Eu assisti a primeira temporada de “House Of Cards” e gostei muito. Adorei o Frank Underwood do Kevin Spacey e apesar de ter umas escorregadas aqui e ali a trama se manteve e preparou o terreno para uma brilhante segunda temporada.
Se na primeira temporada conhecemos um pouco sobre o casal Underwood e seu gosto por poder, na segunda descobrirmos que Claire (Robin Wright) e Frank não tem limites para chegar ao topo. Nesta última temporada somos convidados a nos aventurar mais no jogo da política enquanto no lado jornalístico Zoey (Kate Mara) se aprofunda mais na sujeira do casal e conta com aliados para descobrir as verdades que cercam a vida do vice-presidente.
O interessante da série além da sua maneira única de falar com o telespectador, é a forma como nos sentimos divididos em relação a Frank, ao mesmo tempo em que queremos que ele seja pego, sentimos uma tesão quando este momento está perto de acontecer.
Além disso, os personagens que interagem com ele são de tal forma tão sujos, que acabamos percebendo que não existem boas pessoas. O magnata Raymond Tusk (Gerald McRaney) é um desses, porém, o que impressiona e até acho engraçado do ponto de vista da história é quem é o maior tolo de tudo. Não vou revelar aqui, mas com poucos episódios já se descobre.
O final da temporada é surpreendente, e com certeza tem um dos melhores ganchos que já vi. Além disso, Kevin Spacey é um grande ator, e sua presença se faz sentida em cada episódio. Você não sabe quando deve ou não confiar nele. Para os fãs de “Breaking Bad” com certeza “House of Cards” é uma boa opção, pelo menos em grau de protagonista Frank Underwood chega bem perto de Walter White.
Escrito por Fábio Campos
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