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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

segunda-feira, 31 de março de 2014

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FRITOS NA HORA - É o fim (2013)

Uma comédia de enredo simples onde os amigos de longa data Seth Rogen (Ligeiramente grávidos, O virgem de 40 anos) e Jay Baruchel (Menina de ouro, Como treinar seu dragão) se encontram em Los Angeles vão para uma animada festa na casa de James Franco lá encontrando diversos convidados especiais como Rihanna, Emma Watson, entre outros em situações hilárias e constrangedoras.




Só um detalhe para uma reviravolta na estória: O apocalipse bíblico começa a se desenrolar fazendo com que todos busquem por sua sobrevivência, e a partir daí, situações absurdas, tensão, drogas e diálogos engraçados (como os de Danny Mcbride e James Franco) se desenrolam até um final inusitado.




Garantia de boas risadas, mas não espere nada espetacular. E tire as crianças da sala. Rs


Escrito por Daniel Guerra

sexta-feira, 28 de março de 2014

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FRITOS NA HORA - Dr. Fantástico (1964)

Uma comédia de humor negro em preto e branco. Foi usando esse gênero cinematográfico que em 1964 Stanley Kubrick criticou e ridicularizou a guerra fria causada pela divisão bipolar do mundo à época.




Contando com a ajuda de um Peter Sellers inspirado (interpretando 3 papéis), a tensão e o jogo político entre URSS x EUA é contada utilizando muita ironia e metáforas visuais. Os diálogos entre os presidentes russo e americano, além do cientista (Von Braun?) que controla o programa nuclear americano são um show à parte e o motivo que levaria à guerra atômica entre os comunistas e capitalistas seria de uma tolice impossível de se concretizar. Ou não.





Dr. Strangelove é o terceiro filme de uma trajetória de êxitos cinematográficos de Kubrick, sendo muito bem recebido pela crítica da época e sendo indicado a 4 Oscars: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator (Peter Sellers) e Melhor Roteiro Adaptado. Também no filme podemos encontrar um jovem ator que futuramente seria conhecido como uma das vozes mais famosas do cinema. Algum chute?




Escrito por Daniel Guerra

quinta-feira, 27 de março de 2014

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FRITOS NA HORA - A menina que roubava livros (2013)

Não li o livro, então não esperem ler aqui uma análise enorme sobre como cortaram aquela cena importante, ou colocaram um ator de olho claro quando era um de olho escuro. No caso dessa resenha só vou falar o que achei do filme.




A menina que roubava livros” conta a história da pequena Liesel Meminger (Sophie Nélisse) que é deixada pela mãe aos cuidados de um casal alemão Hans Hubermann (Geoffrey Rush) e Rosa Hubermann (Emily Watson) durante o início do regime nazista. Durante o sofrimento da 2° Guerra Mundial ela descobre no seu amor aos livros uma forma de sobreviver.

Eu sou fã de filmes com histórias de guerra, você assiste aquilo e imagina como as pessoas conseguiam sobreviver naquela época. É tanto ódio por todos os lados, e bombas explodindo e a cada dia a chance de morrer alguém próximo a você é maior. O filme consegue passar isso, porém, eu acho que ele se arrasta demais. São diversos os momentos em que parece que a trama trava.




Um ponto positivo é a narração em off, com um personagem misterioso contando o que aconteceu. É uma maneira que gostei para dar um tom mais interessante a trama, a revelação final não é surpreendente, pois por vários momentos você pode matar a charada.




Recomendo como uma boa opção para assistir em família é um filme que seguramente daqui um tempo será daqueles que quando passa você quer assistir um trecho ou outro, mas nunca ele todo. Não é fenomenal, mas com certeza não é uma perda de tempo.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 26 de março de 2014

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FRITOS NA HORA - West of Memphis (2012)

Um documentário tenso que nos apresenta um dos casos de condenação mais controversos dos EUA. A história começa em West Memphis, uma pequena cidade do estado de Arkansas nos EUA com a misteriosa morte de 3 crianças de 8 anos e os esforços da polícia local para a condenação de 3 jovens locais que teriam supostamente envolvimento com magia negra. Um deles sendo condenado à morte pelo crime onde não havia provas concretas de seu envolvimento, apenas testemunhas com depoimentos controversos e provas forjadas.





O caso passa a ter maior repercussão após a entrada de personalidades importantes como Eddie Vedder (Pearl Jam), Johnny Depp, o renomado diretor Peter Jackson (produtor do documentário), entre outros artistas que ajudam a divulgar o caso, fomentando a discussão sobre se a justiça realmente estava sendo aplicada na situação. West of Memphis é um documentário que instiga a discussão sobre a pena de morte, e a burocracia do estado com suas consequências que geram resultados desastrosos. Também existe uma série de documentários sobre o caso chamada "Paradise Lost" que colabora com um maior entendimento sobre o processo e suas falhas.





Escrito por Daniel Guerra

terça-feira, 25 de março de 2014

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FRITOS NA HORA - Searching for Sugar Man (2012)

Olá pessoal! Meu nome é Daniel Guerra e a partir de hoje participo do Pastelaria Filmes comentando sobre Música e Cinema.




Sou fã confesso de documentários e sempre encontro um tempinho para dara atenção especial a eles. Ultimamente, o que me chamou atenção foi "Searching for Sugar Man", ganhador do Oscar de melhor documentário de 2012. Talvez uma das mais comoventes histórias da música, a história do errante Sixto Díaz Rodríguez, apontado à época como um letrista mais ácido e genial que Bob Dylan por retratar de forma nua e crua a realidade das ruas em que vivia. Chegou a gravar dois álbuns de excelente qualidade facilmente encontrados no Youtube.


Desconhecido nos EUA, um ícone da luta social na África do Sul que à época sofria sobre a influência do Apatheid, sendo considerado um artista mais influente e conhecido no país que Elvis Presley e os Rolling Stones . Sixto também teria seu talento reconhecido na Austrália, mas em sua terra natal, permanecia como um completo estranho. O documentário nos apresenta a sequência de encontros e desencontros que tornaram possível a construção de uma lenda, enchendo o bolso de sua gravadora com alguns milhares de dólares que nunca foram repassados a ele.

Sixto nos dias de hoje tem seu talento reconhecido e tem se apresentado em importantes festivais e programas de música como Glastonbury e Jools Holland. Seguem alguns vídeos abaixo para conhecer um pouco do seu trabalho:

Glastonbury


Jools Holland



Escrito por Daniel Guerra

segunda-feira, 24 de março de 2014

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FRITOS NA HORA - Oldboy (2013)

Os Estados Unidos é um dos países que tem a maior antipatia entre as pessoas por sempre se achar dono da razão e agir por diversas vezes como o xerife do mundo. É claro que essa postura é mais forte quando existem negociações comerciais e guerras, porém, no universo do entretenimento isso não passa longe.




Um claro exemplo dessa postura é a mania de querer refazer os filmes de sucesso de outros países com um elenco e um diretor americano. Essa junção acaba produzindo muita mas muita porcaria, e “Oldboy” acabou não fugindo a regra.




Com a direção do sempre pop Spike Lee, o longa baseado no original do coreano Chan-wook Park, perde e muito da versão original. Com uma aposta em estrelas como Josh Brolin, Elizabeth Olsen e Samuel L. Jackson, o filme fraqueja logo no início ao construir um protagonista que pede para que as pessoas o rejeitem com atitudes babaca e sem noção, bem diferente da versão coreano, no qual o protagonista não tem muito da sua personalidade explorada, o que causa um maior empatia com a raiva dele.

O final, assim como na versão original, é ousado e polêmico mas não chega a impressionar. Se apoia numa estrutura muito bobinha e parece que houve uma necessidade de mastigar toda a trama para o público engolir.




Nesse caso prefira ver o original. Os atores orientais não tem o charme nem a beleza dos americanos, mas com certeza trabalham com um roteiro bem melhor construído.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 23 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:51 0 comentários

FRITOS NA HORA - Frozen (2013)

Frozen fez a Disney sair das cinzas com um filme feito para as meninas. A trilha sonora, agora ganhadora do Oscar, acabou virando hit e hoje tem muita menininha cantando “Let it go”, mas será que a animação é boa?




Bem, vou falar na visão de um cara de 30 anos que assiste qualquer filme, então, com certeza estou longe de ser o público alvo do longa. Mas vamos lá.

Primeiro vamos avaliar a história. Nela somos apresentando a princesa Elsa (dublada na versão original pela Idina Menzel) que tem o dom de congelar tudo que toca. Por conta de um acidente ela quase fere fatalmente sua irmã Ana (Kristen Bell) ela resolve viver reclusa e longe de todos, porém, o destino acaba fazendo com que ela tenha que se expor ao mundo.




Eu particularmente achei a trama bobinha, nada de novo. Mesmo o foco na personagem feminina como protagonista não é uma coisa diferente. O clássico plot da princesa amaldiçoada também não é nada original, dito isso devemos ressaltar as coisas boas, como a forma: não caíram na solução fácil de príncipe encantado, e também os trechos musicais que eram bem legais.




Se você tem uma filha ou sobrinha DEVE levar ela para assistir, com certeza ela vai cantar o caminho todo “Let it Go” e vai querer todos os personagens, que se não estão, logo estarão em um McDonald’s mais próximo.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 21 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:40 0 comentários

FRITOS NA HORA - Álbum da Família (2013)

Meryl Streep é uma grande atriz, a Julia Roberts nem tanto, mas quando ela se esforça consegue ser melhorzinha. Em “Álbum de Família” somos convidados a conhecer uma estranha família que é praticamente formada de pessoas ou ingênuas demais ou infelizes.




Carregado em um drama sequencial que parece que nunca vai acabar, o longa se apoia em suas divas para contar sobre uma família cheia de problemas que tem de lidar com a morte do patriarca. Falando assim parece o seriado “Brothers and Sisters”, mas se você espera ver no papel da matriarca uma mulher dócil como a personagem da Sally Field, pode desistir já, a mulher que comanda a família é uma pessoa detestável, brilhantemente interpretada pela Meryl Streep, que parece ter o prazer de humilhar cada uma das suas filhas.




Para mim o maior problema do filme é se apoiar demais nas figuras da Meryl Streeo e Julia Roberts, enquanto os outros personagens parecem ser somente elenco de apoio para o encontro das duas. Eu particularmente adorei o casal Margo Martindale e Chris Cooper, ambos muito bem em seus papeis e com uma interação fabulosa.




Apesar do longa não ser perfeito ele tem uma atmosfera que lembra muito dramas de novelas. Parece que ele foi escrito por um Manoel Carlos ou Walcyr Carrasco da vida, tendo que em cada momento chocar ou surpreender quem está assistindo. O que cria em menos de duas horas de duração diversas cenas extensas ou desgastantes demais.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 20 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:51 0 comentários

FRITOS NA HORA - Alabama Monroe (2012)

Adoro ver os filmes estrangeiros que são indicados ao Oscar, para mim são sempre boas opções para quem quer fugir do lugar comum. Esse ano não foi diferente com “A caça”, que já tinha visto, gostado e até comentado aqui, e “Alabama Monroe” um dos filmes mais tocantes que vi esse ano.




Apostando numa história de amor diferente, o roteiro do filme tem força ao buscar um casal fora dos padrões comuns. Temos Didier (Johan Heldenbergh) um músico de bluegrass cheio de convicções e Elise (Veerle Baetens) uma bela e sonhadora tatuadora. Da relação de ambos nasce uma linda menina, porém, após uma situação dramática o casal se vê forçado a lidar com uma situação muito triste e desoladora que pode destruir o circulo perfeito deles.




Eu devo confessar que “Alabama Monroe” foi um dos meus filmes preferidos até agora. Não tem uma história linear, ele vai e volta a todo momento e permite que você entenda o todo só no final.



O longa também aposta num embate entre a razão e a sensibilidade muito forte, que é muito bem explorado num dos momentos mais belos do filme na cena do dueto dos protagonistas.




Se você está interessando em ver um filme diferente e com uma boa história aposte em “Alabama Monroe” só peço que se prepare para chorar, afinal como qualquer boa trama, a emoção é forte aqui.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 18 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:45 0 comentários

FRITOS NA HORA - Cine Holliúdy (2013)

O cinema nacional as vezes surpreende e apresenta algo diferente. Um dos casos mais notórios de 2013 foi essa divertida comédia que precisa de legenda, mesmo sendo toda falada em português. A razão para isso são as divertidas expressões nordestinas.




O longa que não conta com muitos atores famosos, eu mesmo só reconheci o Falcão (cantor) e o Rainer Cadete, que estava até pouco tempo no ar na novela “Amor a Vida” interpretando o advogado Rafael. De resto era um pessoal mais desconhecido e nem por isso menos talentoso.




A trama é sobre o dono de um cinema apaixonado por filmes de luta que resolve se mudar para uma cidadezinha no interior nordestino que é muito divertida.

Não bastasse o carisma do protagonista interpretado pelo Edmilson Filho, temos também um rico elenco de apoio cheio de personagens divertidos.




Se você quer uma boa opção de comédia nacional fica aqui minha dica, com certeza o filme é bem mais interessante que muitas dessas comédias enlatadas no padrão “Globo” de qualidade.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 17 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 16:11 0 comentários

FRITOS NA HORA - O mordomo da Casa Branca (2013)

O mordomo da Casa Branca é um daqueles filmes que consegue surpreender você. Eu pelo menos assisti e fiquei imaginando: “nossa como deve ter sido a vida desse cara, ele conheceu vários presidentes, a mulher o traiu, o filho o condenava, ele sempre foi tratado como um rejeitado e ainda sofreu tantas derrotas na vida”, com certeza uma história que merece atenção.




Eis que o longa faz uso de um dos maiores males dos filmes baseados em fatos reais, ele romanceia demais. Não duvido que Cecil Gaines tivesse uma história interessante o suficiente para virar filme, mas acho desnecessário querer deixar tudo mais interessante, casando momentos históricos com a vida dele e, forçando situações que depois vim a saber que nem aconteceram. Para se ter uma noção ele só teve um filho, enquanto no longa são retratados dois.




O que mais me frustrou é que o filme tem um roteiro legal, que tem toda essa pegada de mostrar o racismo norte americano, e um tom meio “Forrest Gump” de inserir Cecil em momentos importantes dos presidentes. Não bastasse isso, vale destacar o elenco muito bom que é encabeçado pelo Forest Whitaker e a Oprah Winfrey. Além deles tem diversos atores famosos como Cuba Gooding Jr, Terrence Howard, Robin Willians, John Cusak e o Alan Rickaman.




Apesar de decepcionar um pouco com a parte inventada da história, o filme não é ruim. Não chega a ser um clássico, mas cumpre bem sua função de passar um pouco de informação e entreter. Fica a dica para quem quer ver um bom drama, sem muita raiz verdadeira.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 13 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:16 0 comentários

FRITOS NA HORA - Questão de Tempo (2013)

Filmes com viagem no tempo são sempre bem vindos para mim. Eu adoro como alguns roteiristas sabem fazer bom uso desse recurso e em especial, como fizeram em “Uma Questão de Tempo” que trabalhou tão bem isso na história que conseguiu, sem confundir, dar emoção a uma linda história de amor e também a uma bela relação de pai e filho.




A trama do filme acompanha Tim (Domhnall Gleeson) um rapaz inseguro que descobre através do seu pai (Bill Nighy) que pode viajar no tempo para qualquer momento da sua vida. Com esse conhecimento o rapaz começa a se arriscar mais e a ajudar seus amigos, em uma noite ele acaba conhecendo a bela Mary (Rachel McAdams) por quem se apaixona e inicia uma bela história de amor.




Confesso que não sou muito chegado a romances, acho que boa parte é muito clichê, mas tem alguns que sabem prender a atenção e emocionar, e por isso adorei o filme. Ele é cheio de momentos bonitos e explora bem as relações dos personagens. Você consegue se identificar com as pessoas, e ainda tem cenas que fazem você “suar” pelos olhos como a que mostra a relação entre o pai e Tim.


)


Fica a dica para quem quer uma boa opção de romance, que sabe trabalhar muito bem com ficção cientifica. Devo dizer que também adorei a trilha sonora (e olha que não tenho o costume de reparar muito nisso).


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 10 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:06 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Cérebro Eletrônico e com Reverse Pesado

Chino Moreno é vocalista de uma das melhores bandas dos anos 90, talvez a única sobrevivente intacta e com fãs do famigerado New Metal, o Deftones.




Apesar de o quinteto continuar a lançar bons discos (Koi No Kan esta aí para provar isso) é pouco para a mente criativa de Chino.




Para aliviar as tensões criativas Chino se juntou a Shaun Lopez e Chuck Doom para criar o surpreendente Crosses.




Se o primeiro EP introduziu o trio, o disco autointitulado mostra a cara deles e o quão longe os três podem chegar.

Bitches Brew, Trophy e This is a Trick carregam no sabor eletrônico dos anos 90, cheio de efeitos e com uma leve influência de Massive Attack e UNCLE.




Já Thholyghst tem cara de música B abandonada pelo Deftones, se isso for verdade foi erro, pois é uma das melhores músicas do disco.

Option e Bermuda Locket são perfeitas para uma noite a dois, pois tem tempero picante e cheio de clima.

Chino Moreno funciona bem com o Palms, Crosses e até com aquele tal de Deftones, mantendo sempre o sua integridade criatividade.


Escrito por Rodrigo Moia

sexta-feira, 7 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 15:34 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Porque ...And Justice for All

Sabe aquele disco que ninguém entende?Ou melhor, entende e acha uma porcaria sem tamanho?Aqui vamos defendê-lo ou tentar mostrar outro lado desses “absurdos”.

Para inaugurar essa sessão um dos discos mais criticados da história,... And Justice for all do Metallica!





O quarteto de Los Angeles vinha numa ascensão enorme com o trio destruidor Kill em all, Ride the Lightning e Master of Puppets quando em uma noite fria durante a tour europeia, o ônibus do Metallica bateu e acabou deixando o mundo da música órfão de um dos maiores talentos da história, Cliff Burton.

Sem um dos pilares da banda como prosseguir?Para onde ir? Apesar dos questionamentos o trio resolveu continuar e ainda buscar o quarto elemento fundamental, um baixista.

Jason Curtis Newsted assume o baixo em 28/10/1986 pouco tempo após o enterro de Burton com uma missão dificílima e até considerada impossível por muitos, mas que foi encarada de peito aberto já no EP The $ 5,98 E.P: Garage Days Re- Revisited que gerou um ótimo buzz em prol do novato.

Entendeu o contexto?Poucos desafios à frente né? Sem um dos lideres, com um novato e ainda tendo que carregar o peso de equivaler ou superar um clássico, o Metallica entrou em estúdio para gravar... And justice for all.




Blackened abre o disco chutando a porta sem dó parecendo uma manada de elefantes adentrando um recinto, Lars Ulrich mostra a sua força e a dupla Hetfield/Hammet destroem tudo na ótima música.
... And Justice for all é introduzida com um belo dedilhado e desemboca em um metal clássico rápido e direto, apesar dos seus quase 10 minutos, a faixa é um dos grandes destaques do disco, principalmente graças ao ótimo trabalho da dupla Hammet e Ulrich.

Já nas duas primeiras faixas é perfeitamente perceptível um Metallica abusando de um áudio simples e mais próximo do começo da carreira.




Eye of the Beholder é a mais complexa do disco, cheia de riffs e ideias variadas que apesar da confusão sonora acaba por agradar e isso se deve ao fenomenal Kirk Hammet.

Perai, já citei as participações de Lars Ulrich, James Hetfield e Kirk Hammet, mas cadê o Jason Newsted?

E esta ai a grande polêmica, o baixo foi praticamente limado do disco inteiro, aparecendo de forma tímida aqui e ali, porém sem destaque nenhum!

Muitos acham que One e Harvest Sorrow gritam por um baixo mais audível, porém a dupla Hetfield/Ulrich optou por largar tudo na mão das guitarras e bateria pesada.




Apesar de polêmica a decisão da dupla pode ter sido acertada, já que um baixo poderia ali deixar o som do Metallica mais denso e desconfigurado, já que o disco caminha pela tensão de seus temas e instrumental intrincado.

Pedras foram atiradas nos líderes, porém vale lembrar que Newsted era um novato substituindo uma das maiores figuras do Trash Metal, fato que não é fácil, e se a intenção de James Hetfield e Lars Ulrich foi de blindar o jovem baixista, eles tiveram existo, pois apesar do baixo inaudito, Jason acabou angariando o carinho dos fãs.

A única faixa que conseguimos ouvir ali, bem ali no fundo, o baixo de Newsted é na faixa homenagem a Cliff Burton, To live is to die, uma instrumental forte e que tem em seu DNA o talento do falecido baixista e talvez por isso, a mais confortável para aparecer o baixo de Jason.

...And Justice for All deve ser ouvido inúmeras vezes para que seja entendido completamente, pois funciona quase como um patinho feio em meio a dois clássicos, Master of puppets e Black Album.



Escrito por Rodrigo Moia

quinta-feira, 6 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 20:10 0 comentários

SUCOS DO RODRIGO - Metallica ou não Metallica

Quando anunciado um filme 3D do Metallica muitos torceram o nariz, ainda mais quando disseram que seria algo próximo do The Songs Remains the same do Led Zeppelin, talvez a única porcaria executada por Page e Cia.




E ai Through the never saiu... Na primeira fila headbangers xiitas que atiraram pedras, na segunda fila críticos metidos a intelectuais que ignoraram o projeto, na terceira fila quem nunca viu ou entendeu um show de metal e lá no fundo um pequeno público de fãs, que se arriscou a ver esse projeto, deixando a seguinte pergunta no ar, a baixíssima bilheteria e as criticas de todos os lados foram justas?Não, lógico que não.

O filme manteve o erro besta do Led Zeppelin de colocar uma história sem pé nem cabeça que começa do nada e termina em lugar nenhum, porém, sem a autoindulgência que Page/Plant teimaram em colocar no TSRTS.




Quando caímos no show, ele se transforma em uma ótima pedida para quem curte rock ou metal, pois a banda resolveu manter os erros desde uma microfonia até uma pane em um dos microfones enquanto James Hetfield cantava, fato que demonstra o quão desencanado e de certa forma verdadeiro, é o Metallica atualmente.

O setlist usa o fino da discografia da banda, abolindo canções dos renegados Load e St. Anger mas resgatando as soberbas Ride the Lightining e Hit the lights, vale notar também o tanto que Cyanide, única faixa do ótimo Death Magnetic, funciona com uma força cavalar!

Com bilheteria ou não, Through the never reforça um fato incontestável, o Metallica junto ao Iron Maiden e Black Sabbath formam o trio de elite do Metal mundial.


Escrito por Rodrigo Moia

quarta-feira, 5 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 14:52 0 comentários

FRITOS NA HORA - Carrie: A estranha (1976)

Quem me conhece sabe que sou fã do Stephen King (sempre que tem uma resenha de um filme baseado nos livros dele eu repito isso, então para alguns pode até parecer chato, mas acho legal avisar).




Eu devo confessar que já assisti Carrie há muitos anos atrás e, apesar de não lembrar de tudo, resolvi assistir uma segunda vez. Já que eu queria ver o remake, queria analisar a obra com mais profundidade revi o original.




Carrie é um clássico, tem o John Travolta em um dos seus primeiros papéis de destaque, uma Sissy Spacke muito boa como protagonista e uma direção firme do Brian de Palma. Os efeitos especiais perderam seu brilhantismo ao longo do tempo. Se naquela época eles já não eram brilhantes, quando se assiste hoje em dia perdem mais do seu impacto, mas não chega a comprometer.

Em relação ao roteiro achei legal, o fato de não sabermos se a personagem Sue (Amy Irving) realmente tem boas intenções com a Carrie ou só quer zoar ela é claro no livro, no filme a dúvida só se cala no final. Do elenco ainda vale destacar a Piper Laurie, brilhante como a Senhora White, sem exagerar muito como a interpretação da Juliane Moore, sobre a qual irei falar na resenha da versão de 2013.




Só vale a minha recomendação para assistir essa versão original antes da nova para poderem entrar no clima, afinal a versão original está mais condizente com o período do livro.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 1 de março de 2014

Posted by Pasteleiro On 13:59 0 comentários

FRITOS NA HORA - Philomena (2013)

Philomena é o famoso filme mansinho, aquele que você acha que está tudo no campo do óbvio com uma história que vai seguir todo um padrão e de repente ele dá uma virada e você meio perdido se empolga, porque percebe que tem uma grande história pela frente.




Mais um dos longas dos baseados em fatos reais da academia conta a história de Philomena, interpretada pela ótima Judy Dench, (e assim como eu, você deve se lembrar dela como a “M”, chefe do Jamens Bond na franquia 007). E se nos longas de ação ela tinha uma postura mais rígida e séria é em Philomena que conhecemos seu lado mais doce.




Ela retrata uma senhora idosa que quer descobrir aonde foi parar seu filho que foi lhe tirado durante a sua estadia forçada em um convento. Para poder descobrir o paradeiro dele, ela conta com a ajuda de um frio cínico jornalista que está num momento de decadência após um escândalo politico. No longa ele é interpretado por Steve Coogan.




Devo conversar que esse é um filme que me conquistou não só pelo enredo, mas também com as atuações seguras dos protagonistas que tinham uma química perfeita. Enquanto o personagem de Steve Coogan é frio e agressivo, Philomena é a representação da vovozinha de muita gente, uma senhora doce e religiosa que mesmo passando por diversos problemas ainda resiste a vida.


Escrito por Fábio Campos