Vou fazer esse post já supondo que poucas pessoas vão ler. Afinal, assistir Mad Men hoje em dia é coisa que poucos fazem. Várias pessoas não conseguiram ver a série por conta do seu tom parado, e quem conseguiu, assiste a mesma em tom bem esporádico, demorando muito para chegar na sexta temporada.
Mais pulando essa minha amargura incompreendida, vou falar um pouco desta sexta temporada, marcada por situações que culminam com a chegada ao fundo do poço do nosso publicitário e cretino preferido Don Drapper (Jon Hamm). Após anos de uma vida misteriosa e regada a mulheres, bebidas e descaso com as pessoas que o cercam, por fim parece que a casa caiu para o Sr. Drapper e finalmente o vemos tendo de encarar um as consequências de suas atitudes. Isto acabou sendo o centro do último episodio no qual vemos a sua vida profissional e amorosa sendo destruídas; restando para ele somente a família, coisa que ele sempre desprezou de certa forma.
Em relação aos outros personagens, o arrogante Peter (Vincent Kartheiser) também vive um péssimo momento tendo sua carreira profissional e amorosa destruída. A volta da Peggy (Elisabeth Moss) trazendo a agência do Ted (Kevin Rahm) e Jim (Harry Hamlin) junto com ela, com certeza foi o grande momento da temporada, afinal todos esperavam a volta dela, mas não dessa forma.
Quanto ao Roger (John Slattery) e Joan (Christina Hendricks) a relação dos dois pareceu ir de turbulenta para uma calmaria, sendo o primeiro cada vez mais distante de sua família e a segunda cada vez mais necessitada de um par.
Vale ainda destacar o grande personagem da temporada: Bob Benson (James Wolk) que de empregado quase descartado, acabou se tornando peça fundamental na empresa. A sua ambição dá margem para um desenvolvimento interessante do personagem na próxima temporada, e que pode a meu ver, ser uma ameaça para a agora importante SCP (Sterling Cooper and Parteners).
Escrito por Fábio Campos
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