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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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quarta-feira, 31 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Mistério na Vila (2005)

Há alguns anos li “Os homens que não amavam as mulheres” e simplesmente adorei o livro. Assim que acabei o primeiro corri logo para ler as sequencias, as quais não gostei muito, mas que mesmo assim, valeram a pena.




Vendo “Mistério na Vila”, um filme dinamarquês de 2005, não tem como não perceber uma associação com o livro. Ambos os protagonistas são homens, jornalistas e impulsivos, com problemas pessoais e que estão passando por um momento de grande stress.




Na trama, Jacob (Nikolaj Lie Kaas), um jornalista que não aceita a morte da irmã, resolve investigar o passado do seu ex-cunhado, o gordinho adorável Anker (Nicolas Bro).




Não vou me aprofundar muito na história, porque como todo bom suspense fica melhor quando temos a chance de saber o mínimo possível da história. Só posso dizer que o clima Noir do filme é muito bom, e deixa a quem está assistindo preso a trama de uma forma, que a cada reviravolta não sabemos em quem confiar. A única coisa negativa são as autoridades do longa, que assim como os de novela das oito, são altamente incompetentes.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 30 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - O Hobbit: Uma Jornada Inesperada (2012)

Esperei minhas férias da Pós-Graduação para poder assistir ao “O Hobbit: Uma Jornada Inesperada”. Li o livro há uns bons dez anos atrás, ou até mais, e confesso que lembrava muito pouco da história. Tentei ver se conseguia recordar ao algo ao ver o filme, mas mesmo assim acho que os anos pesaram e acabei não lembrando nada, o que foi bom, pois assim desfrutei melhor a história, sem aquele ar critico que tenho com as adaptações.




A trama deste primeiro filme da trilogia (eu acho que dois filmes davam conta) narra a história de Bilbo (Martin Freeman), um hobbit comum e caseiro, que um dia se depara com o grande mago Gandalf na sua porta o convidando para se juntar a uma grande aventura, convite esse que o jovem Bilbo nega, mas que acaba tendo de engolir após um truque do velho mago. Juntando-se a eles estão um grupo de anões liderados pelo príncipe Thorin Escudo de Carvalho (Richard Armitage) que partirão em busca do resgate a um precioso tesouro.




Primeiro devo dizer que gosto dessas tramas em quem grupo de pessoas diferentes tem que se unir com um único objetivo, e isso deve ter influenciado e muito na boa impressão que tive do filme, além disso, foi muito bom rever o Gandalf (Ian McKellen), Frodo (Elijah Wood) e Bilbo – Versão velho (Ian Holm). Todos personagens muito legais, que me deixaram aquela saudade e com uma vontade enorme de assistir a trilogia do “Senhor dos Anéis” novamente.






Se você quer assistir um grande filme de aventura não perca tempo, tem muita gente que reclamou do tempo, mas eu curti cada minuto, e achei que nenhuma cena pareceu forçada ou arrastada demais para atrasar a história e permitir que ela seja contada em uma trilogia, se continuar assim até sou capaz de perdoar a ganância do Peter Jackson.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 29 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Totalmente Inocentes (2012)

Eu acho ridículo esses filmes sem personalidade que só sabem parodiar outros. Exemplos são: “Espartalhões” ou “Deu a louca em Hollywood”. Porcarias como essas só conseguem fazer sucesso em uma semana e depois já voltam para o buraco da onde não deviam ter saído. Sempre fui grato ao cinema nacional por não entrar nesse gênero tão idiota, então devo admitir que fiquei bem triste ao ter de assistir essa porcaria que foi “Totalmente Inocentes”.




A trama do filme é bizarra e cheia de referências a “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”. Não bastassem esses longas já não estarem no auge, afinal várias piadas estão bastante batidas, ainda conta com o elenco fraco.





Fábio Porchat que está fazendo sucesso com “Porta dos Fundos” está uma porcaria no filme, atuação digna de Zorra Total. Para mim o longa toda parecia uma esquete desse programa. Não bastasse isso, ainda existe uma enorme apologia ao crime durante toda a história com um trio de crianças querendo a todo momento virar bandido para impressionar a menina, além disso, a presença de figuras como Felipe Neto (aquele moleque mala do Não Faz Sentido), Fábio Assunção, Ingrid Guimarães entre outros dão aquela cara de comédia da Rede Globo sem graça e com elenco cheio da participação de famosos que acham que vão atrair o público. Passem longe.




Fábio Campos

sábado, 27 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Expedição Kon Tiki (2012)

Indicado ao Oscar como melhor filme estrangeiro, “Expedição Kon Tiki” é um drama norueguês que conta a história do explorador Thor Heyerdal's (Pål Sverre Hagen), que tentou provar que os primeiro habitantes da Polinésia vieram da América do Sul. Para provar seu ponto ele resolve refazer o caminho que aquelas pessoas fizeram utilizando os instrumentos da época; nessa empreitada ele conta com um grupo de fiéis amigos, e cada um com suas habilidades diferentes ajudam na missão.




Eu confesso que fiquei curioso com o filme pela sua premissa que me lembrou muito o fenomenal “As aventuras de Pi”. Sabia que a trama seria muito mais pé no chão e sem um lado espiritual tão forte, porém, me surpreendi com um bom drama calcado e com uma história de superação interessante que não chega a ser piegas e endeusar o protagonista, mostrando que ele também humano e faz suas cagadas.




Outro ponto bom do filme são suas paisagens, são diversas cenas lindas, que ficam ainda melhores assistidas em uma tela com alta definição. Se você é fã de documentários do National Geografic com certeza vai adorar esse filme, também recomendo para quem quer assistir a um filme bom baseado em fatos reais que não apela tanto para o sentimentalismo.




Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 26 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Nausicaa - A Princesa do Vale dos Ventos (1984)

A importância de preservar o meio ambiente não é um tema só de agora, essa preocupação vem bem de antes, pelo menos para os japoneses. Em 1985 foi feita animação, “Nausicaa - A Princesa do Vale dos Ventos”, que narra à história de uma princesa guerreira que vive em um planeta que está morrendo, destruído pelos homens.




A trama toda que lembra um pouco o que acontece no péssimo “Fim dos Tempos” só que de maneira não tão agressiva. E o diretor é Hayao Miyazaki, o mesmo dos ótimos “A Viagem de Chihiro” e “Castelo Animado”.




Eu não achei a história um clássico como era prometido na sinopse, mas os desenhos são ótimos e a trama tem toda aquela leveza que só alguns animes conseguem impor, porém, a história não envelheceu bem, e com essa onda de ambientalismo, para alguns pode parecer mais do mesmo, por isso recomendo que quem assistir pense na história com o contexto da época, assim com certeza não sairá decepcionado.




Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 25 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Amor Impossível - (2011)

Com bons atores e uma história bem bobinha, “Amor Impossível” surpreende por ser uma comédia romântica simples, que de tão bonitinha, se torna um bom passatempo para um dia chuvoso.




O filme conta a história de um sheik do Iêmen que decide construir um criadouro de salmões no meio do deserto, e para isso conta com a ajuda de uma politicagem brava do governo inglês, que após os conflitos no Oriente Médio, buscavam qualquer forma de mostrar as boas relações que tinham com os países daquela região. Não vou negar que só dei uma chance ao filme pelas presenças de Ewan McGregore e Emily Blunt.





Não sou fã de pescaria, apesar de o meu pai adorar, então a trama em si não me chamou muito a atenção. O que me agradou no longa é que ele sabe suas limitações. Não tenta ser muito político, apesar de dar umas cutucadas no governo, e consegue criar uma relação crível entre os protagonistas.




E o final tem um liçãozinha de moral bonita. Ainda vale ressaltar que a personagem da Kristin Scott Thomas é uma das assessoras políticas mais engraçadas do cinema.

Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 24 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Estomago (2007)

A cada ano que passa parece que os melhores filmes nacionais são menos divulgados. A não ser que exista uma parceria com a Rede Globo ou mesmo que vire um sucesso pela boca do povo, como “Tropa de Elite”, e esse não é o caso de “Estômago”.




Muita gente perdeu a chance de ver um “saboroso” drama, que me permitiu conhecer um pouco mais do trabalho do talentoso João Miguel.




Na trama João faz o papel de Raimundo Nonato, um homem simples que chegando na cidade grande arruma um emprego em um boteco como cozinheiro. Tendo cada vez mais seu talento reconhecido, ele acaba melhorando de vida.

Para mim uma das grandes sacadas do filme é a forma como a história é contada. Até metade dela não se sabe se a trama em paralelo com Nonato, que acontece na prisão, é antes ou depois da história do emprego no bar, isso só é esclarecido lá pela metade do longa, deixando para o final uma reviravolta mais macabra, porém, não menos interessante.




Eu indico o filme para quem sempre reclama que filme nacional é só tiro, favela e sexo, ou dramas de época. Em “Estomâgo” você vai se surpreender com uma história bem contada e conduzida de maneira eficiente, com um desfecho que sabe abusar do humor negro.


Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 23 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Hop - Rebeldes sem Páscoa (2011)

Não sou muito fã de interações entre pessoas reais e animações, em raríssimos casos o resultado final me agrada, em “Hop”, a trama voltada para as crianças sobre o coelhinho da Pascoa, o recurso até que fica legal, o problema mesmo é o roteiro, que pareceu mais do que mais que batido.




Na história, Fred (James Marsden) é um vagabundo que mora com os pais e não quer nada da vida, aquele personagem típico dos filmes que começa todo torto para no final virar uma pessoa de respeito. Um belo dia ele acaba, sem querer, atropelando o filho do Coelho da Pascoa, que está fugindo de casa por não concordar com o pai. Nesse ponto já fica claro que a trama vai ter aquela liçãozinha básica de moral no final.




Eu tenho que dizer que não gostei muito do filme, achei ele parecido com aqueles especiais de natal em que um personagem turrão vira o Papai Noel. Mas aqui a situação fica mais estranha considerando que um cara se transforma no coelhinho da Pascoa.




De destaque só vale o personagem do Pintinho Carlos (na versão Original o Hank Azaria) que rouba a cena sempre que aparece desferindo suas bravatas.

Só vale a pena de assistir se você vai ver com seus sobrinhos, ou filhos.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 22 de julho de 2013

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PINGANDO ÓLEO - O Homem de Aço (2013)

Como já disse aqui antes não gosto muito da DC pois sou fã da Marvel, mas, tenho sempre que esquecer isso quando vou assistir algum filme da Distinta Concorrência, então me desprovi de todos os meus preconceitos e embarquei para Kripton.




Primeiro vamos aos elogios que fazem com que o filme seja interessante: cenas de ação, boa atuação de Michael Shannon, que está perfeito como General Zod, e a boa forma de contar a história sem recriar novamente toda a origem do Superman, ou no caso, do filme Homem de Aço - já que o nome pelo qual o conhecemos quase nem é citado.

Porém, como todo grande filme, ele tem suas falhas, e que nesse caso pesaram mais que as coisas boas. E eu explico o porque.




O essencial e que mais incomoda é que a história não cria empatia com ninguém, a relação entre os personagens é muito artificial, o que compensa um pouco é que apesar de não ser um bom ator, Henry Cavill entrega um herói melhor que o do Brandon Routh. Já a Lois Lane da Amy Adams, que sempre foi ingênua nos outros filmes, me deu uma impressão de personagem forçada, o lado investigativo dela é bem reforçado no filme e ela consegue descobrir facilmente e em tempo recorde sobre o Super-Homem.




Outra coisa que me irritou é a forçada de barra em cima do Jor-El (Russel Crowe) tá certo que ele é um ator e tanto, mas deram muito tempo de tela para ele. Achei que com esse tempo poderiam explorar mais o personagem do Jonathan Kent (Kevin Costner) que entrega um dos momentos mais WTF do filme (para quem já assistiu me refiro a cena do furacão).




O saldo para mim é que houve muita explosão e pouco desenvolvimento. Sobre o final “polêmico”, não achei motivo para tanta reclamação. Os tempos mudam os heróis também, e o universo do cinema é como uma realidade paralela aos quadrinhos.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 6 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Além das Montanhas (2012)

Parado e arrastado: assim é uma forma simples de mensurar como foi assistir ao filme “Além das Montanhas”. São quase duas horas e meia de uma trama sem muita ação, que se desenvolve em um convento além das montanhas, na qual uma rebelde garota vem atrás de sua amiga de infância. O choque cultural que ela causa na comunidade acaba gerando vários conflitos que terminam da pior forma possível.




Apostando naquele tipo de história que demora a se desenvolver e no ultimo minuto dá sua virada, o filme não cumpre bem seu objetivo, ficando por tempo demais dando vazão a uma complexidade que não é necessária na trama.




Entendo que o diretor quis aprofundar na questão religião e nos dogmas que cercavam aquele ambiente, porém, ele é brando demais com os personagens, deixando a situação parecendo que as pessoas foram jogadas em confronto que poderia ser evitado.




Vale a pena acompanhar o filme só para quem realmente quer conhecer um pouco do cinema romeno, eu particularmente acho um tempo desperdiçado , pois é um longa que fala mais do mesmo, só que de maneira arrastada.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 5 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Protegendo o inimigo (2012)

Denzel Washington tem uma carreira calcada em personagens que envolvem figuras de autoridade. Não sei vocês, mas sempre que o vejo em tela imagino ele fazendo o papel de um detetive ou policial. E mesmo depois de sua atuação em “Dia de Treinamento” em que ele é um policial corrupto ainda acho ele muito bom moço.




Em “Protegendo o Inimigo” ele faz o papel de um ex-agente da CIA, que está sendo caçado por ter informações confidenciais sobre diversos agentes. Após uma fuga alucinante ele acaba se entregando e é transferido para um abrigo do governo, no qual o encarregado é um agente novato interpretado pelo pau para toda obra Ryan Reynolds.




Quem espera um grande filme de ação não vai se decepcionar. A história é um retalho de clichês, o que o deixa totalmente previsível, mas não estraga a diversão para quem gosta de perseguições e tiros.




Não recomendo para quem está a fim de ver uma grande atuação do Denzel. Comparado ao ótimo “O voo”, esse filme é bem inferior, mas, agrada em cheio quem quer ver um pouco de ação sem se preocupar com o roteiro.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 4 de julho de 2013

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FRITOS NA HORA - Esse é o meu garoto (2012)

Adam Sandler está cada vez mais decadente. Isso já está ficando obvio até para os fãs dele, que enfim estão percebendo que todos os filmes dele são iguais e as atuações piores ainda. Nessa onda de péssimos longas, o que me impressiona é que ele consegue convencer atores renomados como James Caan e Susan Sarandon a embarcar nessas furadas, assim como fez com Al Pacino.




Em “Esse é o meu garoto”, uma trama repleta de humor negro, acompanhamos a história de Donnie (Sandler) um menino que quando estava no colegial conseguiu transar com a professora mais gostosa da escola, do fruto dessa relação acabou nascendo seu filho Han Solo/Tood (Andy Samberg). O pai e o garoto acabam se distanciando, afinal como todo personagem do Sr. Sandler esse aqui também é um desajustado, mas que acaba assim como todos os seus outros personagens, precisando ser uma pessoa melhor, aqui o motivo para isso é grana, e para isso ele quer se reconciliar com seu agora rico filho.




Eu confesso que achei esse filme menos pior que o seu anterior “Cada um tem a Gêmea que Merece ”, porém, isso não significa muito, afinal não bastasse os clichês sempre presentes nos longas de Sandler, aqui ainda temos o humor negro, que se bem usado pode causar boas gargalhadas, mas nesse caso fica uma coisa meio constrangedora e forçada. As cenas de Sandler falando com seus amigos parece ter saído diretamente de um comercial da Budweiser.




O saldo final é que assim como os outros filmes dele, esse aqui só vale a pena se você estiver drogado ou bêbado para achar graça nas piadas e situações. Vale destacar ainda participação do também decadente Vanilla Ice, que não duvido nada se torne parceiro de filmes do Sandler.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

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PASTEL DELIVERY - Mad Men - 6° Temporada

Vou fazer esse post já supondo que poucas pessoas vão ler. Afinal, assistir Mad Men hoje em dia é coisa que poucos fazem. Várias pessoas não conseguiram ver a série por conta do seu tom parado, e quem conseguiu, assiste a mesma em tom bem esporádico, demorando muito para chegar na sexta temporada.




Mais pulando essa minha amargura incompreendida, vou falar um pouco desta sexta temporada, marcada por situações que culminam com a chegada ao fundo do poço do nosso publicitário e cretino preferido Don Drapper (Jon Hamm). Após anos de uma vida misteriosa e regada a mulheres, bebidas e descaso com as pessoas que o cercam, por fim parece que a casa caiu para o Sr. Drapper e finalmente o vemos tendo de encarar um as consequências de suas atitudes. Isto acabou sendo o centro do último episodio no qual vemos a sua vida profissional e amorosa sendo destruídas; restando para ele somente a família, coisa que ele sempre desprezou de certa forma.




Em relação aos outros personagens, o arrogante Peter (Vincent Kartheiser) também vive um péssimo momento tendo sua carreira profissional e amorosa destruída. A volta da Peggy (Elisabeth Moss) trazendo a agência do Ted (Kevin Rahm) e Jim (Harry Hamlin) junto com ela, com certeza foi o grande momento da temporada, afinal todos esperavam a volta dela, mas não dessa forma.

Quanto ao Roger (John Slattery) e Joan (Christina Hendricks) a relação dos dois pareceu ir de turbulenta para uma calmaria, sendo o primeiro cada vez mais distante de sua família e a segunda cada vez mais necessitada de um par.




Vale ainda destacar o grande personagem da temporada: Bob Benson (James Wolk) que de empregado quase descartado, acabou se tornando peça fundamental na empresa. A sua ambição dá margem para um desenvolvimento interessante do personagem na próxima temporada, e que pode a meu ver, ser uma ameaça para a agora importante SCP (Sterling Cooper and Parteners).


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 1 de julho de 2013

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COXINHA DO MYR - Minha mãe é uma peça (2012)

A LOUCA" de Niterói

Com pouco mais de uma semana em cartaz, o filme "Minha Mãe É Uma Peça" conseguiu mais de 1 milhão de espectadores, muitas criticas positivas e tem deixado o autor do filme mais louco que a sua personagem, a Dona Herminia, com publicações no instagram expondo a alegria dessa conquista. Para quem não conhece, Paulo Gustavo é "aquele careca do Multishow". Aquele cara engraçado que se popularizou com videos no youtube com a personagem "Sra. dos Absurdos". Se você não se lembra, vai lá e pesquisa os videos e preste atenção nos textos absurdamente inteligentes do cara. (Nesse trecho eu já assumo que sou fã dele)




Chegando nos cinemas com o filme adaptado da peça teatral homonima, ele entra em um território perigoso. O Brasil vem produzindo ótimos filmes, mas as comédias ainda são caracterizadas pelo público como "Eu espero a Globo passar, daí eu vejo em casa!" (isso aconteceu com muita gente que era tão fã de Luís Fernando Guimarães e Fernanda Torres, mas não pisou no cinema em nenhuma das versões de "Os Normais"). A fórmula do filme é aquela já esperada: palavrões a-dar-com-pau. Mas tudo numa combinação muito bem construída, com personagens que representam situações do cotidiano de muita família tupiniquim. A história se passa em Niterói e conta a história de Dona Herminia (Paulo Gustavo) que é mãe de três filhos e separada do marido, Carlos Alberto (Herson Capri). Logo de cara, antes do letreiro do filme encher a tela, o espectador já consegue enxergar o rumo que a história tomará e que será um filme recheado de narrativas da heroína da história. E isso é um respeito à adaptação da peça original, onde o Paulo Gustavo fica sozinho em cena, com um monologo apresentando o cotidiano dessa dona de casa com seus filhos.




Os personagens estão fiéis aos que o público já "conhecia" das apresentações no teatro e do programa 220volts, no Multishow. Mas o que ninguém esperava era como cada ator assumiria tão bem o personagem e mantivesse o filme muito equilibrado (Eu mesmo, fui ao cinema achando que apenas o Paulo Gustavo fosse segurar a onda.). Fui ver o filme logo no segundo dia em cartaz, pois estava com receio que na minha cidade eles tirassem para colocar qualquer outra sala com mais uma sessão de "Hangover 3". Estava com muitos amigos e todos nós encaramos o filme como uma auto-biografia do autor muito divertida. No meio, eu já estava esperando a continuação com "Minha Mãe É Uma Peça 2" e as novas aventuras da dona de casa carioca (Não, isso não é nenhum spoiler. Apenas um sentimento de ansiedade para que o projeto continue firme) e no final, ao som de "Sandra Rosa Madalena" do Sidney Magal, eu me encontrava sem ar após rir tanto.




Se você está em sua casa esperando pelo CQC ou A Grande Família começar na TV: saia do sofá e pague um jantar leve com a(o) namorada(o) antes da sessão de "Minha Mãe É Uma Peça", pois rir de barriga cheia vai te deixar com desconforto depois. Dica de mãe.


Escrito por Eduardo Myr