“Piratas no Caribe” serviu para trazer as histórias dos piratas para muitas crianças que não conheciam esses lendários ladrões, que por anos assombram as águas, roubando e matando em troca de ouro. Claro que a versão da Disney é bem mais romantizada com os personagens mais suavizados e um final feliz garantido.
“A ilha do tesouro” é mais um longa que explora um pouco esses elementos tão singulares, contado de um ponto de vista que não abusa da fantasia e com um roteiro construído em cima das lendas sobre os tesouros que os piratas escondiam. O filme é baseado no livro de Robert Louis Stevenson, que também é o escritor do clássico “O médico e o Monstro”, essa não é a primeira versão dele para as telinhas, sendo já levado para o cinema e transformado em série em outras ocasiões.
A história é sobre Jim Hawkins (Toby Regbo) um garoto simples, filho do dono de uma hospedaria que acaba criando uma amizade com um ex-pirata e acabam descobrindo através de um mapa que existe uma ilha com uma grande quantidade de ouro enterrada, e resolve então, juntamente com seu amigo médico Dr. Livesey (Daniel Mays) partir em busca do tesouro. O que ele não contava é que teriam de enfrentar a ganância de um nobre inglês e ainda outros piratas que estavam atrás do mapa, liderados pelo cruel John Silver (Eddie Izzard).
O filme é extenso, porque foi produzido como uma minissérie então são quase três horas de duração, mas a história tem um ritmo tão bom e cheio de reviravoltas e situações que nem percebe-se o tempo. Vale destacar a brilhante caracterização de Eddie Izzard que eu conhecia da série “Richies”, ele de fato parece um pirata e o jeito como ele fala deixa claro que ele é um ser humano manipulador.
Vale a pena para quem está atrás de um bom filme de aventura, em especial se gosta de piratas. Mas já aviso que a história do longa é mais crua sem tantos floreios e cenas bonitas como os filmes da criadora do Mickey costumam ter.
Escrito por Fábio Campos
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