Quando descobri que haveria um novo filme dos X-men achei que seria um lixo. Afinal, foi péssimo o terceiro filme da trilogia X-men: O Confronto Final. A minha conclusão do filme vocês verão abaixo.
O novo filme dos X-men é dirigido por Matthew Vaughn, conhecido por filmes como Snatch: Porcos e Diamantes, Stardust - O Mistério das Estrelas e o ótimo Kick-Ass. O filme ainda contou com o produtor Bryan Singer que dirigiu os dois primeiros filmes da franquia.
Eu acredito que a ideia de mostrar a origem da equipe foi péssima, depois do caos do último filme. O ideal seria reiniciar toda a franquia, porém creio que grande parte do público deve ter aprovado esse tipo de continuidade.
Bem, vamos ao filme. Temos uma história interessante na cena de abertura que aproveitou uma parte do filme original dos X-men, na qual era retrata a infância do Magneto, porém nessa versão foi adicionado o personagem Sebastian Shaw interpretado pelo inconstante Kevin Bacon.
No tempo presente, nesse caso seria os anos 60, época em que se passa o filme, vemos o jovem Charles Xavier (James McAvoy) e sua fiel escudeira a jovem Mística (Jennifer Lawrence) se envolvendo com a agente da CIA Moira (Rose Byrne da ótima série Damages). Mais a frente na história surge a figura de Magneto que na época ainda era Eric, e logo o filme tem seu destaque, afinal em minha opinião o ator Michael Fassbender é o personagem foco e assim como a figura de Anakin Skywalker em Star Wars tem um desfecho que todos sabíamos qual seria, só faltava entender o motivo.
Como todo filme da Franquia X, aqui temos dois grupos distintos representando os dois lados. Nesse caso o Clube do Inferno (nome que só é citado como referência na boate) este é formado por Sebastian Shaw, Emma Frost ( a bela porém péssima atriz January Jones), Azazel(Jason Flemyng) e Maré Selvagem (Álex González) este último entra mudo e sai calado.
Já os X-men originais do filme são formados por Hank McCoy/Fera (Nicholas Hoult), Sean Cassidy/Banshee (Caleb Landry Jones), Armando Muñoz/Darwin (Edi Gathegi), Alex Summers/Destrutor (Lucas Till) e Angel Salvadore (Zoë Kravitz).
Detalhes importantes para vocês repararem no filme. A cena de Eric andando com terno e chapéu repete a sua primeira aparição no primeiro X-men. Outro detalhe é a presença do pai do algoz William Stryker que assim como o filho odeia mutantes. Além disso, o filme conta com a presença de um outro mutante conhecido e muito popular entre os fãs.
Agora finalmente, o que eu achei? Bem, eu achei comum. É um bom filme de ação com atuações legais e outras bem fracas. Como em todos os filmes com vários personagens, não existe tempo de conhecer todos, neste caso só sabemos mais sobre os personagens de Magneto, Xavier, Mística e Fera, os outros são só coadjuvantes.
Para quem não lê revistas cabe informar algumas coisas:
Da equipe que aparece no filme, o único que realmente faz parte da formação original nos quadrinhos é o Fera, os outros membros são Jean Grey, Homem de Gelo, Anjo e Ciclope.
O personagem Destrutor é irmão do Ciclope. Acho que por essa razão colocaram o poder dele com a cor vermelha. Uma observação a mais é que ele é o irmão mais novo do Ciclope, o que causa uma bagunça na cronologia dos filmes.
Darwin pertence a terceira formação dos X-men e tem um desfecho diferente do que aparece no filme. Bashee pertence a quarta formação, Destrutor a segunda e Angel nunca foi uma X-men de verdade.
A Moira nos quadrinhos é uma geneticista assim como Xavier e para curiosidade ela aparece no terceiro filme da franquia, na cena pós-credito.
Já a formação do Clube do Inferno está bagunçada também e só Sebastian Shaw e Emma Frost eram membros da equipe Azazel. Maré Selvagem pertencem a outros núcleos dos quadrinhos.
Muitos devem ter ligado o poder de Azazel ao do mutante Noturno, o motivo é que ele é pai do mutante e a mãe é a Mística, se isso vai acontecer eu não sei.
Bem, é isso. Desculpem esse post ser tão extenso, mas como sou fã de quadrinhos quis deixar bem claro alguns pontos sobre o filme para quem estiver interessado.
E pra quem gosta tanto quanto eu, ou dos filmes ou dos quadrinhos, não deixem de participar da promoção do blog!
2 comentários:
Fantástico Pasteleiro, excelente análise. Devo apenas discordar da sua opinião sobre ser comum, eu achei excelente, o melhor de todos. Mas seu relato está duca, parabéns. Abraço.
Valeu Léo, acho que pesou um pouco o fato de eu ser fã dos X-men e sempre achar que pode ser melhor.
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