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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

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TOP PASTEL - Clichês dos filmes de terror

Hoje é dia das bruxas e provavelmente você vai assistir a um filme de horror, esperando homenagear essa data americanizada, que nós brasileiros adotamos, para ajudar você a identificar se está realmente vendo um filme de terror vamos identificar alguns clichês que você pode identificar e vão lhe ajudar:


1 – Um mal antigo é despertado:

É aquela velha história uma antiga maldição é despertada e acaba surgindo uma criatura maléfica ou mesmo coisas ruins acontecem. Exemplos: Hellraiser, Evil Dead, Cemitério Maldito, Segredo da Cabana, A profecia e Mestre dos Desejos.





2 – Um psicopata com história perturbada


Aqui o clichê é ligar o passado do personagem a algo bizarro, ele pode ter sido torturado pela família quando pequeno ter nascido de alguma maneira não convencional e coisas assim. Exemplos: A Hora do Pesadelo, Carrie: A estranha, Hallowen e Sexta-Feira 13.




3 – Personagem Possuído.


O velho recurso de fazer alguém ser possuído por uma entidade maligna, ai o cara começa a pensar e matar a família. Exemplos: Horror em Amityville, O Iluminado, O exorcista, A filha do mal e Possuídos.




4. Uma doença misteriosa que vira epidemia


Essa aqui vez ou outra serve como explicação para o surgimento de zumbis, às vezes tentam fazer algo mais brutal com a doença matando logo de cara e de maneira bem nojenta. Exemplos: REC, Cabana do Inferno e Extermínio.




5. Brinquedos ou Bonecos amaldiçoados


Todo mundo se lembra daquela lenda urbana do boneco do Fofão ou da boneca da Xuxa, acho que por conta de histórias assim, que surgiu esse clichê. Exemplos: Chucky e Mestre dos Brinquedos.




6. Local Mal Assombrado


Não vão naquele local coisas ruins acontecem lá, mas mesmo assim um pessoal vai, e um por um vão todos morrendo, com certeza você já viu isso antes, esse é um dos clichês mais básicos dos filmes de terror, colocar várias pessoas e um local cheio de fantasmas ou espíritos e deixar o sangue rolar. Exemplos: 1408, O Orfanato, O Despertar, Poltergeist – O Fenômeno, Apartamento 143 e A Espinha do Diabo.




7. As seitas ou grupo de pessoas demoníacas


É sempre assustador ver um grupo de pessoas agindo em prol de mal maior, com certeza a ideia é bom, e por isso foi usadas várias e várias vezes em diversos filmes. Exemplos: A colheita Maldita, O bebê de Rosemery, O Homem de Palha e O ultimo exorcismo.




8. Os seres sobrenaturais


Essa aqui é ate maldade, afinal quando falta um elemento para um filme de terror, que melhor solução do que colocar vampiros, lobisomens ou múmias, todos eles são figuras clássicas e já fazem parte do imaginário das pessoas. Exemplos: Nosferatu, Grito de Horror, Bala de Prata, 30 dias de Noite e Deixe Ela Entrar.




Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 29 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Dragon Ball – A batalha dos Deuses (2013)

Não sou daqueles fãs de anime, conheço um pouco de alguns que acompanhei na minha infância. Adorava por exemplo “Cavaleiros do Zodíaco” e assisti "Dragon Ball Z" quando estava na modinha... fui até o final e as vezes quando está passando um episódio vejo também.




Esse ano com muita pompa e diversos sites cobrindo e divulgando com exaustão, foi lançado “Dragon Ball – A batalha dos Deuses”, uma maneira de fazer o pessoal relembrar do Goku, Vegeta, Bulma e seus amigos, e é claro que eu não podia perder a oportunidade de matar a saudade dessa galera e ver se a lei dos anos não fez minha opinião mudar sobre o desenho.



Devo dizer que foi engraçado como conseguiram enfiar quase todos os personagens possíveis na história, até da infância do Goku tinha gente. E olha que se contar tudo que houve na sagas do período Z é gente pra caramba. Pois bem, sem mais delongas, devo dizer que gostei em partes do anime, tem várias coisas bobinhas, como o próprio vilão que lembra um pouco o jeito bonachão do Majin Boo.




Passa longe do recalque de inimigos mais legais como Freeza e Cell que tinham uma áurea de maldade muito boas.


Não bastasse isso, toda a trama parece um daqueles episódios bobinhos que vinham antes de uma saga começar.




Não sei dizer se Dragon Ball perdeu o efeito de me interessar ou se essa animação foi muito fraquinha, mas devo dizer que com certeza essa tentativa de retorno foi bem abaixo do que eu esperava. Queria algo com mais violência e com cenas de lutas mais interessantes, sem historinhas que só atrapalham a mitologia da série e criam situações que perdem a graça rapidinho.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Rei Arthur (2004)

Demorei para ver esse filme que é de 2004, achei que era mais do mesmo em relação ao nobre rei mitológico, porém, me surpreendi com uma abordagem adulta e mais verossímil do que pode ter criado a lenda do Rei Arthur.





A trama, além de muito interessante, com doses de violência que lembram a excelente série “Vikings” que já falei por aqui, se desenvolve muito bem sem tentar focar demais na relação entre Arthur (Clive Owen), Lancelot (Ioan Gruffudd) e Guinevere (Keira Knightley). Para quem já leu algo sobre esse assunto ou viu filmes relacionados, sabe que essa é a receita mais simples para contar a história, porém, o filme não focou tanto nisso e deu mais destaque para a dualidade das decisões de Arthur, que foi visto em uma versão mais humana, cometendo erros e pagando por eles.





Escrito por Fábio Campos
No elenco ainda temos ótimos atores como o nossos queridos Mads Mikkelsen e Hugh Dancy, ambos protagonistas da série “Hannibal”. Vale lembrar ainda de Ray Stevenson, que se destacou em “Roma” e que novamente entrega um personagem muito legal, para mim uma das cenas mais legais do filme.




Se você é fã de Guerra dos Tronos, Gladiador, Robin Hood ou séries com esse tom mais medieval vai adorar esse filme.

domingo, 27 de outubro de 2013

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MASSA DE PASTEL - James Brolin e seu filho desaparecido

Fazia tempos que não conseguia achar conteúdo novo para a sessão Massa de Pastel aqui do blog não está tão fácil inovar ao encontrar atores tão parecidos então esse final de semana enquanto assistia Westworld (não conhece? Logo surge a resenha aqui) me deparei com um James Brolin, que é pai do ator Josh Brolin (Gonnies e Oldboy) pois bem devem estar pensando que fui no obvio e fiz a comparação entre o pai e o filho não é? Pois é pessoal vocês erram, deem uma olhada nos dois aqui embaixo.


James Brolin




Josh Brolin




Sendo justo os dois até que são parecidos né? Porém nada se compara ao filho desaparecido dos dois o nosso querido Batman: Christian Bale que é praticamente uma cópia do Sr. Brolin Senior, to certo?






sábado, 26 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Eu queria ter a sua vida (2011)

Ryan Reynolds está cada vez mais próximo para mim de entrar na escala Adam Sandler de ódio para definir seus filmes, não bastasse a canastrice evidente dele, e que por mais que ele tente nunca perde, ainda me incomoda essa necessidade de mostrar um lado engraçado dele, para pelo menos emplacar como astro de comédia, coisa que ele também não é.




Em “Eu queria ter a sua vida”, uma pausa para comentar: Que tradução porcaria foi essa? Sério mesmo? Não podia ter caprichado mais? Voltando ao assunto o filme tem aquele conceito super original de pessoas trocando de corpo, afinal quantas vezes já vimos isso? Acho que umas 40 né? Só falta me dizer que no final eles percebem que sempre quiseram ser eles mesmo e não precisam trocar de corpo para ter uma vida melhor. Putz contei o final, foi mal ai galera mas falar o clichê foi mais forte do que eu.





Eu só tenho a destacar que nem a inserção gratuita da Olivia Wilde de top, ajudou muito no filme, também não ajudou ver Leslie Mann toda nua, só deixou o filme mais perto de uma pornochanchada, uma pena é ver o Jason Bateman que parece ser um ator interessante se aventurando nessa furada.




Só vale a pena se você gosta daquelas comédias bobinhas, que tentam se tornar melhores através de peitos e palavrões é uma pena que não deu certo.



Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Dia dos Mortos (1985)

George Romero sempre foi um fanfarrão, seus filmes de “zumbis” sempre foram a máscara para duras críticas à sociedade. Se o seu primeiro longa do gênero era cheio de referências ao preconceito, “Dia dos Mortos” é mais claustrofóbico. Se encosta nos preceitos que temos da sociedade, autoridades, ciência e as pessoas comuns, todas jogadas em uma sala e tendo que conviver entre si.




“Dia dos Mortos” mostra um mundo repleto de zumbis, no qual um pequeno grupo de pessoas, composto por membros do exercito, cientistas, e civis tem que conviver, e cada pessoa busca uma forma de sobreviver, seja em sociedade ou psicologicamente.




Não vou só destacar os elogios, na trama, os efeitos especiais são fracos, alguns zumbis convencem e outros ficam parecendo somente pessoas pintadas de verde. Além disso, as relações entre os personagens é muito fraca, o filme parece ter sido picotado e por diversos momentos ele fica até cômico, em especial nas cenas do “médico louco”.




Para quem é fã do gênero e não se importa em ignorar os efeitos especiais ruins, serve para sentir o clima de tensão que o longa passa ou mesmo entender um pouco sobre a critica a sociedade que o filme faz.


Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Memorias de um Assassino (2003)

Os coreanos cada vez mais ganham meu respeito. Os filmes deles não têm muitos efeitos especiais, a violência está ali, mas ela só interage com a trama e não chega a ser uma personagem. Os roteiros então, são cheios de reviravoltas e parecem repletos de simbolismo e cenas que aos poucos vão alimentando a história.




Memórias de um Assassino” não foge dessa receita, brilhantemente dirigido por Joon-ho Bong, conhecido pelo parado “Mother”, aqui conseguiu surpreender e criar um núcleo repleto de personagens interessantes. O detetive interpretado por Kang-ho Song, é um exemplo: ele, que afirma ter o poder de descobrir o crime das pessoas através dos olhos e ele tem um parceiro que é um policial agressivo e ignorante adepto de espancar prisioneiros. Em contraponto, a essa dupla quase cartunesca, surge um detetive da capital que é bem mais capaz e que leva o seu trabalho muito a sério.




Ao longo da história vamos acompanhando um crime brutal cometido por um serial killer que sempre gosta de matar mulheres em dias de chuva. Não vou entrar muito na história para evitar spoiler, mas devo salientar que o filme não é daqueles que entrega todas as respostas. Ele começa e termina deixando quem está assistindo com uma ligeira sensação de que algo está faltando.




Recomendo muito para quem adora um bom filme policial e também para os amantes dos longas orientais, que com certeza vão encontrar uma ótima pedida em “Memórias de um Assassino”.


Escrito por Fábio Campos

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Mistérios da Carne (2004)

A polêmica pode promover um filme? Bem, não sei se estraga, mas as pessoas tentam fazer com que sim. Um exemplo disso são longas como “Centopeia Humana” e “A Serbian Movie” dois longas de enredo fraco que se sustentam pela polêmica.




Mistérios da Carne” não nasce polêmico por oferecer o grotesco, mas, por nos apontar o que se esconde por trás do mundo da pedofilia, o longa mostra dois garotos que quando pequenos foram abusados sexualmente, um interpretado por um estreante Joseph Gordon-Levitt ,que acaba se tornando homossexual e garoto de programa, e o outro interpretado por Brady Corbet que cria uma história fantasiosa para tentar esconder o trauma que sofreu.




O filme em si não tem uma história muito boa. Se apoia no talento do jovem Gordon-Levitt, e se torna mais forte quando desenvolve mais o passado dos seus protagonistas. É no mínimo repugnante as cenas nas quais são descritas os abusos que os meninos passaram. Um bom filme para quem quer se chocar, mais uma péssima opção para assistir em família.





Escrito por Fábio Campos

terça-feira, 22 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Código de Honra (2011)

Eu sou fã de filmes com advogados e aqueles casos em que no último minuto o personagem principal tem uma sacada ao estilo “House” e resolve o caso. Quando comecei a assistir “Código de Honra” achei que ia ser mais um filme assim.




É claro que o protagonista não ajudava muito, assistir o marombado do ChrisCapitão AméricaEvans interpretando um advogado, mesmo que viciado, é meio estranho, afinal, ele é bem limitado como ator e não passa seriedade alguma no papel.




O filme baseado em fatos reais relata a história de uma enfermeira que foi infectada com HIV após contato com uma agulha infectada no hospital. Buscando ajudar outras pessoas, ela contrata uma firma de advocacia para ajudar a quebrar o cartel que uma empresa de suplementos hospitalares criou nos hospitais de todo país e que não permitem a entrada no mercado de uma seringa mais segura e que pode prevenir acidentes como o que aconteceu com ela. Para quem se interessou tem uma matéria bem legal aqui.





Em resumo o longa é bem interessante e acrescenta muito para quem sempre foi curioso sobre como funcionam as seringas e como elas evoluíram ao longo dos anos. O que estraga um pouco o filme é a tentativa de querer criar um mártir com o personagem do Evans, que na verdade era um advogado displicente e viciado.


Escrito por Fábio Campos

domingo, 20 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Jardineiro Fiel (2005)

Que as empresas fazem as coisas sempre buscando algo em troca não é uma novidade. Aprendi algum tempo no curso de Pós-Graduação, que não vivemos num mundo de magia em que as empresas contribuem para a sociedade sem ganhar algo em troca, porém, existe um limite para essa relação, um ponto em que as empresas deixam de contribuir e se tornam parasitas que usam as pessoas e depois as descartam.




O Jardineiro Fiel” é um exemplo tenebroso que usa a “distante África” como pano de fundo para mostrar como uma inescrupulosa empresa farmacêutica explora a população usando como disfarça a nobre intenção de ajudar a combater as doenças do país, quando na verdade está testando medicamentos em mulheres e crianças.




Sempre que vejo essa relação dos governos com essas ações deploráveis, me assusto. São vários os filmes que apontam o lado podre da ONU dos EUA e Inglaterra, que parecem sempre se vender como defensores do mundo mas que na verdade tapam os olhos quando lhes interessa.




Achei o longa interessante, porém muito confuso em certos momentos. Por ser um tema delicado, as idas e vindas no tempo dos personagens principais confundiam um pouco na hora de compreender o todo da história. O seu desfecho é muito triste, e acho que ele queria atingir alguém, mas faltou mirar no alvo certo, ficou só uma insinuação sem apontar no rosto de ninguém. Talvez se tivesse um pouco mais de coragem para pelo menos falar no final alguns dados sobre a situação dos laboratórios na África daria um pouco mais de protesto a situação.


Escrito por Fábio Campos

sábado, 19 de outubro de 2013

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

PASTEL DELIVERY - House of Cards (1º temporada)

Kevin Spacey é um grande ator, meu trabalho preferido dele é em “Os Suspeitos” em que ele consegue desenvolver um dos melhores personagens da história do cinema, (ao contrário da maioria, que o prefere em “Beleza Americana”).




Por isso, mesmo após uma maratona de “Breaking Bad”, me senti na obrigação de assistir “House of Cards”. Queria muito ver como o ator se sairia no papel de um politico sem escrúpulos e não me decepcionei.




Para quem não conhece a série, ela acompanha a vida do deputado Frank Underwood (Kevin Spacey) uma espécie de líder do congresso democrata (uma surpresa, afinal os vilões são sempre republicanos). Logo no primeiro episódio o presidente eleito com o apoio dele, dá uma mancada com Frank, que acaba descobrindo uma forma brilhante de se vingar e ainda ganhar créditos na Casa Branca.

A série em si é muito boa e lembra muito o excelente filme “Tudo pelo Poder”. Não bastasse o personagem central que é muito interessante, temos um elenco de apoio com duas excelentes atrizes: uma é a esposa de Frank, a esposa “perfeita” Claire (Robin Wright) e a outra é a jornalista ambiciosa Zoe (Kate Mara). Não bastasse esse trio de peso ainda temos o inocente Peter Russo (Corey Stoll) um deputado cheio de problemas que acaba se envolvendo nas tramoias de Frank.





Quem gostou de “Damages”, que foi muito boa nas primeiras temporadas, com certeza vai gostar de “House of Cards”. Para quem ainda adora esse jogo de poder que existe na politica e quer entender um pouco mais sobre como isso funciona fica a dica de uma série brilhante, que tem tudo para entregar uma segunda temporada ainda mais brilhante.

Escrito por Fábio Campos

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Cargo (2009)

Cargo é um filme complicado, não por não estar no circuito de cinema norte americano, mas tem algo nele que causa estranheza. A história não é excepcional, tem um pouco de “Solaris”, uma pitada de “Alien” e uma costura de “Matrix”: tudo para criar uma história interessante. Mas um ritmo muito arrastado, nos afasta dos protagonistas.





A trama gira em torno da tripulação de uma nave cargueira que tem a missão de enviar uma encomenda a um planeta distante, sendo que parte da tripulação fica hibernando durante o trajeto. Porém, como nem tudo é maravilha, começam a acontecer sabotagens na nave que resultam em um jogo de “gato e rato” para descobrir quais segredos a tripulação esconde e quem está falando a verdade.




Devo dizer que para um longa de ficção cientifica da Suiça o filme tem ótimos efeitos, o duro é que a trama na ânsia de ser cerebral demais, acaba ficando um pouco chatinha. Nada que estrague o resultado final, mas que com certeza deve ter afastado muitas pessoas que resolveram dar uma chance ao filme.




Escrito por Fábio Campos

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

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FRITOS NA HORA - Se a minha cama voasse (1971)

Adoro a “A Fantástica Fábrica de Chocolate”, talvez por isso contrariando a longa lista de filmes que tinha para ver, eu resolvi dar uma chance a esse clássico da Disney, que tem uma pitada de Harry Potter com uma mistura de “A Feiticeira”.




No filme somos apresentados a Miss Price (interpretada pela já velha Angela Lansbury) uma senhora muito a frente do seu tempo, que tem hábitos um tanto quanto diferentes e acaba sendo encarregada de cuidar de três crianças órfãs. Claro que no início a relação entre eles é bem conflituosa, mas quando o lado mágico dela aparece, a relação com as crianças cresce e a história se desenvolve.

Devo dizer que o longa tem toda aquela magia que os filmes da Disney tinham na época e que hoje se tornaram sinônimos de coisa caricata. Mas que funcionavam, e para mim, funcionam muito bem!




Devo dizer que adorei as canções e a interação entre os personagens e o mundo desenhos é muito legal, apesar de ter todo aquele efeito que agora já está defasado, ainda deixa aquela sensação de nostalgia.




Quem deseja matar a saudade de uma época que não volta mais, ou daqueles longas da sessão da tarde que nunca mais veremos, vale a pena conferir este clássico.
Se prepare para muita dança, música e diversão e é claro não podiam faltar os nazistas (os melhores antagonistas de qualquer filme) que aqui novamente fazem o papel de vilões da histórias.


Escrito por Fábio Campos

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Posted by Pasteleiro On 14:16 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Kick-Ass 2 (2013)

Com “Kick-Ass” fiz um caminho inverso do que estou acostumado a fazer. Geralmente leio a HQ, e depois vejo o filme. Como Mark Millar fez a HQ meio que independente acabei vendo o filme e me interessando pela HQ depois, o que deixou o filme com aquela sensação boa de que tinha uma boa história e as doses certas de violência. Foi como se Quentin Tarantino tivesse dirigido o filme.





A continuação, “Kick-Ass 2”, eu assisti já sabendo o que esperar e o que cobrar, talvez por isso não tenha sido tão impressionte como no primeiro, queria muito ver a personificação de vilões como a “Mãe Rússia” e do “Coronel Estrelas”. Esse último interpretado por Jim Carey, que está muito bem no papel, mas um pouco antes da estreia do filme, quis fazer graça de ser politicamente correto e ficou criticando a violência do filme. Uma dica para os seus próximos filmes, Sr. Carey, é ler o roteiro, isso ajuda algumas vezes. Vai saber se na próxima ele não acaba em um pornô né?




Mudando da zoeira para o filme, a violência continua lá. O bombado e caçador de milfs Aaron Taylor-Johnson retorna ao seu papel principal como Kick Ass, que para mim deixou de ter a cara de nerd, e agora parece um bombado de óculos. Mas isso é caracterização, vamos ignorar né?

Continuando, o divertido Christopher Mintz-Plasse retorna como o vilão “MotherFuker” (deviam ter chamado o Samuel L. Jackson para o filme né?). Completando o cast temos a última mas não menos essencial Chloë Grace Moretz como a mortal Hit-Girl.




A trama deste longa acompanha o surgimento dos primeiros vilões. Se no primeiro filme os heróis surgem, nesse é a vez dos vilões aparecerem. E o fazem de maneira triunfal, claro que muitas cenas do quadrinho (como as que envolviam estupro e violência contra animais) foram cortadas, deixando o filme com um tom de humor negro mais ao estilo “Jack-Ass”. Fica aqui uma dica para quem gostou do primeiro ou quer um bom longa de humor negro.Atenção para uma cena no final também.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

PASTEL DELIVERY - Uma semana de Breaking Bad (COM SPOILER)

Antes de começar a falar da série, tenho que confessar que tinha visto seu primeiro episódio há uns 3 anos trás e achei legal, mas acabou passando, por isso quando vi todo mundo elogiando resolvi que era hora de retomar e assistir tudo novamente. Já tinha tido uma experiência “binge” (como os americanos chamam esse hábito de assistir vários episódios de uma série de uma vez só), porém nunca em um tempo tão curto, afinal quando resolvi assistir todos os episódios faltavam somente dois para o final da série, por isso, durante quase duas semanas eu passei noites e manhãs de sábados e domingo assistindo a “Breaking Bad”. Sobre essa situação é engraçado como os momentos legais da série são um pouco perdidos, pois eu não tinha aquela expectativa, terminava um já emendava outro e não havia aquela tensão tão boa, que só fui sentir no último episódio, o qual tive de esperar 12 horas para poder assistir e acompanhar o encerramento brilhante dessa grande série.




Agora falando um pouco sobre a série em si, devo dizer que a forma como ela é contada, seguindo uma sequência perfeita de tempo, foi um enorme acerto. Todo o processo de “monstrificação” do protagonista que durou, no universo da série, praticamente dois anos, mas que para quem acompanhava foram longos 5 anos, criava a cada final de temporada uma expectativa enorme.

Devo elogiar ainda a escolha do cast, sinceramente adorava o ator Bryan Cranston como o Al em “Malcom in the Middle” lembrava também das suas participações em “Seinfield” sempre em papeis cômicos, talvez por isso logo de cara sentisse simpatia pelo seu Walt White, um loser, que aos poucos se torna um perigoso elemento da sociedade. É claro que uma boa série não pode depender só do protagonista, é necessário um elenco muito bom e “Breaking Bad” se saiu muito bem nesse quesito, ou alguém acha que a “certinha” Skyler ficaria bem interpretada por outra atriz que não a talentosa “Anna Gunn”, ou mesmo que alguém faria um Walt Jr melhor que RJ Mitte. Ainda não podemos esquecer da Betsy Brandt e do Dean Norris, dois atores que cresceram e muito ao longo da temporada




Partindo agora para o lado dos bandidos tivemos o brilhante Aaron Paul, que nos apresentou Jesse Pinkman, o drogado mais azarado das séries.

Nessas cinco temporadas foram tantos personagens interessantes, é difícil não citar Giancarlo Esposito um ator genérico do Obama, que mostrou que os melhores bandidos são aqueles que se escondem entre nós. Tivemos também Jonathan Banks como o experiente capanga Mike que se mostrou bem mais humano que seus patrões, e o cruel Tio Salamanca (Mark Margolis) e seu irritante DING DING, e por final e não menos importante o advogado picareta Saul Goodman (Bob Odenkirk) um dos meus personagens preferidos na série e que vai ganhar um Spin-off.




Resumindo, Breaking Bad é uma série assim como “Sopranos” e “A sete palmos” que foram tão boas que quase não é possível lembrar-se de episódios ruins, e que serviu ainda para colocar Vince Gilligan no hall dos melhores criadores de séries. Sobre um final após somente 5 temporadas e com a série no auge, só devo dizer que é sempre bom ver como alguns sabem lidar com o sucesso, afinal “Dexter” e “Lost” são provas claras de nem sempre o que é bom dura para sempre.