"As Vinhas da Ira" é um clássico do cinema que conta com um jovem Henry Fonda dando um show de atuação. Eu que já li o livro de John Steinbeck me impressionei com a fidelidade que foi seguida do livro com exceção ao final e uma cena cortada pelo diretor e que conta o desfecho de um dos personagens.
O filme de 1940, não contava com muitos recursos mas foi muito bem desenvolvido pelo diretor John Ford.
A história para quem não sabe é uma critica a depressão que atingiu os agricultores e mostra a saga dos Joad, uma família que atravessa o país em busca de emprego na Califórnia, durante o caminho várias complicações façam com que os Joad vão aos poucos se desestruturando.
O filme é repleto de lições de moral e ao contrario do livro passa uma mensagem de esperança muito bonita, a atuação de Jane Darwell com a mãe Joad é linda e mostra bem o papel de união e alma que ela tinha sobre todos os membros da família. Esse papel rendeu um Oscar a atriz.
A sua fala final é cheia de simbolismo: ""A gente rica vem e morre. E seus filhos não prestam. Também acabam morrendo. Mas nós continuamos. Nós somos o povo que vive. Eles não podem nos vencer. Continuaremos para sempre, porque nós somos o povo".
O ator Henry Fonda que interpreta Tom Joad o filho prodigo que retorna ao lar para servir como guia dos Joad. também é outro destaque no filme a sua condição de filho dedicado a familia que aos poucos vai entendendo a importância da união do povo para isso tem que ver o sacrifício do pastor Casy (John Carradine).
Com certeza é um grande longa que apesar de antigo ainda serve como critica aos tempos atuais e a condição de muitas pessoas hoje em dia que partem de diversos locais em busca de um sonho.
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