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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

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Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

sábado, 30 de novembro de 2013

Posted by Pasteleiro On 15:04 1 comentários

FRITOS NA HORA - Depois da Terra (2013)

Sabe quando você começa a assistir um filme acha que ele vai ser uma porcaria, mas resolve dar uma chance e descobre que ele não era tão ruim? Pois bem, “Depois da Terra” é um dos casos de quando essa teoria dá errado e o filme de fato é muito ruim.




O filme tem vários erros, além da história ser bem tosca. Afinal são dois personagens principais com um passado triste, um filho tentando se provar, um pai que não sabe amar e toda essa palhaçada. Ainda temos cenas de ação fraquíssimas, uma história arrastada que não leva a nada, parece um livro do Paulo Coelho (tipo uma grande metáfora sobre a vida). E ainda temos a péssima atuação do Jaden Smith. Sério mesmo, é de dar vergonha alheia, a química dele com o pai Will Smith é péssima - isso porque eles não deviam nem estar representando, afinal são pai e filho na vida real, mas mesmo assim tudo soa falso e armado.





O roteiro e a direção do M. Night Shyamalan são horríveis. Achei que Fim dos Tempos era seu pior filme, mas “Depois da Terra” está bem colocado em termos de piores da carreira dele, é uma pena que um cara que fez “Sexto Sentido” tenha decaído tanto a ponto de chegar nesse nível. Achei que no final ele ainda ia tentar enfiar uma das suas famosas reviravoltas, coisa que não aconteceu aqui.




Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Um porto seguro (2013)

Nicholas Sparks é um dos autores que mais vejo nas capas dos livros quando vou às livrarias. O modelo é sempre igual: um casal na capa quase se beijando - talvez por essa sua veia romântica que ele consiga vez ou outra emplacar um filme com eles.




Um porto seguro” bebe na fonte de um filme antigo da Julia Roberts chamado “Dormindo com o Inimigo” (quem assistiu com certeza vai notar a semelhança). Tirando esse pequeno grande detalhe, o longa não chega a ser chato, a historinha é manjada e você percebe logo no início como tudo vai acabar. Existe uma reviravolta no final, que para mim ficou meio óbvia a certa altura da trama.




Não é diferente, não vai fazer as meninas chorarem, tem um pouco de drama e é repleto de clichês (parece até uma novela da Globo). Se está em busca de um filme bem genérico, fica aqui minha opção. Não é ruim e pode agradar quem gosta daqueles romances de recomeço.




Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Detenção (2010)

Há poucos dias falei no blog sobre “Compliance”, um drama que explora através de uma história real como as autoridades exercem o poder sobre as pessoas. Em “Detenção”, novamente acompanhamos de forma um pouco romantizada uma história real.




No experimento realizado pela universidade de Stanford, um grupo de voluntários foi dividido entre guardas e presos, e partindo dai, colocados em um ambiente que simulava uma cadeia, com pouco tempo as figuras de autoridade foram se formando e a situação ficou critica, quem quiser saber um pouco mais antes de ver o filme pode ler aqui.




No filme a situação é quase parecida com a que descrevi acima, tendo como agravante que o experimento foi e se estendeu além do que devia. Para mostrar os contrapontos da história, somos apresentados a dois personagens-chave representados por Adrien Brody e Forest Whitaker. Enquanto o primeiro é um pacifista, o segundo é um homem religioso e frustrado que vive com a mãe. A forma como eles enxergam o mundo acaba se chocando durante o experimento, levando cada um a repensar sua vida.




Gostei do filme porque ele consegue envolver, você assiste às coisas que vão acontecendo e de certa forma quer parar com aquilo, fica torcendo para que um dos cientistas apareça o mais breve possível. Quando isso não acontece, você acaba se identificando com a situação. Só posso dizer que esse é um dos grandes filmes que vi esse ano.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Trabalho Interno (2010)

Documentários que buscam desvendar situações polêmicas são sempre bem-vindos no meu repertório cinematográfico, adoro descobrir informações novas sobre um assunto.
Trabalho Interno”, ganhador do Oscar de 2010, é um excelente exemplo disso. Narrado pelo competente e engajado Matt Damon, o documentário busca entender as raízes da crise americana, esmiuçando os principais envolvidos e como uma potência como os EUA pode passar por uma situação econômica tão ruim e não perceber.




Devo confessar que o achei bem maçante a narrativa, mas creio que das formas que o assunto poderia ser abordado, houve um certo dinamismo que contribui para deixá-lo mais atrativo, em especial o tom ácido e as perguntas certeiras que eram feitas aos envolvidos. Outro ponto que conta a favor é que não existe um cunho politico, diferente dos documentários do Michael Moore que eram quase que focados aos republicanos. Aqui a critica é feita a diversas gestões de governo, até do queridinho Obama.




Recomendo para quem está estudando economia e quer uma boa forma de entender mais sobre o mercado e suas crises.





Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Posted by Pasteleiro On 14:00 3 comentários

FRITOS NA HORA - Uma ladra sem limites (2013)

As pessoas me perguntam por que eu gosto tanto de dramas. Bem, a resposta é porque simplesmente os filmes desse gênero são os com as melhores histórias. Às vezes, quando estou fazendo indicações no twitter, acabo sempre em uma enrascada quando pedem uma dica em relação a comédia, pois nunca consigo achar um filme bom o suficiente para indicar, e por isso sempre caio no meio boca.




Uma ladra sem limites” não é nada excepcional, tem uma história que já foi vista e revista em longas como “Um parto de viagem” e “Antes só do que mal acompanhado” para citar só dois filmes com o mesmo tema, e não tenta em nenhum momento inovar, ela se calca em dois personagens diferentes, nesse caso o pai de família certinho e a gordinha mau-caráter, e acabam tendo que trabalhar juntos.




Sobre o elenco: Jason Bateman é o maior escada das comédias e poderia facilmente ser considerado o Dedé dos EUA, já a Melissa McCarthy, que foi muito bem em “Missão: Madrinha de Casamento”, aqui está mais apagada e bem mais caricata, sempre interpretando uma personagem cômica e durona, papel que também interpretou em “Se beber não case 3”.




Se você quer uma comédia razoável, daquelas que você poder rir ou não, mande bala. Afinal, o filme tem seus momentos engraçadinhos e os seus Zorra Total, o que acaba fazendo com que ele não seja algo que valha tanto a pena. Mas que tapa o buraco de quem quer ver algo engraçado.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Posted by Pasteleiro On 14:00 2 comentários

FRITOS NA HORA - Wolverine - Imortal (2013)

De todos os personagens que fazem parte dos X-men, um dos que menos gosto é o baixinho invocado. Simplesmente acho o Wolverine uma espécie de Batman da Marvel, que assim como o homem morcego tem todo um jeitão durão, mas no final das contas não é um herói tão poderoso como tentam nos fazer crer.




Falei tudo isso para deixar claro o quanto vai ser difícil para mim, confessar que gostei do último filme do Wolverine. Se o primeiro era cheio de cenas toscas e de violência falsa (afinal, nem de sangue as garras do mutante se sujavam), nessa nova empreitada Wolverine está mais fatal e Hugh Jackman mostra porque ele é o cara para esse papel.





A história, que mostra um pouco do passado de Logan e sua relação com um soldado japonês é muito legal. Todos os personagens são interessantes e apesar de algumas escorregadas na trama, em especial para os reais objetivos do vilão, fica claro que o longa é bem melhor que X-men 3 e o primeiro filme do baixinho (ambos pontos fracos da franquia mutante).





Para quem busca assistir um longa de ação interessante e que sabe trabalhar bem os personagens, fica a dica para assistir “Wolverine - Imortal” um filme que a princípio eu falaria que é uma porcaria sem nem ver - tá aí a resposta para quem pergunta por que eu assisto até filmes que acho ruim.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 24 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - A mosca (1986)

Sou fã do Jeff Goldblum por causa do seu trabalho em “Parque dos Dinossauros”, filme que adoro e que meu personagem preferido, o Ian Malcom, ainda é interpretado por ele. Fazia anos que me cobrava de conferir “A mosca”, o longa que projetou ele para a fama e ajudou sua carreira a deslanchar. Pois chegou o dia.




Para quem não conhece esse clássico, a história do filme é sobre um cientista que ao criar uma máquina de teletransporte acaba sem querer se fundindo a uma mosca. Ao longo da trama, o personagem de Jeff vai cada vez mais tendo a mente afetada pela criatura e ao se tornar um híbrido de duas coisas, busca aceitar o seu destino em alguns momentos e em outros buscar uma cura para sua condição.




Achei o filme legal por vários aspectos, como os efeitos especiais, que apesar de arcaicos hoje em dia, ainda impressionam de forma escatológica. A maneira que a história vai se conduzindo, levando o protagonista e sua namorada (a novinha na época Geena Davis) a uma situação que só podia terminar de uma maneira. Vale a pena assistir esse longa que virou um marco da cultura pop.




Escrito por Fábio Campos

sábado, 23 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - The croods (2013)

Se você, como eu, era fã da família Dinossauro, com certeza vai gostar de “The croods” - uma animação da Dreamworks que consegue trazer todo aquele clima de família para uma história, e ainda deixar você em situações de quase sair “suor” dos olhos.




Na trama ambientada na pré-história, uma família típica, formada por um pai (Grug, dublado no original pelo ”talentoso” Nicolas Cage), uma mãe (Ugga), uma avó (Gran), um filho bobão (Thunk), uma filha rebelde (Eep) e um bebê, vivem sempre escondidos das mudanças do mundo. Porém, um dia têm de encarar que o planeta está ficando diferente e a única chance de sobreviver é seguindo o moderninho Guy (Ryan Reynolds).




Devo dizer que a história da animação não tem nada de original, porém não deixa de ser encantadora com muitas cenas engraçadas e algumas que são emocionantes, em especial as que retratam a relação entre o pai e a filha.




Fica a dica para quem quer assistir algo com os filhos e sobrinhos, sem se sentir entediado pelo programa com as crianças.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Duro de Matar 5 (2013)

Bruce Willis está em uma zona de conforto na sua carreira. Tanto, que está preguiçoso até na escolha dos seus papeis. Afinal, há tempos os filmes que participa são mais do mesmo, com ele no papel de cara durão botando banca (creio que a única empreitada diferente foi em Moonrise Kingdom, na qual saiu do lugar comum).





A franquia “Duro de Matar” para mim acabou a partir do segundo filme, depois disso ela começou a se pautar em cenas absurdas com sequências de ação cada vez piores, que só se seguravam pelo carisma do protagonista, o sempre divertido John McClane e dos vilões que eram bem caricatos e divertidos.




Essa quinta tentativa de manter a franquia acabou sendo um desperdício de tempo, tanto para quem assistiu como para quem tentou escrever o roteiro, afinal novamente é mais do mesmo com uma história ainda mais rasa e um coadjuvante péssimo, nesse caso o Jai Courtney que tentaram enfiar na trama para no futuro substituir o Bruce.




Se você é fã do cinema absurdo vai adorar “Duro de Matar 5”, que além de ter muitas explosões explora ao máximo o carisma do protagonista. Uma pena que isso só era legal para mim lá no primeiro filme, quando ainda era novidade. Hoje em dia virou preguiça mesmo.





Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Segredos Sangue (2013)

Sou fã do Chan-wook Park e adoro seus filmes, que sempre tem uma carga de violência muito alta. Ele sabe dosar isso com um roteiro que colabora com a história, por isso acho é uma pena que essa investida dele no cinema norte-americano tenha sido com o bizarro “Segredos de Sangue”.




O filme tem uma sinopse interessante, que lembra um pouco “A sombra de uma dúvida”, longa do Alfred Hitchcock, que também explora a relação entre uma sobrinha e seu tio, porém, com um pouco mais de suspense, em “Segredos de Sangue” somos apresentados a India (Mia Wasikowska) uma menina reclusa que vive com a mãe (Nicole Kidman). Após a morte do pai, a família recebe a visita de Charlie (Matthew Goode), um homem misterioso e que acaba se envolvendo com mãe e filha.




Bem, devo dizer que a coisa mais difícil nesse filme para mim foi a história, que além de ser muito parada, tem um ritmo que não me agradou, me deixando muitas vezes perdido no que estava acontecendo. Se você, assim como eu, é fã do diretor, pode se arriscar a dar uma chance ao longa. Mas já aviso que está longe de um “Oldboy” ou mesmo de uma “Lady Vingança




Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Noites de Tormenta (2008)

Richard Gere é o típico cara que só consegue se firmar em filmes de romance. Apesar de ter participado de longas de ação e drama como “As duas faces de um crime” e “A caçada”, o cara só se sai bem mesmo como galã, talvez isso se justifique pela sua face de poucas emoções, que acaba deixando claro a canastrice dele.




Em Noites de Tormenta, mas uma vez ele interpreta o papel de um personagem de personalidade complicada que acaba se envolvendo com uma mulher que está passando um momento ruim na sua vida. Claro que um romance ocorre, e não bastasse isso, a trama ainda conta com um roteiro furado de um dos livros de Nicholas Sparks.




Devo dizer que apesar de todos os defeitos o longa tem suas qualidades, e deve agradar quem adora romances no repleto de situações dramáticas.





Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 12 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Trocas Macabras (1993)

Sou fã de Stephen King e um dos meus livros preferidos dele é Trocas Macabras, não pelo livro em si, mas também porque dá desfecho a várias personagens de outros livros do autor. Por fim, ainda vemos a destruição da icônica Castle Rock, cidade muito citada em Zona Morta, Conta Comigo, e A Coisa (apenas alguns dos livros)





Na trama do filme, que já adianto não tem 1/3 da história do livro, nós acompanhamos o mercador Leland Gaunt (Max von Sydow) que chega a pequena cidade de Castle Rock abrindo uma loja chamada Coisas Necessárias, na qual as pessoas podem encontrar os objetos que mais desejam em troca de realizar pequenos favores. É claro que essas ações acabam causando um tumulto na cidade e intrigam o xerife Alan Pangborn (Ed Harris).




Devo dizer que adorei a escolha de Max von Sydow para o papel de Leland Gaunt, o ator consegue criar uma atmosfera demoníaca que é essencial ao personagem, já Ed Harris não está tão brilhante deixando seu personagem muito caricato.




Em relação ao roteiro, achei que ele foi picotado demais. Várias passagens do livro que poderiam ser inseridas foram simplesmente esquecidas, e ficou tudo muito vago, inclusive a explicação sobre a origem do Sr. Gaunt, os confrontos entre protestantes e católicos e também a essencial participação do clássico Ace Merril, que é um personagem recorrente do autor.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

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TOP PASTEL - Amigos que você não quer ter no mundo das séries

Dexter Morgan (Michael C. Hall) – Série Dexter




Apesar do final de Dexter ser uma das coisas mais idiotas dos últimos anos, você com certeza não vai querer ser amigo desse cara. Vou listar alguns motivos e já aviso que os spoilers vão comer solto.

Logo na primeira temporada ele mata o irmão, que era a única pessoa que o aceitava como era. Claro que o cara era um psicopata que queria matar a sua irmã adotiva, mas mesmo assim ele o fez. Na segunda temporada ele mata a sua amante, que antes de morrer matou seu desafeto, o policial Doakes (Erik King), que vivia na cola do psicopata bonzinho. Não bastasse isso, na terceira temporada ele mata o seu melhor amigo Miguel Prado (Jimmy Smits), já na quarta vem a pior das pancadas com a morte da sua esposa Rita (Julie Benz) e também do ex-agente do FBI Frank Lundy (Keith Carradine). Andando algumas temporadas o Dexter ainda perde o Irmão Sam (Mos Def), um religioso que estava virando seu melhor amigo e acabou morto e não bastasse isso, no final dessa temporada ainda morre a Laguerta (Lauren Vélez) sua chefe que decidiu investigar mais a vida do serial Killer. Por fim na última temporada, a sua irmã adotiva, a âncora que o mantinha preso ao seu lado normal, também acaba morrendo e por sua culpa. E aí, quer ser o novo amiga ou amigo do cara?

Tipo de amigo: Aquele que é de matar



Don Draper (John Ham) – Mad Men




Vamos recapitular, ele traia a mulher aos montes, com várias e eu digo várias mulheres mesmo. As suas amantes tinham um tratamento humilhante, afinal ele as usava como drogas que só serviam para fazer ele se sentir melhor e depois partiam. Em relação as amizades com colegas de trabalho ele sempre desprezou o Roger (John Slattery) que parece uma versão mais velha do mesmo, tratou a Peggy (Elisabeth Moss) sua fiel escudeira como lixo em várias oportunidades, e mesmo Sal (Bryan Batt) lá nas temporadas passadas não pensou duas vezes em demití-lo por não aceitar sair com um cliente.

O cara mesmo com vários desses defeitos conseguiu conquistar a psicóloga da empresa e a sua secretária, iludiu as duas como podia e no final, numa das cenas mais desumanas da série, descartou a mulher que mais se aproximou dele. Mesmo casado novamente logo caiu no seu próprio abismo particular e minou cada vez mais sua relação com a empresa, funcionários e sua família (para mim ele é o pior pai das séries de TV) e ainda destruiu seu segundo casamento. É isso aí Don mostra pro mundo o pior lado dos publicitários, nós agradecemos :D.

Tipo de amigo: Aquele que você acha que é seu amigo, mas ele nem sabe quem é você



Walter White (Bryan Cranston) – Breaking Bad




Tudo pela família, esse foi o mantra que ouvimos temporada após temporada de Breaking Bad. Se no início não tinha como não discordar das atitudes de Walter, ao longo da série fomos descobrindo que o gentil professor na verdade era um mente criminosa das mais ardilosas, e também pescamos que a palavra amizade não é seu forte. Primeiro que todos os seus parceiros acabaram indo para Belize, começou com Tuco(Raymond Cruz), o traficante maluco, Gail(David Costabile),depois passou para Gus(Giancarlo Esposito),que ele pouco a pouco destruiu a relação, depois Mike(Jonathan Banks), e por fim Hank(Dean Norris) todas pessoas que acreditaram em algum momento na pureza do fracassado e doente professor, e que acabara entrando em sua rede de mentiras e planos. Não posso esquecer ainda do seu parceiro Jesse (Aaron Paul) que sofreu por conta das atitudes do Heisenberg, e também de sua família que acabou sendo praticamente destruida por suas ações.

Tipo de amigo: Aquele que vai só te metendo em problemas



Tony Soprano (James Gandolfini) – Família Soprano




Se você acha que o mundo da máfia é feito de bons companheiros está muito enganado. É só o cara irritar o chefão que ele acaba morrendo, assim a lista de pessoas que acabaram direta ou indiretamente eliminadas por Tony só cresceu ao longo da série, desde seu parceiro no crime, ao seu primo, cunhado, subordinados, seu sobrinho preferido, a namorada dele e no final até sua família, isso sem contar as pessoas que ele armou para irem a cadeia. Com certeza pertencer aos Sopranos não é uma coisa muito grandiosa.

Tipo de amigo: Aquele que quer ter o controle sobre todo mundo.



Rick Grimes (Andrew Lincoln) – Walking Dead




Esse aqui é o típico cara bom que coloca quem está a sua volta em situação ruim. Começamos com o Shane (Jon Bernthal) que era o melhor amigo do Rick, tá certo que ele chifrou o coitado sem saber, que o mesmo estava vivo e é claro que a sua briga para descobrir quem era o macho alfa do grupo não podia acabar bem, mas ele merecia um destino melhor. Desde a morte de Shane, ser amigo do Rick só deixou as coisas piores, a Sophia estava no seu grupo e virou zumbi, Dale acabou morrendo, assim como Andrea (Laurie Holden) e T-Dog (IronE Singleton), até o pobre Hershell (Scott Wilson) foi dar uma vaguinha para o Rick e sua turma na fazenda e acabou perdendo uma perna, a casa, além de vários parentes. Para fechar ainda o ciclo tivemos a morte de Lori (Sarah Wayne Callies) (, sua esposa. É pessoal, o xerife pode até ter boas intenções, mas acho que elas não ajudam muito as pessoas que o cercam.



Tipo de amigo: Aquele cheio de boas intenções, que acaba te metendo em mais problemas do que você queria

sábado, 9 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - O último desafio (2013)

Dos atores ruins que fizeram sucesso com filmes de ação nos anos 1980, eu sempre achei o Arnold Schwarzenegger o mais legal. Ele tem as melhores falas, afinal, “Eu voltarei” e “Eu gostei de você Sally, vou te matar por último” são clássicos e apenas dois exemplos de frases que ele "mitou" em seus filmes. Por isso eu resolvi dar uma chance e assistir “O último desafio”, uma produção com um enredo caricato mas com uma ação bem típica de faroestes e longas de ação.




O filme nos apresenta Arnold Schwarzenegger no papel de um xerife em uma pequena cidadezinha do Texas que tem de enfrentar um poderoso traficante, que está fugindo da policia em um carro de corrida poderoso que ninguém consegue deter. É claro que o xerifão não tem muitas opções de defesa, afinal possui poucos encarregados e não pode contar com a ajuda de ninguém fora da cidade, pois estão todos longe demais para chegar lá a tempo.




O tom do filme é bem típico dos anos 1980. Com várias piadinhas e muitos tiros e explosões, as falas do vovô Schwarzenegger são as melhores, e a sua trupe de ajudantes, que conta com os alívios cômicos Luis Guzmán e Johnny Knoxville, só fazem a trama ficar mais interessante. Mas claro que tem alguns atores querendo “atuar” como Jaimie Alexander, Rodrigo “Fiz Novela da Globo” Santoro e Forest Whitaker (representante da escola Faço Tudo Pela Grana que conta com alunos como Nicolas Cage e Samuel L Jackson).




Depois de toda essa zoação minha com certeza vocês devem estar achando que vou falar que o filme é uma porcaria né? Bem tenho que admitir que ele não vai ganhar um Oscar esse ano e nem estará na minha lista de melhores de 2013, mas com certeza é um longa justo que entrega o que promete e diverte muito. A minha dica é que você junte um bando de amigos e passe a tarde relembrando as perseguições absurdas da sua infância e as tentativas do Schwarzenegger de imitar o Clint Eastwood.


Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Meu namorado é um zumbi (2012)

Quem viu o trailer do filme com certeza deve ter achado que era uma versão zumbi do odiado “Crepúsculo”, porém, com um pouco mais de atenção você pode perceber elementos que deixam o filme muito mais parecido com comédias como “Todo mundo quase morto” e “Fido”.




O longa apresenta a história de R (Nicholas Hoult), um zumbi pensante que se apaixona por uma jovem após comer o cérebro do namorado dela, (é isso mesmo que você leu), e a partir daí a consciência dele começa a voltar e ele começa a ter atitudes mais humanas. Não bastasse isso, o seu comportamento começa a mudar todos os mortos-vivos a sua volta, deixando a relação dele com a garota (interpretada pela bela Teresa Palmer) uma espécie de Romeu e Julieta do terror.




É duro colocar o filme em algum gênero, pois ele tem elementos de terror, comédia e no final ele assume um tom romântico que acaba deixando a história mais doce do que merecia, e exagerando nisso.




No final o resultado desse amalgama de situações é um filme interessante que acaba não agradando muitos, pois não tem posicionamento, ficando com um pé em cada gênero, o que não atrapalhou tanto na história, mas também não a deixou melhor.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - O Riso dos outros (2012)

Até onde uma piada é engraçada? Qual a diferença entre rir do que é engraçado e rir do bullying? O documentário “O riso dos outros” é uma tentativa de mostrar os contornos do humor no Brasil em meio a essa onda do “politicamente correto” e aquela questão de até aonde o humor deve ir e onde deve parar.




Recheado de comediantes de stand-up e importantes figuras como o deputado Jean Wyllis, homossexual assumido e um dos maiores representantes das minorias no congresso, o que deixa o documentário bem mais interessante é sempre apresentar as visões dos dois lados.




Outro ponto interessante é que não existe aquela necessidade de fazer quem está assistindo escolher uma posição, você pode assistir tranquilamente sem se sentir pressionado ou iludido pelo que está passando.




Fica aqui então a dica: se você gosta de humor e quer se inteirar um pouco sobre as polêmicas que o cercam, e ainda o atual momento dele no Brasil, cabe muito bem assistir esse documentário superinteressante e que vale a pena.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Os Penetras (2012)

Quando fui assistir “Os Penetras” automaticamente fiz aquela associação que 90% das pessoas fizeram ao ver a capa do filme: que ele era uma cópia da versão americana que se chama “Penetras Bom de Bico”. Já aviso que os dois filmes não tem nada a ver um com outro.




“Os Penetras” é muito ruim, a história não se desenvolve e a dupla Marcelo Adnet e Eduardo Sterblitch não tem a química que eu esperava. Se sozinhos, eles conseguem fazer a gente sorrir um pouco, juntos, acabam se tornando chatos e sem nenhuma graça. Eu não ri em momento nenhum e achei além de tudo o roteiro do longa fraco e bem obvio.




As piadas são todas bobinhas, a participação da Susana Vieira e do Miele são totalmente descartáveis, e a personagem da Mariana Ximenes não funciona tão bem no papel de garota fatal, ficando pouco tempo na tela para se desenvolver.

Quem é fã de um dos dois e vai arriscar, talvez só vá gostar dos erros de gravação a única parte com um pouco de graça no filme, e mesmo assim não vale a quase uma hora e meia de duração.





Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 5 de novembro de 2013

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PINGANDO ÓLEO - Thor: O mundo Sombrio (2013)

Devo dizer que não sou fã do primeiro longa do Thor, achei bem mediano. Na primeira vez que assisti até me empolguei, mas depois, com um olhar mais atento, acabei por perceber furos no roteiro e uma história fraca, sem desenvolvimento adequado dos personagens. Talvez por isso, ao assistir a continuação, esperava o mesmo tom infantil e um roteiro bem básico, mas quebrei a cara.




A trama do filme segue praticamente após “Vingadores” com Thor (Chris Hemsworth) chegando a Asgard com Loki (Tom Hiddleston), após tomar um discurso homérico de Odin (Anthony Hopkins) o Deus da Trapaça é preso, sendo ignorado por quase todos os seus parentes, recebendo somente atenção de sua mãe Frigga (Rene Russo). Paralelo a isso na terra, Jane Foste (Natalie Portman) tenta de todas as formas esquecer Thor. Porém, como era de se esperar, o destino acaba novamente unindo o caminho dos dois por meio de Malekith, o Maldito (Christopher Eccleston).




É impressionante como o diretor Alan Taylor, mais conhecido pela série Game of Thrones, soube dar um ritmo novo à história. A relação de Thor com os outros personagens, que antes parecia tão vazia, agora ganhou um ar mais natural. Vale ainda destacar o laço fraternal com Loki: se no primeiro filme o vilão se escondia em uma máscara de bondade, aqui ele se assemelha a um anti-herói e facilmente rouba as cenas em que aparece, inclusive o momento mais cômico do longa é dele, quando faz uma piada com outro Vingador famoso.




Resumindo: “Thor – O mundo sombrio” conseguiu ser melhor que o primeiro filme e deixou a história do Deus do Trovão bem mais legal. Vale ainda destacar a primeira cena pós credito, que nos apresenta ao que vem por aí nos filmes da Marvel. A segunda cena é mais descartável, mas fecha a trama de uma maneira mais bonitinha.



Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Westworld (1973)

Assistir um filme antigo pode guardar algumas surpresas, a maior que encontrei em “Westworld” é a tecnologia. É surpreendente alguns conceitos usados no filme, como vírus e as funções que os robôs possuem, são coisas que ainda estavam engatinhando em 1973.




A trama é bem interessante e lembra um pouco “Parque dos Dinossauros” com aquele conceito de um parque inovador, que aposta no entretenimento através de visitas a mundos medievais, romanos e o faroeste.




Outro filme que cabe bem aqui para comparar é “O Albergue”, que também explora o entretenimento mais macabro. Aqui sentimos até um pouco de repulsa com a forma como os ricos que vão ao parque encaram os robôs em especial em relação ao sexo.

No elenco, o destaque maior fica por conta do grande Yul Brynner, que alcançou fama no gênero faroeste por conta de “Sete Homens e um Destino” e que se destaca aqui em um papel semelhante ao Exterminador do Futuro.




Eu gostei muito do longa e recomendo para os amantes de ficção científica, a única coisa que estraga um pouco é o final, que na minha opinião não dá um desfecho tão legal, mas mesmo assim não chega a destruir o filme.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 2 de novembro de 2013

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FRITOS NA HORA - Star Trek – Além da Escuridão (2013)

Star Trek é para mim um dos exemplos de franquia que soube se reinventar. A solução dada para a volta dos oficiais da Enterprise no primeiro longa é brilhante, os roteiristas souberam utilizar toda a mitologia da franquia a favor deles e ainda permitir a presença de ícones da série original nessa nossa trama.




A história do filme nos apresenta uma nova e maior ameaça à tripulação da Enterprise, que tem de lidar ainda com a imprudência do seu capitão e com as brigas internas que assolam os membros da nave.




Devo confessar que esse segundo filme é um dos melhores de ação que vi em 2013, pois um grande antagonista colabora e muito para fortalecer uma história, nesse caso o talentoso Benedict Cumberbatch. Ainda falando do elenco, a forma como todos os personagens tiveram seu tempo de tela e sua importância foi outra característica interessante do longa, afinal do Scotty (Simon Pegg), passando por Bones(Karl Urban) até chegar a Kirk (Chris Pine) e Spock (Zachary Quinto), todo mundo colaborou com a construção da trama.




Para quem busca um grande filme de ação bem misturado à ficção cientifica, fica a recomendação para assistir esse Star Trek, que é um dos longas mais interessantes desse ano. Vale destacar o lado fã de spoiler do Spock, que adora saber o que vai acontecer no futuro.

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Compliance (2012

Até que ponto vale obedecer alguém? Essa é a grande questão que cerca “Compliance”, um drama baseado em fatos reais que faz o estômago de qualquer um revirar.




Na história, uma simples funcionária de um “fast-food imaginário”, que você pode descobrir qual no Google (#ficadica), é acusada de roubo, depois que um policial liga para a gerente da lanchonete e pede que ela vá obedecendo suas ordens para colaborar com a policia. O que ocorre é que a cada momento as ordens ficam mais bizarras e ninguém questiona a voz por trás do telefone e a humilhação com a pobre moça parece não ter fim.




Nem preciso dizer que a situação toda é tremendamente bizarra, e que muitas pessoas podem achar um absurdo como a história transcorreu, mas é um fato que existem pessoas que só sabem seguir ordens e em troca de elogios continuam agindo como se estivessem com a razão enquanto cometem atos absurdos - o maior exemplo disso é a Alemanha Nazista, que encontrou muitos partidários por conta de pessoas com pensamento semelhante a este.




Eu recomendo o filme, que pode ser encarado como um drama, mas que tem doses de suspense angustiante. Para quem ficou curioso, aviso que a gerente em questão foi demitida da empresa e presa, sendo que logo depois recebeu uma indenização de 1 milhão de dólares por alegar que não havia sido treinada para situações como a que passou, já a funcionária também processou a famosa rede de lanchonetes em 6 milhões de dólares.


Escrito por Fábio Campos