Terminou a segunda temporada de uma das melhores séries que ninguém conhece, Os Borgias. Depois de uma primeira temporada até que leve que misturou momentos de humor, drama e violência, a segunda veio mais recheada dos dois últimos temperos.
Jeremy Irons como sempre foi soberano, perfeito e milimétrico em sua atuação, não deixando espaço para outros atores em muitas cenas, talvez os que roubaram um pouco da cena foram a jovem revelação Holliday Grainger e o anti-herói François Arnaud.
Momentos importantes da história como o desenvolvimento do ódio na fina relação entre Lucrécia e Juan se desenvolveram de uma maneira rápida em excesso, porém compensados na vingança lenta e direta de Cesare.
O uso do trio feminimo, Lucrécia, Vanozza e Giulia pelo Papa para reconstruir Roma e ter o apoio popular foi uma jogada de gênio, pois deu vida as personagens e atirou a história a raiva de muitos cardeais corruptos, o que pode ser muito bem aproveitado na próxima temporada.
Mas o apice mesmo foi o ódio e a inveja de Cesare por Juan, fato que culminou na morte do segundo e foi ai que a estrela de Jeremy Irons brilhou mesmo, dando um show de atuação com seu desespero ao saber da morte do filho até o simbolico enterro, tudo ali foi lindo e uma verdadeira aula de atuação.
A última cena em que Alexandre IV é envenenado em um almoço com Cesare deixa lacunas e um cliffhanger fabuloso com questões preciosas:
1.Rodrigo Borgia vai perdoar o filho pelo assassinato de Juan?
2.A relação de Lucrécia e Cesare mudará e se tornará algo maior que uma simples relação de irmãos?
3. Quais serão as consequencias desse evenenamento?
Com uma temporada primorosa, Os Borgias mantém a somatória de ótimo roteiro, com boa direção e atuações beirando a perfeição, que venha a terceira logo...
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