Zack Snyder é um diretor promissor e isso é visível, seja por ter coragem de fazer o remake do clássico Madruga dos Mortos(que aliás ficou a altura do original), ou por dar vida a textos de Hq´s históricos, como 300 e Watchmen.
Sempre abusando dos efeitos e croma, suas cenas de ação são repletas de closes e explosões que adentram a tela de maneira lenta para sempre inserir o cinéfilo numa viagem na história do filme.
Depois de fazer Watchmen( que ficou muito bom ) e dar vida ao desenho A Lenda dos Guardiões(mediano), Snyder resolveu ir para o seu projeto mais ambicioso, Sucker Punch.
Partindo da história de uma jovem que é internada num sanatório para garotas por seu abusivo padrasto, Sucker punch para no que é real aí nesse ponto, a partir daí somos jogados nas viagens e imagens surreais da personagem Baby Doll.
E da lhe referências do cinema mundial e da cultura pop, colegiais num estilo quase de mangá combatendo samurais gigantes, dragões e castelos em períodos medievais, guerras contra nazistas robôs, tudo está lá como se estivéssemos dentro da mente de Baby doll e ela nos permitisse uma viagem pela sua fertilíssima imaginação.
O mais interessante nesse filme é a brincadeira com a cultura em geral, acrescentando canções pop em meio às boas cenas de ação, atente a fabulosa cena de luta no qual toca Army of me da Bjork, uma das coisas mais lindas feitas recentemente.
Uma coisa que nunca foi usada por Snyder era a surpresa no final do filme, só que dessa vez o diretor optou por um final surpreendente, apesar do texto um tanto quanto piegas, mas mesmo assim válido.
Assista Sucker Punch com sua imaginação aberta, livre, leve e solta...
Escrito por Rodrigo Moia
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