Quando anunciado um filme 3D do Metallica muitos torceram o nariz, ainda mais quando disseram que seria algo próximo do The Songs Remains the same do Led Zeppelin, talvez a única porcaria executada por Page e Cia.
E ai Through the never saiu... Na primeira fila headbangers xiitas que atiraram pedras, na segunda fila críticos metidos a intelectuais que ignoraram o projeto, na terceira fila quem nunca viu ou entendeu um show de metal e lá no fundo um pequeno público de fãs, que se arriscou a ver esse projeto, deixando a seguinte pergunta no ar, a baixíssima bilheteria e as criticas de todos os lados foram justas?Não, lógico que não.
O filme manteve o erro besta do Led Zeppelin de colocar uma história sem pé nem cabeça que começa do nada e termina em lugar nenhum, porém, sem a autoindulgência que Page/Plant teimaram em colocar no TSRTS.
Quando caímos no show, ele se transforma em uma ótima pedida para quem curte rock ou metal, pois a banda resolveu manter os erros desde uma microfonia até uma pane em um dos microfones enquanto James Hetfield cantava, fato que demonstra o quão desencanado e de certa forma verdadeiro, é o Metallica atualmente.
O setlist usa o fino da discografia da banda, abolindo canções dos renegados Load e St. Anger mas resgatando as soberbas Ride the Lightining e Hit the lights, vale notar também o tanto que Cyanide, única faixa do ótimo Death Magnetic, funciona com uma força cavalar!
Com bilheteria ou não, Through the never reforça um fato incontestável, o Metallica junto ao Iron Maiden e Black Sabbath formam o trio de elite do Metal mundial.
Escrito por Rodrigo Moia
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