PINGANDO ÓLEO - Jurassic World: O Mundo dos Dinossauros (2015)
Parou, parou! Antes de tudo quero começar essa resenha relatando um certo misto de medo e ansiedade que se apoderou de mim nas semanas que antecederam minha ida ao cinema. Não era mais um filme qualquer, que eu assistiria imparcialmente, gostando ou não, sem que isso me afetasse, era a continuação de uma obra que marcou minha infância e que durante todas as suas continuações vinha sendo castigada, continuação após continuação, me fazendo desacreditar que qualquer outro filme da franquia conseguiria ser a sombra do que Jurassic Park foi em 1993.
Quando assisti ao trailer pela primeira vez, situação até comentada em nosso podcast (clique aqui e confira), me despi de toda a esperança e fui ao cinema pronto para apedrejar a telona.
“Ah, Luiz, que ridículo, isso não é ação digna de alguém que espera fazer uma crítica, você tem que ser imparcial desde o começo!”
Eu sei, eu sei! Mas quando grande parte de suas melhores lembranças cinéfilas são acompanhadas daquela bonita VHS preta em alto-relevo com o fóssil do tiranossauro, não tem como não pré julgar.
Mas tudo bem, eu fui, respirei fundo e fui. Queria ver aquilo, no fundo eu esperava que o diretor Colin Trevorrow calasse minha boca, e de certa forma calou.
Jurassic World nos conta a história de alguns vários anos após o primeiro incidente na Ilha Nublar, onde o antigo sonho de John Hammond de construir um parque dos dinossauros é enfim concretizado pelo visionário (e milionário) empresário Simon Masrani (irrfan Khan).
Os principais focos da narrativa vêm por parte dos irmãos Zack Mitchell (Nick Robinson) e Gray Mitchell (Ty Simpkins), a responsável por grande parte do funcionamento do parque (e também tia dos garotos) Claire Dearling (Bryce Dallas Howard) e o domador de dinossauros Owen Grady (Chris Pratt). Juntos, esses quatro personagens são a referencia completa aos quatro protagonistas do primeiro filme da franquia, Dr. Alan Grant, Dra. Ellie Sattler, Tim Murphy e Lex Murphy.
E por falar em referência, podemos dizer que Jurassic World é um filme cheio de referências ao filme clássico, cenas de ação semelhantes, citações de personagens, imagens do primeiro filme e até mesmo a participação do até então queridíssimo Henry Wu (B.D. Wong), o cientísta que no primeiro filme nos mostrou o nascimento dos pequenos velociraptors.
Mas, no fim, o filme tem um desenvlvimento bacana como entretenimento. Cenas de ação legais, dinossauros legais, equilibrio de ação/humor. Ok, mas são tudo flores? Não!
Aqui vão os pontos negativos que percebi: em primeiro lugar achei que o roteiro poderia ter sido um pouquinho melhor amarrado, para não precisarmos de explicações relampago para situações inusitadas, como no caso dos garotos e do jipe. Também não gostei muito da interação dos irmãos entre eles, que não acrescentaram muito ao filme e da completa falta de segurança do parque.
Mas, no geral, achei que o filme fez muito bem aquilo a que se proprunha, e uso como termometro de constatação a reação das crianças que assistiram. Vibraram e sorrirem, assim como eu um dia havia feito em outra ocasião.
Não acho nem de perto que Jurassic World chegou perto da qualidade de Jurassic Park, basta comparar a cena de corrida da Claire Dearing com a antiga cena de fuga da Dra. Ellie Sattler e podemos ver a diferença de tensão entre os dois filmes, porém não acho que é um filme ruim, soube identificar que grande parte da minha crítica desmedidamente negativa foi fruto de nostalgia e não de objetividade.
Por fim: para a garotada nova é um filme divertido de aventura e para a garotada mais velha uma boa dose de saudosismo.
Nota do Luiz Fernando - 7,5
Quando assisti ao trailer pela primeira vez, situação até comentada em nosso podcast (clique aqui e confira), me despi de toda a esperança e fui ao cinema pronto para apedrejar a telona.
“Ah, Luiz, que ridículo, isso não é ação digna de alguém que espera fazer uma crítica, você tem que ser imparcial desde o começo!”
Eu sei, eu sei! Mas quando grande parte de suas melhores lembranças cinéfilas são acompanhadas daquela bonita VHS preta em alto-relevo com o fóssil do tiranossauro, não tem como não pré julgar.
Mas tudo bem, eu fui, respirei fundo e fui. Queria ver aquilo, no fundo eu esperava que o diretor Colin Trevorrow calasse minha boca, e de certa forma calou.
Jurassic World nos conta a história de alguns vários anos após o primeiro incidente na Ilha Nublar, onde o antigo sonho de John Hammond de construir um parque dos dinossauros é enfim concretizado pelo visionário (e milionário) empresário Simon Masrani (irrfan Khan).
Os principais focos da narrativa vêm por parte dos irmãos Zack Mitchell (Nick Robinson) e Gray Mitchell (Ty Simpkins), a responsável por grande parte do funcionamento do parque (e também tia dos garotos) Claire Dearling (Bryce Dallas Howard) e o domador de dinossauros Owen Grady (Chris Pratt). Juntos, esses quatro personagens são a referencia completa aos quatro protagonistas do primeiro filme da franquia, Dr. Alan Grant, Dra. Ellie Sattler, Tim Murphy e Lex Murphy.
E por falar em referência, podemos dizer que Jurassic World é um filme cheio de referências ao filme clássico, cenas de ação semelhantes, citações de personagens, imagens do primeiro filme e até mesmo a participação do até então queridíssimo Henry Wu (B.D. Wong), o cientísta que no primeiro filme nos mostrou o nascimento dos pequenos velociraptors.
Mas, no fim, o filme tem um desenvlvimento bacana como entretenimento. Cenas de ação legais, dinossauros legais, equilibrio de ação/humor. Ok, mas são tudo flores? Não!
Aqui vão os pontos negativos que percebi: em primeiro lugar achei que o roteiro poderia ter sido um pouquinho melhor amarrado, para não precisarmos de explicações relampago para situações inusitadas, como no caso dos garotos e do jipe. Também não gostei muito da interação dos irmãos entre eles, que não acrescentaram muito ao filme e da completa falta de segurança do parque.
Mas, no geral, achei que o filme fez muito bem aquilo a que se proprunha, e uso como termometro de constatação a reação das crianças que assistiram. Vibraram e sorrirem, assim como eu um dia havia feito em outra ocasião.
Não acho nem de perto que Jurassic World chegou perto da qualidade de Jurassic Park, basta comparar a cena de corrida da Claire Dearing com a antiga cena de fuga da Dra. Ellie Sattler e podemos ver a diferença de tensão entre os dois filmes, porém não acho que é um filme ruim, soube identificar que grande parte da minha crítica desmedidamente negativa foi fruto de nostalgia e não de objetividade.
Por fim: para a garotada nova é um filme divertido de aventura e para a garotada mais velha uma boa dose de saudosismo.
Nota do Luiz Fernando - 7,5