, MDNA é muito mais Madonna sendo apenas Madonna. E isso acaba sendo melhor pra todo mundo.”
MusicOMH
“Há músicas pessoais, inspiradoras e é como se ela dissesse em alto e bom som “Eu ainda estou aqui e foda-se o resto!”
Boy Culture
“MDNA é exatamente o que você queria: um massante e elétrico álbum cheio de energia! Talvez o álbum mais comercial que Madonna já fez. Ela está de volta as suas raízes dançantes. Acho até melhor que o Confessions.”
Sergio Kletnoy, Marie Claire
“Madonna ainda é a rainha e com a força de MDNA, é difícil argumentar contra. MDNA não é um intenso pop como em Confessions, não é nada drasticamente novo ou experimental como muitos críticos de música gostariam, mas é “bom pra caralho”, divertido, dançante e cheio de drama. É o que os fãs estavam esperando: um pancadão para colocá-la de volta ao topo. Um cheque-mate contra Lady Gaga – que apesar de ter seu brilho, não chega a dar canções tão fáceis para a pista de dança como alguns hits que Madonna faz. ”
Attitude
;)
Olá!Primeiro gostaria de agradecer a leitura e abertura de discussão.
Segundo, quando me referi a sobras de estúdio da Rihanna, falei no sentido pejorativo se você prestar atenção ao texto.
Sei que os produtores são diferentes, mas a Madonna errou a mão no HC, ali não há a rainha do pop, aquele disco poderia ter sido feito por qualquer uma e como você bem deve saber, Madonna não é qualquer uma.
Em relação a parte despretenciosa acho que há um erro, ser despretencioso com qualidade que é o caso de alguns discos da Madonna como o True blue por exemplo, ou no caso do HC ser despretencioso é algo pejorativo.
Na parte das criticas do jornais e etc, eles aplicam opiniões dos jornalistas e alguns deles(Me incluo nesse pacote) podem colocar certos discos como clássicos e outros como medonhos.A mesma RS que elogiou o disco foi a que disse que o Ray of Light era confuso e o USA Today disse na epoca do lançamento do Like a Prayer que o disco era um atentado aos bons costumes..ou seja, cuidado!
Hip Hop é parte da cultura negra americana e o HC nem aqui e nem em lugar nenhum é hip hop.Hip hop é a junção de cultura de rua com música, que no caso é o rap.
Valeu pela abertura de discussão!Abs
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