Alguém consegue me explicar, com um gráfico ou algo do tipo, como Nicholas Sparks ano após ano consegue fazer um livro com o mesmo mote, vender milhões, e depois de pouco tempo ter sua obra adaptada para os cinemas em produções que sempre têm o mesmo estilo com um final meloso e choroso?
Bem, “O melhor de mim” é a nova empreitada do escritor. Estrelado por Michelle Monaghan e James Marsden, o filme conta a história de amor de um casal de adolescentes que acabam sendo separados por conta de uma tragédia que os deixou longe um do outro por 21 anos. Após todo esse tempo, eles acabam se encontrando novamente e a paixão deles renasce.
Como disse, tais filmes baseados nos livros do Nicholas Sparks são recheados de clichês, e “O melhor de mim”, claro, não podia ser diferente. Para citar alguns, vamos lá: O primeiro deles é o clássico menina rica se apaixona por cara pobretão, seguido do menino malandro que acaba se tornando um bom moço, que claro, consegue tal proeza com a ajuda de uma personagem de alma bondosa; e sobre todos esses clichês se tem a história de tragédia que separa o casal, e o final, que como não podia deixar de ser, carrega o tom do momento de tristeza do desfecho que se fecha ainda mais com duas coincidências que mantém o longa dentro dos padrões do autor.
Em minha opinião, o filme tem seus bons momentos, mas acho que funciona melhor como uma produção feita diretamente para televisão a qual poderia vir a ser uma opção viável para um sábado qualquer e sem importância.
Basta agora esperarmos que os fãs das obras de Nicholas Sparks se deem conta de que há mais de três anos estão assistindo ao mesmo roteiro, apenas com diferentes personagens.
Nota de Fábio Campos – 5,0
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