Explorando os tempos de mudança que os anos 70 iriam trazer as famílias americanas, “Virgens Suicidas” narra a história de cinco belas irmãs, filhas de um professor de matemática excêntrico (interpretado pelo excêntrico James Woods) e por uma mãe extramente religiosa e conservadora (Kathleen Turner). A trama começa focando na irmã mais jovem e no vazio que é sua vida, a sua constante frustração acaba levando a menina a realizar um ato que desencadeia uma série de eventos que destroem a família.
O legal do filme é aquele ambiente dos anos 70, mostrando aquele clima de cidades americana tão bem explorado na série “Anos Incríveis”, porém o maior destaque fica por conta dos personagens, os garotos obcecados nas meninas, o bonitão cafajeste, e a forma como o mito das meninas se torna forte.
Com certeza existem diversos nuances que apontam contornos da transição da adolescência para a vida adulta, e também a preocupação em retratar como um ambiente hostil e indiferente impacta na vida dos filhos.
Recomendo o filme para quem quer pensar e refletir um pouco, não achei tudo isso que vendiam por ai, mas creio que a história não encaixou comigo, talvez seja mais legal sob um ponto de vista feminino.
Escrito por Fábio Campos
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