300 é um filme que quando saiu fez muito sucesso: os efeitos lindos, as falas cheias de encorajamento, tem motivador de RH que até hoje coloca o discurso do Leônidas para fazer o pessoal trabalhar mais e pagar menos. Deixando meu lado revoltado de lado e voltando a falar do filme, 300 é aquele tipo que não consegue resistir bem a uma 2° exibição, quando você para um pouco e pensa em tudo que aconteceu na trama, parece que perde a força.
Essa “continuação” que na verdade conta um pouco do antes, do meio e do depois do primeiro filme, usa os mesmos recursos e plots do primeiro filme. Tem um líder metido a macho alfa: Themistocles (Sullivan Stapleton), uma atriz que só está no filme para ser a gostosa dominadora da história e o Xerxes (Rodrigo Santoro) que é reduzido a um idiota na trama. Também temos a Lena Headey, voltando ao seu papel de rainha de Esparta.
Olha, vou direto ao ponto: me irrita ver cenas de câmera lenta e sangue voando na tela gratuitamente. Não que não seja fã de violência, mas gosto dela mais condizente, vide séries como Vikings, como também as cenas forçadas e absurdas como a “negociação” da comandante interpretada pela Eva Green com o personagem do Sullivan Stapleton me pareceu uma das cenas gratuitas de sexo mais babacas da história do cinema. Se vocês querem ver esse filme, deixem seu cérebro do lado de fora, facilita e muito.
Escrito por Fábio Campos
2 comentários:
O grande problema de 300 "2" foi justamente a ganância do estúdio que não quis esperar pra fazer uma sequência decente.
O primeiro foi muito bem feito e com uma história definida, assim como seus personagens, justamente porque a HQ de 300 serviu como story board para o filme. Quem leu as HQs viu no filme todos os quadros da revista sendo reproduzidos fielmente, praticamente como um story board.
O estúdio até encomendou uma sequência da HQ para o Frank Miller, para que pudessem ter um bom material para seguir, e também ter o autor original por trás, mas devido a outros projetos, Frank Miller disse que não cumpriria com o prazo que o estúdio estava pedindo, e por conta disso o estúdio preferiu tomar as rédeas e contar a história do jeito que achasse melhor. E deu no que deu.
Quem sabe daqui uns 10 anos Frank Miller lance a verdadeira sequência, e alguém tenha peito pra retomar a produção.
O pior disso é que acho que nem com ele escrevendo a sequência ia sair coisa boa, infelizmente ele tá muito decadente, está ainda com um discurso de direita absurdo, e seus últimos trabalhos tem sido péssimos, eu confiaria mais se ele fosse ainda aquele cara fodão que fez as grandes fases do Demolidor e Batman
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