É bom se surpreender com um filme quando se espera pouco dele. A capa e a sinopse de “Frank e o Robô” descrevendo a história como a relação entre um ex-ladrão e um robô é no mínimo bizarra e me deixou receoso se o longa era para ser levado a sério ou era mais uma coisa trash. O que salvou um pouco essa primeira impressão é a presença de Frank Langella como protagonista, ele é aquele tipo de ator que raramente faz filmes ruins.
Agora que falei um pouco do que esperava, vou dizer o que encontrei: a história da relação entre o ex-ladrão, que tem problemas de memória, e o robô serviçal, com visual bem simples, é bem interessante, e é desenvolvida de maneira eficiente ao longo da trama. Fora isso o filme pode ser visto através de várias metáforas que deixam a história ainda mais bonita.
Eu confesso que gostei do filme e acho que ele consegue fazer um bom roteiro que trabalha com elementos bem convergentes em um tempo relativamente curto, estou falando de algo em torno de uma hora e meia de duração.
Para quem gosta de dramas estilo “Peixe Grande” ou mesmo “Aventuras de PI” como eu, só que com um pé um pouco mais na realidade, com certeza vai gostar dessa produção.
Escrito por Fábio Campos
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