Numa América dominada pela incerteza e sem muita perspectiva de mudança em curto prazo, a música se tornou algo secundário, dando vazão a grupos e cantores sem conteúdo que só querem saber do tal “Party Rock”, ou “Go to the floor”, como se não conseguissem enxergar o buraco que seu país está atualmente, nesse momento, assim como fez nos anos 70 quando chutou as portas do pop e disco com canções falando sobre renegados e ex-presidiários, Bruce Springsteen repete a dose em Wrecking Ball.
Dá lhe mirar para os bancos e ricos em canções como Death to my hometown e na faixa titulo, que para efeito de comparação serve quase como uma Saudosa Maloca americana e rocker.
Assim como fez em Magic quando destilava raiva ao governo Bush, vide a soberba e lindíssima Your own Worst enemy, Wrecking Ball mira os verdadeiros vilões da crise Americana, os bancos, ricos e republicanos que durante os desastrosos oito anos de administração Bush fizeram o que bem entendiam e quebraram os Estados Unidos, jogando a bomba na mão dos mais pobres.
This depression e We take care of our own mostram uma tristeza pelo que o trabalhador Americano vem passando nos últimos anos que em show com Bruce profetizando seu rock pode levar muitos as lágrimas.
Wrecking Ball funciona bem por causa de suas letras fortes e pesadas, e acaba por mérito acertando na qualidade sonora, dando um ótimo respiro à carreira brilhante do boss!
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