Separação é algo difícil, quem já passou por isso pode descrever como é horrível o sentimento de perda somado ao medo do que a vida pós-relacionamento pode ter.
Imagina então se você tem uma banda que no começo foi chamada de filhote do Black Sabbath, alcançou o sucesso na época certa e em seu primeiro final resolveu sair pela porta dos fundos, sem alarde ou grande estardalhaço, ai soma isso a projetos solos que falharam, discos absurdamente ruins... Complicado né? Essa foi à vida dos integrantes do Soundgarden.
Percebendo que suas carreiras solo iam para o buraco (fora a do Matt Cameron que se estabeleceu como baterista do Pearl Jam), o quarteto resolveu voltar e ai não adianta, sempre iremos comparar ao começo do namoro, ou seja, nos lembraremos de Louder than Love e Badmotorfinger e ai meus amigos, fica impossível ouvir a King Animal sem sentir uma decepção enorme.
Lógico, ali tem uma By Crooked Steps, Black Saturday e a ótima Eyelids Mouth, porém fica difícil não querer comparar o novo Soundgarden com o velho e nesse questionamento perdemos um bom disco de rock, simples e com peso moderado, mas que brilha por mostrar o momento atual dos músicos mais velhos e contidos.
Rowing e A Thousand Days Before tem cara de sobra do Down on the Upside, sem peso, mas com instrumentais competentes e bem viajadas!
É começo de reconciliação e não sabemos para onde o quarteto irá com segurança, isso se Cornell não surtar de novo, jogar os pratos na parede e dizer que quer ir sozinho para estrada...
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