Os Estados Unidos é um dos países que tem a maior antipatia entre as pessoas por sempre se achar dono da razão e agir por diversas vezes como o xerife do mundo. É claro que essa postura é mais forte quando existem negociações comerciais e guerras, porém, no universo do entretenimento isso não passa longe.
Um claro exemplo dessa postura é a mania de querer refazer os filmes de sucesso de outros países com um elenco e um diretor americano. Essa junção acaba produzindo muita mas muita porcaria, e “Oldboy” acabou não fugindo a regra.
Com a direção do sempre pop Spike Lee, o longa baseado no original do coreano Chan-wook Park, perde e muito da versão original. Com uma aposta em estrelas como Josh Brolin, Elizabeth Olsen e Samuel L. Jackson, o filme fraqueja logo no início ao construir um protagonista que pede para que as pessoas o rejeitem com atitudes babaca e sem noção, bem diferente da versão coreano, no qual o protagonista não tem muito da sua personalidade explorada, o que causa um maior empatia com a raiva dele.
O final, assim como na versão original, é ousado e polêmico mas não chega a impressionar. Se apoia numa estrutura muito bobinha e parece que houve uma necessidade de mastigar toda a trama para o público engolir.
Nesse caso prefira ver o original. Os atores orientais não tem o charme nem a beleza dos americanos, mas com certeza trabalham com um roteiro bem melhor construído.
Escrito por Fábio Campos
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