A eleição nos Estados Unidos é a que mais chama a atenção em todo o mundo. Várias pessoas se interessam mais por quem será o novo governante do país mais poderoso do planeta do que quem vai se eleger como prefeito da sua cidade ou governador do seu Estado.
O mais interessante em “Virada de Jogo” é ver os bastidores de uma eleição e a forma como foi escolhida Sarah Palin (a sensacional Juliane Moore) para ser vice-presidente, um momento digno das grandes estratégias políticas, que parece um grande acerto da campanha do John McCain (Ed Harris), mas que se mostra uma tremenda roubada quando descobrem que a simpática governadora do Alaska é uma mulher bem limitada sobre vários assuntos.
Além das atuações brilhantes da Juliane Moore e do Ed Harris, ainda temos Woody Harelson no papel de um consultor político que tenta salvar a campanha do fenômeno Obama, e também a Sarah Paulson como a assessora que percebe o grande erro na escolha de Palin.
Fazendo um paralelo com o Brasil, com certeza a escolha de Palin não teria tanto significado aqui, afinal o ex-presidente Lula não era um primor em política externa e tinha como base uma campanha mais populista, que se apoiava na sua figura como líder e na da sua equipe como solução.
O que mais impressiona é um filme com esse caráter, que praticamente destrói a imagem de Palin, ter sido feito e não ter criado um embaraço para os republicanos. Em certos momentos até o pessoal da campanha começa a temer a eleição de McCain e a possibilidade da despreparada Palin assumir o poder , uma situação no mínimo curiosa.
Escrito por Fábio Campos
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