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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

sábado, 28 de novembro de 2015

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PASTEL DELIVERY - Luther (2010 - 2013)

Idris Alba é um ator que conheci, e perdoem a minha ignorância, através de Thor, no qual ele interpreta o guardião de Asgard, depois desse filme eu comecei a prestar mais atenção dele e identificar ele em outras produções, eu comecei a perceber que ele era um bom ator, e comecei a procurar outras coisas que ele fez, e foi assim caçando que achei no Netflix a série Luther.




Na série Idris interpreta o detetive John Luther, um policial que trabalha na divisão de crimes violentos em Londres, com um pavio curto e um temperamento dos mais complicados, ele pode ser visto como uma junção de House com o Dirty Harry e ainda com aquele poder de dedução britânico que só o Sherlock Homes tem, na vida desse homem tão atormentado é possível encontrar coadjuvantes interessantes como Justin (Warren Brown) um novato que acaba tendo uma forte ligação de cumplicidade com ele e a bizarra Alice (Ruth Wilson) uma serial killer que é fascinada pelo detetive.

A primeira temporada é muito boa, e lida com a forma como John encara seu emprego, e a relação com sua vida pessoal, em especial com sua ex-mulher , além disso também é explorado o lado mais agressivo do policial, através de uma investigação da corregedoria. O final da temporada é muito interessante e com um dos desfechos mais interessantes do mundo das séries.




A segunda temporada, fica mais centrada em casos da semana, já com John buscando ajudar uma jovem vitima de uma quadrilha de exploradores sexuais, em meio a pressão que está sofrendo ao trabalhar nas margens da lei, ele ainda precisa lidar com um serial killer que mata as vitimas como se estivesse em uma partida de RPG.




Por final a terceira temporada, que vem para fechar esse ciclo, explorando histórias em especial da segunda, e as consequências das atitudes de John, a trama é bem centrada em suas decisões e sua obsessão em proteger as pessoas que se importa, o desfecho da série para mim não é dos mais brilhantes, afinal eu esperava muito mais, porém dentro do que se propõe acho que é válido, não se compara a um Sherlock, mas com certeza vale a pena assistir. Esse dias li sobre rumores de uma adaptação para o mercado americano, só espero que faça, algo decente e não alguma adaptação mal feita.


Nota do Fábio Campos - 8,0

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Até que a sorte nos separe 2 (2013)

Até que a sorte nos separe foi um dos longas nacionais que fizeram maior sucesso em 2012, creio que isso foi argumento mais do que suficiente para tentarem fazer uma continuação, o que torna meio idiota o primeiro filme, afinal ele deixa claro que os protagonistas não aprenderam nada com a lição que aprenderam.




Pois bem nessa continuação, o filme toma uma abordagem que me lembrou, e me perdoem a referência os saudosistas, um pouco a franquia “Férias Frustradas” com uma família disfuncional passando férias em um local diferente, nesse caso Las Vegas. Na história Tino (Leandro Hassum) e sua esposa Jane (agora Camila Morgado, que entrou no lugar da péssima Daniele Winits) tem que conviver novamente com a pobreza, porém após receberem uma herança eles tem a chance de voltarem ao topo, isso se não estragarem tudo novamente.





Como disse anteriormente essa trama de família em férias, com personagem bonachão e personagem certinho (Amauri – Kiko Mascarenhas) é uma formula que fez sucesso por vários anos nos longas americanos, e até acho legal usarem no cinema nacional, creio que no filme em alguns momentos chega a trabalhar bem esse enredo, porém em sua maioria isso acaba fugindo um pouco da proposta do filme que querer explorar os personagens que não sabem economizar e o outro que não curte a vida, assim ele acaba se perdendo com muitas tramas sem sentido, que até são engraçadas mas que não encaixam muito na proposta.




No geral “Até que sorte nos separe 2” é mais um filme nacional que explora mais do mesmo, ou seja é cheio de piadinhas de momento, e com comédia corporal e pitadinhas bem de leve de humor negro, não chega a ser um desperdício de tempo, porém está longe de ser imperdível.


Nota do Fábio Campos - 5,0

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Divergente (2014)

Divergente é mais um longa baseado em um livro para adolescentes, com uma temática muito parecida com “Jogos Vorazes”, e isso fica claro pois além de nos dois filmes termos protagonistas femininas, a história sobre a divisão de classes, me lembrou e muito o que acontecia entre os distritos no caso do longa estrelado pela Jennifer Lawrence, porém o que me agrada em “Divergente” é como o filme flui muito bem, fazia tempo que não assistia um filme de quase duas horas sem perceber o tempo andar, e quando via que estava quase chegando ao final, fiquei tenso, pois achei que ia ter um daqueles finais abertos.




Bem voltando um pouco a fita, vou falar um pouco da sinopse de Divergente, dirigido Neil Burge, que tem em seu curriculum longas como “O ilusionista” e “Sem Limites” o filme conta a história de um mundo pós guerra aonde as pessoas são dividas por classes, não ficar aqui explicando como cada uma funciona e o que faz, acho que fica melhor ver isso no cinema, só tenho a dizer que a protagonista, interpretada pela Shailene Woodley acaba de mostrando um ponto fora da curva, pois durante seu teste para definir sua classe ela acabou sendo apontada como uma divergente, ou seja uma pessoa que está apta para mais de uma classe, o azar dela é que pessoas que tem esse perfil são caçadas e mortas. Bem parece confuso, mas no filme isso fica bem mais fácil de entender.




Vamos lá, a história do filme, apesar de não ser nada inovadora, consegue se sustentar bem, acho a Shailene uma boa atriz, e que tem uma beleza comum, não uma que chega nos padrões de Hollywood, e acho isso bom, da uma empatia maior, as suas personagens, e aqui cai como uma luva. É claro que o roteiro não é uma maravilha, ele cai no seus maniqueísmos, com aquela definição clássica de bom e mau, porém ele consegue se fortalecer nas cenas de ação, e ainda gerar empatia com os coadjuvantes, o que acho outro ponto positivo na história.

A participação da Ashley Judd, para quem pensa em ver o filme só por conta dela, é bem limitada, assim como da Kate Winslet, que acho uma boa atriz e tal, mas nesse gênero, acho que ela não se saiu muito bem, ficando com uma participação mais artificial.




Divergente pode fazer parte de uma tendência, mas nem por isso chega a ser um filme gratuito, com um elenco bem estruturado e uma trama que agrada, o longa é uma boa opção para quem curte aventuras, e gostei muito de saber que existe uma continuação a caminho;


Nota do Fábio Campos - 7,0

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Familia do Bagulho (2013)

Família do bagulho” é sobre David (Jason Sudeikis) um traficante que após uma confusão acaba perdendo as drogas que vendia e por isso tem que aceitar um trabalho arriscado para pagar sua dívida, buscando uma melhor forma de se camuflar e fugir da polícia ele contrata uma família de mentirinha, composta por uma stripper (Jennifer Aniston), uma menina moradora de rua (Emma Roberts) e o seu vizinho inocente e virgem (Will Poulter).





Hoje em dia acho que um dos gêneros mais complicados de se fazer é a comédia, a maioria das vezes os filmes começam muito bem, com piadinhas engraçadas e situações cômicas, depois começam a surgir aquelas insinuações sexuais, que mais e mais vezes parecem ser necessárias nas histórias e por fim fica aquelas piadas que só americano entende, e muitas vezes você tem que pesquisar para entender o que estão falando.




Nesse caso o filme para mim começa e vai até metade muito bem, a Jennifer Aniston funciona bem como apoio, afinal ela só serve em grande parte dos filmes como escadas, e nunca como de fato uma personagem engraçada, e os outros atores estão muito bem no papel de família, cada um no seu momento cômico.

O que atrapalha o filme é que chega em um momento de transformação, ou seja quando todos os personagens “cuzões”, me perdoem o palavreado, tem que se redimir e virar bonzinhos, e ai a história vira uma novela mexicana com um tom rocambolesco, parecia que existia uma necessidade de ficaram puxando e puxando situações para segurar um pouco mais da trama, o que pelo menos a mim foi frustrante.




Eu achei o filme legal somente, nada de diferente do que vocês e eu já vi por ai, vale a pena após o final acompanhar as cenas de erros de gravação e a divertida homenagem ao seriado “Friends”.


Nota do Fábio Campos - 5,5

terça-feira, 24 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso

Hoje em dia é raro achar algum filme de comédia, com um roteiro interessante, que toda família possa ver, afinal sempre acabam escapando piadinhas de duplo sentido, ou cenas um pouco mais apimentadas, por isso foi uma grata surpresa assistir “Alexandre” vou chamar o filme assim por razões obvias.




O filme conta a história de Alexander (Ed Oxenbould) um garoto azarado, que um dia após ver o quando sua família era feliz e ele não, deseja no seu aniversário que todos eles tenham um dia ruim, a partir daí a história se desenvolve, nunca deixando claro se as pessoas estão se dando mal por conta do pedido de Alexander ou por conta de coincidências mesmo.




O longa conta com um elenco interessante, que tem como principais astros, a Jennifer Garner e o engraçado Steve Carrel, ambos nos papeis principais, como o pai e a mãe de família, a direção fica por conta de Miguel Arteta, que não tem um filmografia tão longa, o que talvez explique o pouco comprometimento que houve nessa produção.

Eu gostei muito do filme por ele ser curto, e trabalhar quase que todo em cima da trama da maldição de Alexander, sem querer sem pretencioso, o desenvolvimento dos personagens segue o mesmo padrão das comédias americanas, com todo mundo adotando uma postura no início que aos poucos vai se transformando para algo melhor.





No geral o filme é bem legalzinho, uma comédia como disse antes para se assistir em família, sem palavrões, e com uma abordagem bem engraçada sem ser apelativa, o elenco está muito bem, e os atores conseguem passar aquela impressão de família, creio eu que alguns anos ele se torne um dos favoritos para “Sessão da Tarde”.

Nota do Fábio Campos – 7,0

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

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PASTEL DELIVERY - Jessica Jones (1 Temporada) (2015)

Um final de semana com feriado é a melhor opção para poder botar em dia as suas séries preferidas e nesse caso, graças a Netflix, tive a oportunidade de assistir à “Jessica Jone”, a nova aposta da parceria com a Marvel. Dessa mistura já tinha saído a ótima “Demolidor”, uma série muito boa que soube tirar um pouco daquela impressão infantil que os personagens da Marvel estavam começando a ter.




Bem, voltando as novidades, “Jessica Jones” explora uma personagem meio novata no universo Marvel, criada pelo pop Brian Michael Bendis, a protagonista do seriado ganhou uma revista depois que um pedido de HQ sobre a Mulher Aranha foi negado, sendo assim Bendis resolveu criar uma personagem, nesse caso uma detetive desbocada, com super poderes e com um passado de muito abuso nas mãos de um vilão.

A série em quadrinhos é uma das melhores HQs que li na linha Max, tinha ótimos personagens, enredos muito bons, e a Jessica, é com certeza uma daqueles personagens, que não tem como torcer contra, a forma como ela foi se desenvolvendo junto com Luke Cage dentro do Universo Marvel, é um exemplo de que bons personagens podem sim fazer parte do maior escalão da editora, mesmo não sendo tão poderosos.




Para o papel de Jéssica, a escolhida foi Krysten Ritter que os fãs de Breaking Bad podem lembrar-se pela sua participação na série. Como elenco de apoio temos ainda Rachael Taylor, vivendo Trish Walker a melhor amiga de Jéssica. Mike Colter no papel de Luke Cage, e David Tennant dando vida a Killgrave, o grande vilão da série.

Em termos de personagens, devo dizer que a série caprichou, todos têm um motivo de para ali, até mesmo alguns irritantes que acabam se tornando gatilho para outras tramas. A série também leva seus méritos por tratar bem uma personagem feminina, e isso fica claro com a forma como Jéssica é mostrada, em nenhum momento ela se desenvolve como uma mulher frágil ou mesmo como uma donzela em perigo, essa parece ser um das situações que ela mais foge, por sinal.

Quanto a trama, achei a história central muito interessante apesar de pensar que o vilão Killgrave, para todo o sadismo que prometia pareceu até uma pessoa moderada, afinal, com o poder que ele tem talvez pudesse ter ambições maiores. Já as tramas paralelas como a relação de Trish com a mãe, ou da advogada dominadora com a esposa, foram mais simples. Acho que seria legal vermos Jéssica explorando mais seu lado detetive, e quem sabe vermos ela atuando em casos mais comuns e menos heroicos, situação que víamos mais nos quadrinhos e um ponto que sempre gostei da personagem.




No geral, a série é bem construída, em alguns momentos ela peca por tentar ter uma pitada dos filmes mais recentes da Marvel que exploram mais a comédia do que a ação, eu ainda acho Demolidor uma trabalho mais interessante, por ter uma atmosfera mais sombria e um elenco de apoio mais forte. Resumindo, quem leu até aqui deve estar curioso em saber se a série vale a pena. Bem, devo dizer que gostei muito da trama principal e em alguns momentos a história criou um pouco de barriga, mas com certeza isso não chega a destruir o resultado final.



Nota do Fábio Campos - 7,5 - Calmaaaaa ainda não acabou



E para finalizar, vou soltar alguns easter eggs que a série tem e acho legal dividir com vocês, vou separar por categorias ok?


Quadrinhos:

Trish Walker: Na série é mostrada como a melhor amiga da Jessica Jones, nos quadrinhos, a ligação entre as duas não existe, e Trish é mais uma daquelas heroínas de segundo escalão, que ganha seus poderes de maneira mais idiota ainda, e adota o nome de Gata Infernal, o nome é bem tosco também, e a forma como ganha os poderes pior ainda.





Angela Del Toro: Mencionada bem de passagem em um dos episódios por Jéssica, como sendo uma investigadora muito boa, bem nos quadrinhos ela é uma detetive, conhecida como Tigre Branco; que faz parte do universo do Demolidor nas HQs




Quadro do Stan Lee: Na delegacia que a personagem tem um dos embates com Killgrave, no fundo podemos perceber um quadro do Stan Lee, o mesmo que vimos na série do Demolidor.




Will Simpson: O namorado da Trish (interpretado pelo Wil Traval) tem tudo para ser o “Bazuca” um ex-combatente de Guerra que é manipulado pelo governo para intervir em algumas situações, nas HQ’s ele tem uma participação importante em uma história do Demolidor.




Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss): Outra personagem que também tem presença nos quadrinhos, ela faz parte do núcleo do Punho do Ferro, o único dos futuros defensores que não apareceu ainda. Existia um boato que sua série seria trocada pela do Justiceiro, coisa que a Marvel negou a pouco tempo.





Detetive Clemons: Ele tem uma participação em uma história do Justiceiro escrita pelo Greg Rucka




Menção a Safira; Nos quadrinhos Jessica Jones chegou a ser uma super heroína de uniforme e tudo, e um pouco dessa brincadeira acaba surgindo em um dos episódios, quando em uma conversa com Trish vem a sugestão do nome e do uniforme.




Da Marvel dos cinemas

Menção aos Vingadores: Por vários momentos é mencionado o grupo de heróis, porém em nenhum são chamados de Vingadores, em boa parte se referem a eles, como o grupo do cara verde e do cara com a bandeira no peito.

A enfermeira Noturna: A ligação com o universo da Marvel dentro das séries da Netflix, ganha força com a presença lá no ultimo episódio da Rosario Dawson, que volta ao seu papel de Claire Temple, ajudando os heróis machucados. Seria ela a versão do Nick Fury de saias? Servindo como ponto de ligação das séries.





Policial Mahoney o amigo do Demolidor: outro personagem que aparece na série é aquele policial que fornece pistas ao Demolidor em sua série, ele está na delegacia, quando Jessica é atacada por Kilgrave.



Bem é isso, caso alguém de lembre de algo mais, me avise, e colocaria aqui na resenha e ainda creditarei :D.

domingo, 22 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - 20 anos mais jovem (2013)

Relacionamento entre homens e mulheres mais novos sempre foi um tema que chamou a atenção, ao contrario de quando um homem mais velho sai com uma mulher mais nova, essa situação chama bem mais a atenção, muitos com certeza vão apontar várias razões para isso, a explicação correta talvez sejam um mistura dos nossos costumes com o machismo que carregamos um pouco dentro de nós.




20 anos mais jovem” explora o tema de maneira interessante, apresentando a personagem Alice (Virginia Efira) que é uma editora de mora nos padrões da personagem Miranda do “O Diabo Veste Prada”, porém aqui ela tem um chefe que busca alguém mais ousado para o cargo dela, buscando uma forma de mostrar que também pode ser diferente, ela resolve simular um relacionamento com um rapaz bem mais jovem chamado Balthazar (Pierre Niney). O filme como ficou meio claro pelo elenco é de origem francesa, e os franceses diferentes dos americanos souberam conduzir a história de uma maneira leve, mesclando um pouco de romance e comédia sem deixar o filme com um tom sexual muito forte, o que com certeza seria uma solução bem mais fácil.




Devo dizer que gostei muito do filme e acho que ele soube trabalhar bem com os personagens dando empatia e construindo uma relação interessante entre os protagonistas, além disso o ator Pierre Niney tem um jeito excêntrico que acabou encaixando muito bem com o personagem, é interessante também perceber que o diretor do longa e David Monreau o mesmo da bomba “O olho do mal”, acho que o forte dele é comédia romântica mesmo.




Nota do Fábio Campos - 7,0

sábado, 21 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Alemão (2014)

“Alemão” é um filme nacional com aquela temática que já conhecemos, favela, policias e drogas, porém com um roteiro que poderia facilmente fazer ele figurar como um grande suspense policial, porém ele acaba se tornando bem menos interessante quando vai se desenvolvendo como história.




A trama que lembra um pouco “Cães de Aluguel” e “Infiltrados” mostra um grupo de policias que estavam infiltrados no morro do Alemão e são descobertos, sem escapatória eles se reúnem em uma pizzaria de outro policial infiltrado, que ainda não foi descoberto, lidando com a tensão e a desconfiança entre si, eles tem que se esconder e torcer para que o reforço chegue logo.




Bem como disse lá no inicio o filme tem uma proposta muito boa, um caminho que “Infiltrados” soube trabalhar muito bem, ou mesmo “Cães de Aluguel” que fizeram quem está assistindo não saber em quem confiar, ou mesmo sentir empatia pelos personagens, no caso de “Alemão” a coisa acabou descambando para outro lado, ao escolher contar um pouco da vida de alguns policias e do traficante Playboy (Cauã Reymond de traficante ficou ridículo) eles esquecem de fazer com que a trama se torne interessante. Eu não quero saber os problemas do personagem do Caio Blat com o pai, ou do amor do policial pela menina do morro, tudo isso eu já vi antes. O que eu esperava era um pouco mais de suspense, se focando nos policiais presos em uma situação de risco sem poder confiar em ninguém, e poderia intercalar com cenas mostrando um pouco da vida deles no morro e isso seria foda.




Em minha opinião o filme é assistível, mas tem seu maior defeito ao entregar ao público logo de cara como os traficantes descobriram quem eram os policiais infiltrados, acho que a formo como descobriram poderia até funcionar mas se fosse revelado somente no final.


Nota do Fábio Campos - 5,5

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Frankenstein: Entre Anjos e Demônios (2014)

Pouco tempo atrás eu vi “Drácula: A história não contada”, e vi muitas pessoas reclamando do quando o filme fugia do mito do clássico vampiro, como a trama tinha ficado muito na ação e menos na construção do personagem, pois bem se esse filme tinha todos esses defeitos o que posso falar de “Frankenstein: Entre Anjos e Demônios” afinal nunca vi algo que zoou tanto a obra original quanto isso.




A história que para mim é uma mistura de várias coisas, por exemplo, aqui o Aaron Eckhart interpreta um Frankestein moderno, primeiro que ele nem é tão deformado, e segundo que agora ele tem nome, se chama Adam, e até a escolha desse nome para mim pareceu muito forçado e idiota, na trama o “monstro de Frankstein” acaba no meio de uma disputa entre anjo/gárgulas que protegem a humanidade dos demônios.




Não tenho muito o que falar de bom desse filme, é tanta porcaria junto que não consigo ver pontos positivos, as atuações são todas canastronas, não tem como você levar personagem nenhum a sério, mesmo o personagem principal que devia ser um monstro, parece mais um cara que sofreu um acidente e ficou com algumas cicatrizes, já os efeitos especiais são bem fracos e você percebe claramente que foram feitos de maneira porca, não bastasse isso o roteiro começa de maneira abrupta e parece que quer logo correr para ação.




No geral não vale o tempo que investi assistindo, e fico pensando o que fez um veterano como o Bill Nighy que parece escolher um pouco com cuidado suas participações em filmes, fazer um papel tão idiota como o que ele faz, para efeitos de comparação esse longa me lembrou muito o péssimo “Motoqueiro Fantasma” do Nicolas Cage de tão ruim. Aconselho que passem bem longe desse filme e procurem opções melhores.


Nota do Fábio Campos - 3,0

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - A origem secreta da DC (2010)

Como muitos sabem, eu sou fã da Marvel, daqueles que tem coleções de HQ’s e viu todos os filmes, com pôsteres, e filmes, só não me visto como os personagens nem tenho “action figures” mas de resto sou um perfeito marveco.




Assisti “A origem secreta da DC” buscando entender um pouco da maior concorrente da editora que eu gosto tanto, e acabei descobrindo que na verdade uma não existiria sem a outra.
A história da DC é muito legal, assim como a da Marvel que li tempo atrás no livro “História Secreta da Marvel” que também mostrou um pouco dos bastidores dos quadrinhos, sem poupar ninguém, porém voltando ao documentário, ele é muito interessante, pela entrevistas e curiosidade. Um dos momentos mais legais para mim, é quando é explicado a origem da Mulher Maravilha, que foi criada pelo Dr. William Moulton Marston, um psicólogo, adepto de conceitos feministas, e que era polígamo, além disso o cara tinha uma obsessão por mostrar mulheres amarradas nas HQ’s em que escrevia, isso só para citar uma curiosidade interessante que o documentário aborda.





O lado midiático da editora, e sua parceria com a Warner, é explorada também, através do pioneirismo que a DC teve ao inserir o Superman em diversos meios, como a rádio, o cinema e a televisão, e depois ainda apostar no Batman para seguir os mesmos caminhos, o que durante foi rentável para editora.






Para contar a história foram recrutados diversos artistas que ajudaram a construir a editora como Neil Gaiman, Bob Kane, Grant Morrison, Jim Lee, Neal Adams, Mark Waid, Louise Simonson, Jerry Siegel, Joe Shuster entre outros. Porém devo destacar que adorei o Julius Schwartz um cara que tinha uma postura que lembra um pouco o jeito do Stan Lee, cheio de contar vantagens e que poderia ter sido melhor aproveitado pela DC para promover seus heróis afinal, o velhinho que faleceu tinha um jeitão meio midiático.





Vale a pena para quem é fã de quadrinhos independente da editora, pois o material é muito bom, serve para conhecer um pouco mais sobre a DC e entender um pouco mais do que se passou na criação de vários personagens e histórias importantes como “O cavaleiro das Trevas” que vai inspirar “Batman e Superman” o novo longa da editora.


Nota do Fábio Campos - 8,0

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Serra Pelada (2013)

A busca pelo poder e o dinheiro sempre foi um sonho para muita gente, sempre que aparece uma oportunidade ou uma chance de enriquecer rápido logo se torna uma mania e todo mundo quer conseguir também, por isso tantos livros de autoajuda ensinando a ficar rico ou palestras sobre o tema sempre ficam cheias.




Serra Pelada – A lenda da montanha de ouro” é um documentário que retrata um pouco da vida dessas pessoas, de como elas enriqueceram e depois perderam tudo por conta de esbanjarem o que tinham conquistado, além disso, também existe a história do Major Curió um homem enviado para organizar o garimpo, e que se tornou através da situação uma espécie de líder, querido por alguns e odiado por outros.




Passando por muitas momentos o documentário tem como objetivo contar a história de como Serra Pelada se tornou um marco no Brasil, e como foi seu desenvolvimento ao longo dos anos, mostrando como a ditadura acalmou aquela febre e as formas como lidou com as pessoas daquela região, também é interessante ver como funcionou a relação dos garimpeiros com a grandes empresas que estavam sedentas por explorar o local.




Vale a pena para quem quer saber um pouco mais da história e como uma parte do Brasil que tinha tanto dinheiro acabou se tornando um local abandonado, além disso, também é curioso perceber como diversos personagens surgiram no meio de tudo isso.


Nota do Fábio Campos - 6,0

terça-feira, 17 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Banzé no Oeste (1974)

Mel Brooks é um dos gênios da comédia, ultimamente ele anda meio sumido, e faz anos que não vemos ele soltar sua genialidade em sátiras que sabem tão bem tirar sarro de outros longas de sucesso, sem cair no ridículo, quem não se lembra do excelente “S.O.S - Tem um louco a solta no Espaço” uma das melhores versões de Star Wars que já existiu, com elenco composto por grande atores de comédia da época como John Candy, Rick Moranis e o próprio Mel Brooks.




Pois bem Banzé no Oeste, feito em 1974 vem para tirar um pouco de sarro dos filmes de faroeste na época, contando com Cleavon Little interpretando Bert, um construtor de ferrovia negro, que por conta de um plano ardiloso acaba sendo colocado como xerife de uma cidade no interior que está sendo rodeada por bandidos, lá a única pessoa que encontra capaz de ajuda-lo é um bêbado que foi um grande atirador, papel este de Gene Wilder.




Bem o texto e os diálogos são de um humor negro na medida certa, as piadas estão todas bem colocadas, outro ponto alto a se destacar é quando o longa interage com os telespectadores, como quando o personagem de Harvey Korman diz para quem está vendo o filme que espera ganhar um Oscar pelo seu papel, outro momento muito engraçado é na briga da cena final, na qual vários estúdios que estão rodando filmes diferentes são invadidos, um tipo de humor que hoje pode parecer bobinho, mas que para mim funcionou na medida certa.




Banzé no Oeste é um filme antigo, mas por conta do talento do Mel Brooks ficar impossível não dar altas risadas com os diálogos malucos e as cenas totalmente sem noção, algumas parece que saíram de um desenho animado. Com certeza vale a pena, tanto para quem não conhece esse tipo de humor, como para quem está querendo conhecer.


Nota do Fábio Campos - 7,0

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Empire State (2013)

Empire State é baseado em uma história real, sobre um roubo a uma instalação precária, que misteriosamente era considerada segura o suficiente para guardar quase 26 milhões de dólares, o maior roubo na história dos EUA, o filme conta a história através do personagem Chris Potamitis (Liam Hemsworth) o segurança do local e que facilitou o assalto.




Eu comecei assistindo o filme, sem saber que a história era baseada em fatos reais, só vim realmente a descobrir no final, um dos motivos que não me fez desconfiar é o grau de exagero que percebi quando contaram sobre a facilidade para pegar dinheiro do local, e a fraca segurança para o dinheiro achei muito coisa de filme.




O filme conta no elenco com Dwayne Johnson mais conhecido com The Rock, interpretando um policial, sua participação é bem limitada, e me parece que chamaram ele pro filme, mais para ter um chamariz para atrair as pessoas, considerando ainda que Michael Angarano tem um papel bem maior que o dele, interpretando um personagem muito mais muito chato.




Eu não gostei muito do filme, achei a trama fraca e a história sem muita força, além disso os personagens coadjuvantes não tinham carisma nenhuma, e o protagonista, não tinha personalidade, parece em diversos momentos como um idiota, e pesou mais ainda Liam Hemsworth é um ator bem limitado e que não parece nem um pouco com a pessoa em que se baseou, parece que essa escolha foi mais estética que por talento. Não é um filme que vale a pena sendo bem fraquinho, quem quiser se arriscar em assistir vá por sua conta e risco.


Nota do Fábio Campos - 4,0

domingo, 15 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Nóe (2014)

Quando soube que Noé foi um dos filmes mais vistos no ano, não entendi muito bem qual o motivo, afinal a história além de conhecida, já foi retratada outras vezes, pensei que talvez um dos motivos fosse o elenco, recheado de bons atores, como Russel Crowe, Jennifer Connelly, Anthony Hopkins e Emma Watson e ainda todos sob a direção do competente Darren Aronofsky diretor do interessante Cisne Negro, o meu último palpite era de que talvez o longa tivesse uma pegada de ação mais forte e talvez isso ajudasse. Pois bem, resolvi nas minhas férias parar de teorizar e entender porque Noé foi tão bem aceito pelo pessoal que vai ao cinema, mas tão renegado pela critica.





A história como quase todo mundo já conhece nos apresenta Noé, interpretado pelo canastrão do Russel Crowe, recebe mensagens do “Criador” (em nenhum momento pelo que me lembro é citada a palavra Deus, posso estar enganado, se estiver me corrijam) que o mundo está cheio de pecados, e que a purificação deve ser feita através da água, e que por conta de sua fé e dedicação Noé foi escolhido para salvar as espécies da Terra. A partir daí o longa se desenvolvendo, mostrando elementos e personagens como Matusalém (Antony Hopkins) o avó de Noé e seu conselheiro, os seus filhos que tem de aceitar o fardo de que serão os últimos homens da terra, e o vilão da trama Tubalcaim (Ray Winstone).




Bem como disse a minha curiosidade pelo filme era grande, porém a minha expectativa era bem baixa, quando a história foi se desenvolvendo e aparecem figuras como os gigantes de pedra, ou alguns animais bizarros, levei na base da interpretação, assim como aquele exercito que fica cercando a arca, mas só resolve atacar um segundo antes da chuva, tudo isso para mim pareceram elementos de filmes estilo “300”, e entendi que proposta era essa mesmo, por isso desconsiderei já levando em consideração que o filme teria uma pegada mais fantástica, Porém eis que lá pelas tantas o longa começa a dar ares mais filosóficos, com Noé se debatendo sobre o futuro da humanidade e com atitudes que achei bem toscas para a grandeza que buscavam dar ao protagonista, como disse alguns posts atrás sou católico, e acho que de certa forma aquela postura de um personagem bíblico agindo de uma maneira que mais me lembrava a um extremista, me incomodou, até mesmo o dilema por ele vivido se deve ou não cometer um assassinato para agradar o “Criador” achei bem desnecessário ao que o filme estava se propondo.




Bem não entendi ainda o que agradou tantas pessoas, em especial aqui no Brasil, aonde o filme se saiu tão bem, além de ser longo demais, ele tem uma história que todo mundo já ouviu, e não tenta ser mais do que é, para mim ele funciona muito bem como um filme de ação com fantasia, porém ele tenta crescer e ao fazer isso destrói o protagonista e suas ações, deixando pelo menos ao meu ele com uma sombra mais egoísta do que heroica ou salvadora.


Nota do Fábio Campos - 6,0

sábado, 14 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - O Júlio Sumiu

O cinema nacional tem tentado se reciclar, contando histórias um pouquinho mais diferentes, e que fogem um pouco do lugar comum que estamos acostumados, não só explorando, a favela, o sexo, as drogas e várias situações que já estamos cansados de ver por ai.




O Júlio Sumiu” é um filme que resolveu ficar no lugar seguro, então por isso, apostou em tudo que a gente está cansado de ver, seja através da favela, com um traficante que parece ter saído do longa “Cidade de Deus”, o que não é tão mentira já que o interpreta é o famoso Zé Pequeno, agora barrigudo Leandro Firmino, e os policias que parecem terem saído da ala podre da policia como vimos em Tropa de Elite, para fechar ainda tivemos uma gostosona qualquer, papel esse que ficou com a Carolina Dieckmann e uma família que lembra um pouco o núcleo da série Grande Família.




A trama do filme é sobre um garoto chamado Júlio, que um dia desaparece deixando sua mãe (Lilia Cabral) muito preocupada, para tentar encontrar o filho ela e a família acabam se metendo com bandidos, policias corruptos e viciados, tudo isso explorando os vários estereótipos que temos por ai, o longa além de ser recheado de piadinhas de gosto duvidoso, tem ainda o demérito de não acrescentar nada a quem está assistindo e nisso incluo até a diversão.




Não sou fã do politicamente correto, mas tenho que admitir que usar um negro como traficante, a figura do policial carioca como corrupto e o pessoal da classe média como figuras meio que fazendo o que querendo e não sendo atingida por nada, uma maneira babaca de encarar o mundo. Porém desconsiderando essa preocupação com o social, o filme ainda peca por não ter uma trama interessante, e que não se decide sobre o que quer fazer. Com certeza não indico para ninguém. O melhor é que nas cenas finais o próprio elenco parece rir da bomba que foi o filme.

Nota do Fábio Campos - 0,5

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Ajuste de Contas (2013)

Robert DeNiro e Sylvester Stallone tem em suas filmografias dois personagens que marcaram gerações, ambos boxeadores e que impulsionaram a carreira dos dois, o primeiro com atuou em “Touro Indomável” um filme que conta um pouco da história real do boxeador Jack LaMota, o filme dirigido por Martin Scorcesse se tornou um clássico e é lembrado até hoje pela ótima atuação de DeNiro e por quanto ele se dedicou ao papel, engordando vários quilos, já Stallone acabou se consagrando por um filme mais popular “Rocky- O Lutador” que conta a história de um lutador azarão e desacreditado que enfrenta um grande campeão, o longa se tornou um marco e gerou uma franquia de sucesso que até hoje vem rendendo um pouco mais de grana para o titio Stallone.




Por anos acho que as pessoas discutiram o quanto seria interessante uma luta entre esses dois personagens, e quem de fato sairia vitorioso, pois bem “Ajuste de Contas” vem quase 30 anos depois responder essa pergunta, através de uma filme que busca exatamente esses longas da mente das pessoas e aposta em uma comédia com os setentões atores interpretando antigos lutadores de boxe que tem o ódio mortal um pelo outro, e que nunca tiveram a luta definitiva entre ambos, depois de tanto tempo a oportunidade surge e chega o momento de saber quem é o grande campeão.





Bem devo dizer que achei que o filme ia ser uma porcaria, apesar de gostar muito dos dois atores, por motivos diferente, enquanto DeNiro eu respeito pelo passado, Stallone eu considero pelo seu jeito canastrão, não botei muita fé que sairia coisa muito boa daí, porém me surpreendi com uma história interessante e cheio de momentos engraçados, gostei muito da interação dos coadjuvantes cômicos no caso o Kevin Hart e Alan Parkin que estão muito bom no filme, em especial quando dividem alguma cena. Já na parte mais drama, é bem mais do mesmo explorando um pouco essa relação de família que os dois lutadores acabam se querer compartilhando.




Ajuste de Contas não é um ótimo filme, mas para mim que sou fã dos dois atores e gosto dessa mitologia do boxe vale a pena assistir, em meio a tantas comédias sem graça que assisti esse ano, essa com certeza se destaca mais por aspectos positivos do que por momentos ruins.


Nota do Fábio Campos - 6,0

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Histórias de amor (2012)

“História de amor” conta a história de Jesse (Josh Radnor) que é convidado por ex-professor para o jantar de sua despedida, quando ele volta ao ambiente de faculdade, ele acaba se apaixonando por uma jovem bem nova chamada Zibby (Elisabeth Olsen).




É interessante analisar o filme como uma metáfora que o próprio personagem entrega logo no inicio do filme quando diz que foi difícil para ele abandonar a faculdade, e aos poucos vamos recebendo mais e mais pistas de que grande parte do seu romance é uma forma de voltar aos velhos tempos, e isso fica claro nas conversas com o professor e nos momentos em que ele ajuda um aluno com problemas sociais.




Porém como em qualquer sonho ou tentativa de volta a infância o resultado não é muito certo, pois sempre existem situações que não esperávamos como um livro de uma autora ruim, ou a percepção da sua maturidade.




Eu achei o filme por esse lado de crescimento da transição do jovem para o adulto uma boa reflexão e uma ótima opção para assistir bem acompanhado, só aviso que você pode assistir o filme sem ter essa visão que eu tive, ai ele vai ser só mais um romance comunzinho.



Nota do Fábio Campos - 5,0

quarta-feira, 11 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Somos tão jovens (2013)

Depois que assisti “Somos tão Jovens” eu que sempre fui fã do Legião Urbana, sim gosto dos caras, podem tacar pedras e me queimar na fogueira, eu gosto do som deles, pois bem acabei pegando uma certa antipatia pelo Renato Russo.




No filme interpretado pelo global Tiago Mendonça, o futuro vocalista do Legião Urbana é apresentado como uma figura excêntrica, cheio de ataques de drama, e que parece que a todo momento se sentia excluído e queria criar modas e tendências, julgando quem não embarcava na sua onde, sem certos momentos foi muito difícil não correr o filme, a ter que aguentar mais um dos momentos de diálogos presunçosos e chatos do protagonista, que não sei se intencionalmente ou por escolha do ator, acabou ficou parecendo um moleque mimado.




O longa conta a história de Renata Russo, um pouco antes do fenômeno Legião Urbana, e explora um pouco da adolescência dele e seu relacionamentos com amigos, e outros membros da banda, outro ponto que é mostrado é como ele lidou como o fato de ser homossexual, um ponto interessante, mas que vi muita gente criticando, por ser retrato de maneira muito passageira.




“Somos tão Jovens” é mais um desses filmes que fazem parte do cenário atual do cinema brasileiro, recheado de obras que exploram as biografias de músicos, mas que muitas vezes acabam errando a mão e criando produções com muito apelo para fãs, mas com tramas talvez muito apagadas, vale a pena somente para conhecer um pouco mais da história do Renato Russo, mas não acho um filme essencial.


Nota de Fábio Campos - 4,0

terça-feira, 10 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Os desconhecidos (2006)

Trabalhar bem uma história de suspense é uma missão complicada, em especial se ela começa não entregando nada logo de cara, afinal a expectativa que se cria para um final com uma grande reviravolta é enorme, “Os desconhecidos” tem uma trama assim, que começa com 5 pessoas acordando em um galpão, e descobrindo que não se lembram do motivo de estarem ali e nem quem são.




É complicado explicar muito do filme sem entregar um pouco da história, mas posso adiantar, que a trama lembra um pouco “Cães de Aluguel”, tendo o mesmo clima de tensão que o longa do Tarantino, porém sem ter aquela pegada mais pop, que o diretor consegue empregar em seus filmes.




O elenco tem poucos nomes conhecidos, creio que o de maior destaque seja Greg Kinner, que durante uma época ameaçou surgir com um ator de ponta, mas acabou fadado a fazer produções de baixo custo, outros nomes de algum sucesso são Jeremy Sisto e Jim Caviziel,no papel de protagonista, o primeiro é mais conhecido pela série “A sete palmos” e o outro por seu papel em “Paixão de Cristo”.




Como saldo “Os desconhecidos” é um filme interessante, com uma trama cheia de reviravoltas e um roteiro empolgando, porém parece que ficou faltando algo para deixar a trama mais espetacular e interessante, as atuações foram medianas, não conseguindo os atores darem a tensão necessária. Porém ainda assim vale a pena gastar um tempinho para ver essa produção que cabe bem naquele gênero de filme que traz entretenimento através das reviravoltas que proporciona na história, não deixando quem está assistindo descansar por um minuto.

Nota do Fábio Campos – 6,5

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Liga da Justiça O trono de Atlantes (2015)

Se existe um super herói que o pessoal adora zoar é o Aquaman, sempre que alguém quer destacar um poder inútil, acaba sempre sobrando para o coitado, e essa visão dele acabou se tornando tão forte na cultura pop que vários são os desenhos que zombam dessa condição dele Family Guy, Bob Esponja são alguns dos exemplos, mas mesmo o Cartoon Network fez várias esquetes zombando do herói aquático da DC.




Não se se pensando nisso, a DC resolveu no últimos anos desenvolver melhor o personagem e dar cada vez mais histórias mais interessantes para ele, para quem sabe conseguir dar um ar um pouco mais imperial para ele, coisa que por exemplo Namor, sua contraparte na Marvel conseguiu impor muito bem ao longo dos anos.




A animação “O trono de Atlantes” consegue melhorar bastante a imagem do Arthut Perry, que para quem não sabe é o nome do Aquaman, a trama apesar de simples, consegue dar um pouco de empatia ao personagem, eu quando comecei a assistir achei que o protagonista acabaria sendo engolido pelo Batman e o Superman, que em qualquer animação tendem a ser o centro das atenções, porém não foi esse o caso.




Outro ponto positivo da animação é que ela tem uma linguagem um pouco mais adulta, por isso existem algumas cenas com muita violência e sangue, é claro que como qualquer trama baseada em quadrinhos, o final feliz meio que se torna padrão, e mesmo a resolução da trama do vilão da história é concluída de uma maneira muito simples, porém isso tudo não ofusca o ótimo trabalho de desenvolvendo da trama principal, que consegue atingir seu objetivo ao deixar o Aquaman com um ar um pouco mais de personagem casca grossa, e menos com aquela patética imagem de um herói que só tem poder debaixo da água.

Nota do Fábio Campos – 6,0