Esse ano muitas séries tem apostado em psicopatas. Claro que o tema, se bem trabalhado, pode render um bom conteúdo, por exemplo Dexter, que até a 4° temporada foi uma das melhores séries do gênero. Este ano tivemos três apostas: primeiro a morna “The Following” que apostou em um elenco com Kevin Bacon, a segunda é “Bates Motel” que se baseou no clássico “Psicose” para contar a origem do psicopata Norman Bates e sua disfuncional família e a última é “Hannibal” que mesmo antes do fim da temporada para mim é a que mais tem potencial entre essas. Mas falarei disso com mais calma e em um post só para ela.
O post de hoje é dedica a “Bates Motel”, a série que tem como trama desenvolver a personalidade de um dos maiores psicopatas do cinema. Aqui ele é interpretado pelo nerd bizarro Freddie Highmore (ele foi o Charlie na Fantástica Fábrica de Chocolate), em questão de seleção de atores as escolhas foram perfeitas. Além da acertada escolha com a protagonista, a presença de Vera Farmiga como Norma, a mãe de Norman, com certeza é uma excelente opção.
Eu, particularmente, achei essa primeira temporada muito agitada, com muitas coisas acontecendo, além da cidade que eles escolheram para morar ser cheia de pessoas bizarras como o ex-proprietário do motel que eles compram. Existe uma plantação enorme de maconha, que tem como donos vários homens de negócios da cidade, não bastasse tudo isso, descobrimos ainda que Norman não é filho único, ele tem um irmão rebelde que aparece no meio da temporada e vem ser justamente o oposto do garoto bizarro. Além de tudo isso o início da série é uma coisa meio atemporal, eu particularmente demorei a localizar em que período a série se passava se no passado ou no presente, quem for assistir vai perceber o que estou dizendo logo no primeiro capítulo.
Em geral, essa primeira temporada fica com um saldo positivo por criar uma trama que não se foca somente em Norman, deixando sua mãe e seu irmão também com histórias interessantes, porém o seu ponto fraco talvez seja essa falta de atenção ao protagonista que em diversos momentos some na trama, parecendo apenas um coadjuvante.
Vale a pena assistir a primeira temporada, mas fica aqui uma ressalva para quem espera assistir uma história da origem do psicopata: você pode acabar não gostando, pois começa mostrando um Norman já nada normal. É bom avisar também que não é preciso assistir ao filme para ver a série.
Escrito por Fábio Campos
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