E lá se foi mais uma temporada do Hell on Wheels, e olha... Que temporada primorosa.
Em sua primeira exibição era possível vislumbrar no futuro de Cullen Bonnhanon e Cia um texto próximo de filmes western dos anos 60 e direção tipica da clássica Deadwood, porém ao começar a segunda temporada vemos uma mudança de rumo surpreendente.
Logo de cara é perceptivel que a série se apoiou mais nas atuações fazendo com que destaques pulassem a cada episódio, seja o pastor alcoolatra que banhou a tela com qualidade graças a Tom Noonan ou o psicopata noruguês feito pelo ótimo Christopher Heyerdahl, isso sem falar da boa dupla Anson Mount e Dominique McElligott.
As mudanças de roteiro feitas ao longo dos 10 episódios se deram de maneira bem amarrada, sempre oferencendo um plot twist em seu final que deixava o clifhanger ainda maior para o episódio seguinte.
Cenas belissimas como a execução do Doctor pelo seu amigo Cullen e o ataque Sioux a Hell on Wheels deram uma demonstração da qualidade infinita que pode sair dos irmãos Gayton, criadores da série.
Com sua segunda temporada, Hell on Wheels se firmou como um dos melhores produtos da AMC, podendo competir lado a lado com Walking Dead e apresentando uma qualidade maior até que a premiadissima Mad Men, por isso, aguardaremos com ansiedade a terceira temporada.
Escrito por Rodrigo Moia
1 comentários:
Realmente.... "DeadWood" 'ficou pequena' depois dessa série...
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