Com certa curiosidade resolvi conhecer o filme Elefante, considerado por muitos um filme Cult e que junto com o interessante documentário “Tiros em Columbine” se tornou famoso por tratar sobre o fácil acesso a armas nos EUA e também as conseqüências do bullying (assunto tão em pauta hoje em dia).
O longa é de um ritmo tão lento mas tão lento que chegou a me fazer crer que a história ia ficar naquilo, mostrando o dia a dia de uma escola americana através dos olhos de diversos personagens. Creio que essa foi a ideia do diretor Gus Van Sant (conhecido por filmes alternativos como Milk e Gênio Indomável).
Não sei se eu sou um pouco lesado para a sutileza do filme, porém não gostei. O fato de não mostrar a razão especifica da revolta dos personagens que causam o massacre na escola ou mesmo a conseqüência de tudo aquilo.
Achei que filme tinha uma boa história e poderia mostrar várias vertentes mas seguiu um caminho que quis ser “Cult” demais, e transformou o filme num trabalho enfadonho e sem ritmo. Com vários personagens morrendo e aparecendo sem o mínimo de profundidade e carisma, talvez até essa pouca preocupação em criar uma ligação com a história seja uma das intenções, mas comigo não funcionou, prefiro ainda “Tiros em Columbine” e “Bullying – Provocação Sem Limite” que abordaram o tema de maneira mais clara e com consistência.
Quem gosta de filmes com confusões ou com pretensão provavelmente vai gostar do resultado de “Elefante” que tem como maior proeza em não mostrar o início e o fim e se concentrar somente no meio.
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